domingo, setembro 30, 2007

Cerâmica Japonesa


Apesar de normalmente não ser muito de ir ver exposições de louça... tendo ido ao Museu Soares dos Reis e porque o bilhete também dava, lá fui ver a exposição de cerâmica japonesa...

À direita exemplo de cerâmica Kyoyaki porque só desta fixei o nome e fiquei com a imagem do belo e delicado
Fui à procura de mais informação que encontrei aqui :
A história da cerâmica Japonesa começa entre 10.000 a.C.e 300 a.C., período que ficou conhecido como Jomon, que significa padrão de corda. Esta cerâmica é rica em texturas, fascinante e intrigante. As figuras chamadas de Dogu são deste período.
PERÍODO YAYOI (Século III - século VI) Apresenta formas mais leves e decoração simples. Nota-se a primeira influencia da Korea. O nome Yayoi vem de uma área de Tóquio onde foram encontradas as primeiras peças, em 1885. A produção deste tipo de cerâmica tem seu fim no século VI. Nesta época, em que são introduzidos o ferro e o bronze, é também marcada pelo começo do cultivo do arroz. Durante este período eram construídos grandes túmulos ovais onde foram encontradas as figuras chamadas Haniwa. Tais figuras, de guerreiros, mulheres e animais, são primitivas, mas vigorosamente modeladas.
PERÍODO SUEKI (560 - 710) A cerâmica Japonesa começa a sofisticar-se a partir deste período, com o surgimento do torno e do forno anagama - que atingia temperaturas mais altas que as até então alcançadas. O período Sueki trouxe os primeiros esmaltes, que talvez tenha sido acidentais e que foram produzidos com o contacto das cinzas na superfície das peças.É neste período que os esmaltes verde, amarelo-caramelo e branco, chamados de sansai, foram usados sós ou combinados.O budismo nasce em 552 d.C.
PERÍODO NARA (710 - 784) As peças são esmaltadas no estilo Sansai. O Budismo floresce.
PERÍODO HEIAN (794 - 1192) Entre o período Nara e o Heian temos: a introdução da cerâmica Tokoname e Bizen; a chegada ao Japão do esmaltes celadon; técnicas vindas da Korea como o zogan ou Mishima; e o esmalte de cinzas torna-se mais popular do que o esmalte sansai.
PERÍODO KAMAKURA (1192 - 1333) As peças são decoradas com desenhos entalhados, impressos ou com aplicações em relevo. Novas seitas do budismo aparecem e, entre elas, o Zen Budismo. Surge a cerâmica de Shigaraki e o Bizen continua a desenvolver-se.
PERÍODO MUROMACHI (1333 - 1573) A cerâmica torna-se mais simples com a influência do Zen Budismo que se concentra na simplicidade rústica. Nesta época muitos fornos estavam em uso, os mais famosos sendo conhecidos como os Seis Centros de Cerâmica do Japão: Seto, Tokoname, Bizen, Tamba, Shigaraki e Echizen.
PERÍODO MOMOYAMA (1573 - 1603) Os utensílios para a cerimônia do chá (cha-no-yu) tornam-se mais populares. Os mestres desta cerimónia eram os juízes da estética e sua influência na cerâmica foi marcante. Nesta época a cerâmica de Bizen continua em alta. Surgem as cerâmicas Hagi, Iga, Karatsu, Takatori, Agano e Satsuma. E começam as cerâmicas de Mino: Shino, Oribe, Ki-Seto, e Setoguro. Raku, que significa prazer/felicidade, teve sua origem no período Momoyma, em Quioto. A dinastia Raku continua até hoje com o ceramista Raku Kichizaemon XV.
PERÍODO EDO (1603 - 1867)A porcelana aparece no início do século XVI com os estilos Imari, Ko-Kutani, Nabeshima, Kutani e Sometsuke. Começa o estilo Kyo-yaki. O forno noborigama substitui o forno anagama e as cerâmicas de Bizen e Mino entram em declínio.
PERÍODO MEIJI (1869 - 1912) A industrialização do Japão.
PERÍODO TAISHO (1912 - 1926) Primeira guerra mundial. Os ceramistas Kusube Yaichi (1897-1984), Kawai Kanjiro (1890-1966), e Hamada Shoji (1894-1978) são os artistas representativos deste período.
PERÍODO SHOWA (1926 - 1988) O movimento Mingei começa em 1926 quando grupos de artistas se reuniram para contestar os produtos industrializados. Em 1948 começa o movimento Sodeisha que contestou o conceito da funcionalidade na arte da cerâmica. Em 1948 começa o restabelecimento do forno anagama. Mingei significa a arte do povo.
PERÍODO HEISEI (1989) Iniciado em 1989, este período permanece até os dias actuais.

Gerardo Rueda Salaberry










Gerardo Rueda Salaberry (1926-1996) artista espanhol contemporâneo, esteve associado ao ao grupo de Cuenca, do qual faziam igualmente parte Fernando Zóbel e Gustavo Torner.
A sua trajectória abarca desde o cubismo, até ao neoconstrutivismo, tendo sido um dos pioneiros do informalismo em Espanha para regressar à abstracção geométrica (concebendo o neoconstrutivismo como movimento de "retorno a um certo classicismo na abstracção").
Para apreciar a sua obra é preciso ter em conta a matéria e a forma. Foi um artista meditativo e comedido na expressão, que se preocupa com o processo que conduz da matéria ao espírito através da arte.
Duma primeira fase, caracterizada por composições armoniosas de cores primárias e claras, passou para uma maior densidade nos pigmentos e para uma maior profundidade na cor, criando também pinturas brancas e cinza. Nos anos setenta, começou a utilizar outros materiais além da tela como a madeira, o papel, o metal...etc. Posteriormente e influenciado pela Pop-Arte começou a introduzir objectos da vida corrente como uma tábua de lavar. A introdução de elementos tirados da realidade quotidina lembra-nos que só temos de fixar-nos no que nos rodeia, nos objectos mais humildes para conseguirmos captar a grandeza da arte. "A pintura caminha para fora do quadro e aproxima-se da escultura", diz Bernardo Pinto de Almeida e a partir dos anos 60 Rueda dedica-se também à escultura.
Assume-se como um artista do equilíbrio e da harmonia que consegue com o seu talento converter em bela e transcendente a nossa realidade quotidiana.
(retirado no Google daqui e daqui)

sábado, setembro 29, 2007

Giueseppe Ungaretti - Deslumbro-me/de imenso

Há tempo que um poema que ouvi a um amigo me lembrava e me esquecia. Achei uma coincidência engraçada que reencontrando hoje o meu amigo, estivesse ele a criar um quadro no qual surgem esses versos.
É de Giuseppe Ungaretti, o poema chama-se Manhã e tem apenas dois versos:
"Deslumbro-me/ de imenso"
ou Mattina “M’illumino d’immenso”.
Ungaretti nasceu no Egipto (ou em Alexandria, segundo outra fonte) em 1888, e veio a falecer em Milão em 1970. Lutou na Primeira Guerra Mundial e viveu no Brasil entre 1937 e 1942, tendo leccionado na USP. Foi um dos autores da poesia hermética e escreveu entre outros os seguinte livros: «Allegria do Naufrágio» (1919), «Sentimento do Tempo»(1933, com uma edição em Portugal da Dom Quixote em1971, com tradução de Orlando Carvalho) e«A Dor» (1947).
Fui procurar ao Google mais sobre o poeta e encontrei no blog Poeta Salutor, mais exactamente aqui o que procurava.
Nestes dois versos: "Deslumbro-me/ de imenso", o poeta "dos mínimos nadas e dos grandes segredos" que procurava o despojamento e o segredo do eterno, pronuncia uma lição, um manifesto.
Outros versos que se encontram na morada indicada supra:
Tra un fiore colto e l’altro donato/ l’inesprimibile nulla ( “Entre uma flor colhida e outra dada / o inexprimível nada” )
Versos finais de um poema sobre o Natal: “Estou / com as quatro / cabriolas / de fumo / do velho lar”.
Versos sobre a capacidade que o mar tem de nos seduzir: “Com o mar / tenho feito para mim / um ataúde / de frescura.”
Escreveu que “ já não escutaremos a poesia; poderemos apalpá-la, olhá-la.”
"SOU UMA CRIATURAComo esta pedra/de S.Miguel/assim fria/assim dura/assim enxuta/tão ausente/tão inteiramente/desalentada/Como esta pedra/é o meu pranto/que não se vê/A morte/abate-se/vivendo."
(Tradução: J.T.Parreira)
Noutro endereço também no Google encontrei mais versos:
NÃO GRITEIS MAIS
Cessai de matar os mortos não griteis mais, não griteis se os quereis ainda ouvir, se esperais não perecer. Seu o imperceptível sussurro, não fazem mais rumor que o crescer da erva, feliz onde não passa o homem.
PORTO SEPULTO
Aí chega o poeta e depois volta à luz com seus cantos e os dispersa. Desta poesia resta-me um nada de inexaurível segredo
CASA/Surpresa/após tanto/deste amor/Supunha tê-lo espalhado/pelo mundo
SEPARAÇÃO/Vede: eis-me um homem/uniforme/Vede: eis uma alma/deserta/um espelho impassível/Sucede-me acordar/e recompor-me/e possuir/O raro bem que me nasce/que devagar me nasce/E quando já durou/como insensivelmente morreu
(Tradução de Orlando Carvalho in «Sentimento do Tempo», Dom Quixote, 1971).
Ah é verdade, fui fraca, fiquei a dormir e não fui para a caminhada...Quiçá, um outro dia serei mais corajosa...

Acho que não quero ir para o monte...

Fui até ao atelier - lá continuei o 3º quadro que é um quadro com flores horríveis (ainda não me encontrei do ponto de vista artístico, quer quanto aos temas, quer quanto ao material - acho que os acrílicos pela forma como escorrem ou direi mesmo fogem pela tela, não me apreciam...). Na saída do atelier apanhei com chuva e frio e fiquei molhada e gelada ... ainda pensei que ficar constipada seria uma óptima justificação para não ir amanhã ... mas tanto quanto me apercebi, não fiquei...
Estive a ver o meteo e para amanhã na zona de Baião vejo uma nuvem azul com inúmeros e copiosos tracinhos azuis...E, sei lá, acho que não me apetece acordar às seis da manhã para ir para um monte apanhar com chuva em cima...

Famous last post ?... Talvez sem o famous...

E amanhã (sim porque apesar de ser uma da manhã e treze minutos já é sábado... e a coincidência do pormenor dos 13 minutos é deveras perturbadora...) lá irei para a escalada... desde que consiga levantar-me às 6 ou 6.30 ...
Entretanto, se tiver tempo pode ser que este ainda não seja o último post... se der para escrever mais alguma coisa durante o dia de sábado, antes do Domingo...
Se estiver mau tempo conto reiniciar hoje o atelier de pintura, continuando o terceiro quadro... Todavia, desconfio que mesmo na fatídica hipótese de no Domingo rebolar pela montanha abaixo, os quadros vão continuar maus...
Na hipótese de regressar ilesa, pondero a horrível hipótese de vir a postar também o terceiro quadro...e de continuar por ai, a postar o que for pintando...
É uma sorte que o grupo com quem vou amanhã desconheça este blog. Assim não correrei o risco, de por esse motivo, ser empurrada monte abaixo...

terça-feira, setembro 25, 2007

Nova escalada ou caminhada ou o que for...

Perspectiva-se nova caminhada para este Domingo, desta vez em Baião. Não obstante o início ser já absurdamente violento (será preciso acordar pelas 6 ou 6.30 num Domingo!) já aderi. Também para me preparar passei pela Sport Zone e adquiri um "baton de marche". Tem um ar muito desportivo e eficaz...Veremos se o será versus pedras deslizantes nas descidas...(embora preferisse não ter de o ver, por não me esperarem pedras soltas, mas descidas suaves). Da outra vez, subir até subi, mas é preocupante a vaga memória de no início da descida ter pensado "tirem-me daqui" ou "se me apanho lá em baixo nunca mais me meto noutra".

segunda-feira, setembro 24, 2007

Síntese dos últimos dias

Às vezes, mesmo aqui, escrevo para mim. Faço deste blogue uma espécie de diário no qual registo a ponta do iceberg de alguns momentos. E quando revejo o post também recordo o que não está lá.



Nas minhas caminhadas com amigas à noite, descobri a Vila Beatriz e a Igreja de Santa Rita, lindíssimas, mais ainda por a mim me surgirem de forma inesperada entre as árvores e a escuridão.



Sábado fui com amigas à Figueira da Foz. Vi de longe o Castelo Souto Mayor (quero voltar com mais tempo para se puder, visitá-lo) e fotografei o pôr-do-sol, pouco antes de lancharmos numa pastelaria com vista para o mar.


Na sexta feira jantei na casa de amigos em Braga e depois fomos a um Clube de Jazz (lembrei-me do livro que li por sugestão da Angi do blog a antecâmara "Uma Noite no Clube" de Christian Gailly) (e eu sei que estas duas última fotografias ficaram mesmo mal, sobretudo a segunda... mas lembram-me o momento e não tenho outras... ah e só bebi água!)

domingo, setembro 23, 2007

Domingo

É Domingo e arranjei algum tempo para andar por aqui.
Gosto de Domingos e gosto de links que nos possibilitam descobrir outros blogues (e preciso de mais tempo...).

António Joaquim

Outono - Santa Maria da Feira

Ainda não fui ver a exposição de Xavier Trindade, mas entretanto fui ver a de António Joaquim, na Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira (que termina hoje). Gostei muito dos seus quadros, em particular dos que estavam no andar de cima (:) - e se alguém porventura ler isto, é evidente que terá ficado completamente esclarecido sobre os quadros que preferi... sobretudo quando a exposição terminar - ... talvez quiçá seja melhor precisar que gostei mais dos quadros que me lembraram o impressionismo, nomeadamente os das cidades do Porto e de Veneza e um intitulado "Outono - Santa Maria da Feira).
“(…) Na pintura de António Joaquim a expressão autobiográfica está decididamente presente. Havendo sempre lugar para o imprevisto, para o impensado, a pintura figurativa resolve-se como processo de trabalhar o discurso em jogos de análise e de síntese, de posição e de aposição, de forma e de cor: também pró aqui se percorrem caminhos entre a realidade de um método e a possibilidade da sua manipulação” (…). António Quadros Ferreira - retirado do folheto e do Google.

Outono


Hoje começa o Outono, mas continuamos no Verão... :)
(fotografia tirada do Google)

sexta-feira, setembro 21, 2007

Xavier Trindade


De 6/9 a 31/10, poderemos ver uma exposição de 31 quadros de Xavier Trindade no Museu Soares dos Reis. Este pintor (com tendências do classicismo e naturalismo europeus) que nasceu em Goa (1870-1935) pintava o quotidiano da Índia (os faquires, as mulheres de sari com o pote para a realização dos rituais (puja), ou o mendigo católico de Goa). Na sua obra tem presente o sentimento religioso e espiritualista do povo indiano (por exemplo nas pinturas das peregrinações dos hindus ao Ganges). (imagens e informação tiradas do Google). Por acaso ainda não fui ver... mas tenciono ir!

quinta-feira, setembro 20, 2007

São bem-vindos todos aqueles que não saibam ler português...

Pois... eu sou um bocadinho, mui, mui ligeiramente, quase nada mesmo, contraditória. Bastou escrever o último post como que a anunciar maiores espaçamentos entre posts, numa muito bem-vinda quietude, para começar logo a pensar em postar de novo, e postar seja o que for, desde que pareça um post...
E se vier a este blogue alguém que não saiba ler português, este até poderá parecer um verdadeiro post e quiçá um post interessante e tudo... :)
Vou tentar amanhã arranjar vários posts para que este post desça e desapareça entre vários outros :) (agora e voltando ao princípio da contraditoriedade, face a esta afirmação, passou de novo a existir, felizmente, o risco de se conseguir a graça da quietude).
(continuo a desenvolver a "arte" de escrever sobre nada. Queiram hipotéticos eventuais leitores p.f. desculpar...)

quarta-feira, setembro 19, 2007

Mergulhar...

Estou a postar pouco porque ando a mergulhar no trabalho...
Embora às vezes fique lá meio a nadar... (quando estou com sono...:).
E já me disseram os meus colegas que ando stressada a querer apressar os almoços, e que apesar de aparentar ser uma pessoa bem calma, poderia figurar como um exemplo de como as aparências iludem...Por isso, nos próximos tempos decidi ficar mais "zen"... Nem que tenha que ser desta que me inscrevo num ginásio, numa modalidade qualquer que tenha yoga... :)
Claro que isso poderá implicar que blogue fique ainda mais lento...

domingo, setembro 16, 2007

Hoje, em Leça...



E cheguei a ter a piscina só para mim...alguns minutos antes...

sábado, setembro 15, 2007

Bonifácio Alfonso







Na quinta feira fui com uma amiga à inauguração da exposição de Bonifácio Alfonso na Galeria Cordeiros. É um pintor espanhol (nasceu em San Sebastian em 1933 ou 1934 - na net encontrei indicados os dois anos como da data do seu nascimento). Integrou em 1970 um grupo famoso na Galeria Juana Mordó em Madrid, do qual fizeram parte entre outros, Manolo Millares, Antonio Saura, José Guerrero, Gerardo Rueda, Lucio Muñoz e Eusebio Sempere. Em 1971 iniciou uma colecção de insectos que utilizou como modelos e lhe serviram de inspiração, assim como as touradas. Gostei da cores de alguns dos seus quadros, dos amarelos e dos azuis. Primeiro chamou-me a atenção a cor, depois descobri algumas figuras e recorrendo às vezes aos títulos dos quadros tentei adivinhar o que seriam e que histórias contavam (reproduções de pinturas, fotografia e informações retiradas do google).

sexta-feira, setembro 14, 2007

Só por postar mesmo...

Post só por postar e fazer com que anterior "post" desça para baixo e pareça que até escrevo muito.
Até tive duas ideias mui interessantes para posts, mas de uma não consigo "postar" a imagem que iria ilustrar o "post" e é absolutamente indispensável e quanto à outra ideia, desapareceu o texto... (o que pode ter sido uma sorte...). Este blogue poderá estar assombrado ou o crítico cáustico regressou cheio de energia, mas para conseguir maior eficácia, ocultou-se no editar...

terça-feira, setembro 11, 2007

Felicidade e sorrisos

Todos saberemos, independentemente da nossa capacidade de os distinguir, que existem sorrisos do coração e sorrisos de circunstância. Isto a propósito de ter estado a reparar que quando me sinto feliz me apanho até a trocar sorrisos, do meu lado, do coração, com estranhos que nunca vi antes, nem vou voltar a ver. E há muito tempo atrás numa altura em que estava para baixo, chocou-me uma vez a minha incapacidade para sorrir por educação (situação comum e nada interessante, parei numa passadeira e quando o faço, às vezes procuro o olhar das pessoas para que saibam que as vi e que paro para que passem, dessa vez parei, pensei em fazer algum sinal à pessoa para que passasse que poderia ser precisamente um sorriso de circunstância e foi como se não soubesse como era sorrir).
Por isso esta poderia ser uma definição para a felicidade, estar feliz é sorrir a desconhecidos (agora comecei a pensar que será, se os desconhecidos não forem psicopatas assassinos, porque se o forem, é capaz de não ser muito boa ideia estar a sorrir-lhes).

Filme - Next - Sem Alternativa


Fui ver o filme Next – Sem Alternativa, de Lee Tamahori. O seu argumento tem por base um conto de Philip K. Dick. Um ilusionista que consegue antever o seu futuro próximo é "perseguido" por uma agente do FBI que o quer utilizar contra um grupo terrorista.
Na altura limitei-me a ver o filme. Agora comecei a pensar em questões que se poderiam colocar se tal fosse possível como o afastamento dos imprevistos e a alteração dos futuros.


domingo, setembro 09, 2007

Feira Medieval em Leça do Balio

Consegui chegar à Feira Medieval em Leça do Balio (assim como centenas ou milhares de pessoas ou direi mesmo centenas de milhares de pessoas). Depois de ter conseguido finalmente estacionar o meu carrinho (após várias voltas e a constatação que mesmo possíveis lugares proibidos estavam ocupados) fui dar uma volta por lá. Gostei do Mosteiro. A Feira lembrou-me a de Santa Maria da Feira, embora me parecesse haver menos espaço. Achei as pessoas simpáticas, mas como fiquei pouco tempo, não deu para formar uma ideia. Ouvi e vi, música medieval, barraquinhas de venda de artigos, mais ou menos medievais (como as bruxinhas), jovens com roupas medievais, um deles a fumar um cigarro, sem dúvida medieval e um mendigo medieval.

sexta-feira, setembro 07, 2007

Uma amiga que esteve na Rússia trouxe-me um chocolate russo.
Fiquei contente por se ter lembrado de mim e o chocolate é muito bom.
Por outro lado, nestas férias o chocolate viajou mais do que eu...

quinta-feira, setembro 06, 2007

Mais uma feira medieval


Na sua 2ª edição a decorrer no Mosteiro de Leça do Balio (considerado um dos melhores exemplares portugueses do Gótico inicial e 1ª sede em Portugal da Ordem religiosa-militar dos Cavaleiros de S. João de Jerusalém ou Ordem do Hospital) de 6 a 9 de Setembro, prevêem-se concertos de música medieval, mouraria, falcoaria, saltimbancos, tabernas medievais, malabaristas, dança da época, passeios de burro, torneios a cavalo, etc.
Provavelmente já terei passado perto ou mesmo ao lado... Depois de uma feira medieval em Santa Maria da Feira, poderá ser uma boa ideia reincidir e tentar encontrar o caminho para o Mosteiro de Leça do Balio...

Terrível dilema existencial...

Apercebi-me ontem que desde que iniciei os diários chatos há cerca de cinco anos, já enchi trinta e um cadernos de 127 páginas cada um, o que dá 3937 páginas, escritas numa letra pequena (mas muito bem desenhada :). Pode ser que assim consiga vencer pela quantidade... (já em desenho no 8º ano de escolaridade, quando era boa no desenho à vista, mas má a geometria, consegui uma alta nota não pela qualidade, mas pela quantidade de cubos, paralelopípedos e cones coloridos que me diverti a fazer). E antecipo um terrível problema em prosseguir, assim que terminar o 32º caderno: onde conseguir encontrar outro diário amarelo da Porto Editora? (os últimos comprei-os já na própria livraria no Porto e desde então nunca mais encontrei outro).
O pior será se por não poder continuar a escrever em diários me voltar exclusivamente para o blog...
Está mesmo calor, com manhãs com algum vento, mas sem frio, que permitem que se saia para a rua só de vestido, e noites que cheiram a verão e dão vontade de ir passear...
Gosto deste tempo... mas não podia ter vindo em Agosto quando eu estava em férias?

terça-feira, setembro 04, 2007

AMEN CORNER - (IF PARADISE IS) HALF AS NICE

Finalmente no youtube uma das minhas músicas preferidas de sempre!




Entretanto fui ver ao cinema os filmes "Mr Brooks"de Bruce A. Evans, com o Kevin Costner, a Demi Moore e o William Hurt (gostei deste filme por manter o suspense), e "Muito bem, obrigado" (ou "Très Bien, Merci") de Emmanuelle Cuau (muito kafkiano, mas com um final feliz).

domingo, setembro 02, 2007

Daniela Edburg

Daniela Edburg é uma fotógrafa americana, nascida em 1975 e que reside no México. As fotografias que "postei"em baixo pertencem à série "Drop Dead Gorgeous (têm por título: "morte por algodão doce", "death by bananas" e "death by lifesavers"- este último é também um auto-retrato).







Red Bull Air Race

Terão estado cerca de 600 000 pessoas na Ribeira a observar a 8ª etapa. Eu não fui uma delas, mas na sexta feira na Rua Santa Catarina ouvi e vi cinco aviões a passarem alinhados. Se tivesse conseguido fotografar o momento seria algo assim (mas com mais um avião e um pouco mais na mesma linha).

(fotografia tirada do Google)