The sun rises
over a lily's field.
A mother veiled, her lips concealed.
The mourners come in droves of black
to bury what their hearts unpack.
With shallow breath
and time eclipsed,
I pray you miss death's gentle kiss.
"Quem tropeça é sempre alguém que se distrai a olhar para as estrelas" Vladimir Nabokov (nome do blogue veio do livro para crianças de Virgínia de Castro e Almeida)
The sun rises
over a lily's field.
A mother veiled, her lips concealed.
The mourners come in droves of black
to bury what their hearts unpack.
With shallow breath
and time eclipsed,
I pray you miss death's gentle kiss.
¿Podría un asesino simular cuidadosamente el azar, concebir una geometría encarnizada de muertes y quedar impune? ¿Cuál es la proporción justa del castigo para el que nos ha despojado de todo y nos ha causado el máximo dolor?
Diez años después, nada queda en Luciana de la muchacha alegre y seductora a la que el famoso escritor Kloster dictaba sus novelas. Tras las trágicas muertes primero de su novio y después, uno a uno, de sus seres más queridos, Luciana vive aterrorizada, vigilando cada sombra, cada persona que se cruza a su lado, con la sospecha de que esas muertes no pueden ser casuales, sino parte de una venganza metódica urdida contra ella, un círculo a su alrededor que sólo se cerrará con el número siete. En la desesperación más absoluta, recurre a la única persona capaz de adentrarse en el siniestro universo de Kloster. Los cuadernos de notas de Henry James y una Biblia de Scofield serán claves ambiguas en un pasaje sin retorno a la región más primitiva del mal.
Guillermo Martínez ha escrito una obra de una intensidad extraordinaria que lo confirma como un autor de referencia de la literatura contemporánea. Una novela deslumbrante que cautiva con una escritura limpia y precisa, y mantiene al lector en vilo hasta la última página."
Devia
ir para casa, mas podia ficar ali sentado um pouco mais.
O
banco tinha sido vermelho, agora estava algo descolorido e desengonçado. Nada
apto a atrair a atenção, especialmente porque a Primavera ressurgia em força.
Arbustos e ramos de folhas verdes estendiam-se e cobriam-no em parte.
Ainda
assim, raios de sol chegavam até ele.
De
onde estava, ouvia o chilrear dos pássaros, via-os a esvoaçar por entre as
árvores.
Estranho
como nenhuma das pessoas que atravessam o jardim parece reparar na cor e vida
que os rodeia.
Andam
apressados e de rostos fechados.
Há
meses tivera um acidente. Ia a atravessar a rua, pela passadeira em frente.
Confiou nos seus ouvidos, não olhou. O carro atingiu-o do lado esquerdo. Sentiu
a pancada que o projectou, bateu com a cabeça no chão. Estranhos rodearam-no.
Tiraram-lhe a luz e o ar. Não conseguia respirar e o coração batia-lhe no peito
em espasmos que mais o assustaram, até que deixou de bater.
Sentiu
que afundava num buraco escuro, sem luz no final do túnel.
Não
se lembra de ter estado no Hospital.
Viu-se
de novo ali no jardim. Não sabe bem se a pancada lhe roubou a memória. Será por
isso que lhe parece difícil ir para casa?
Ou
se passou para o outro lado. Nenhuma das pessoas apressadas que por ali passam
parece vê-lo. Talvez devesse interpelá-las.
Sentiu
então um toque leve no seu braço. O menino frágil ao seu lado pareceu-lhe
vagamente conhecido: “avô, vamos para casa?”
Ainda
estava vivo e tinha um neto que sabia o caminho para casa.
Afinal aquele era um bom dia para sentir o calor do sol também dentro de si.
Primeiro, vamos à contagem das indicações - (e nunca imaginei que houvesse tantas músicas com chuva):
- Com duas indicações
- a Rosa dos Ventos do blogue Rosa dos Ventos.
- a Sandra Martins, e
- o António do blogue Vidas
Com quatro indicações
- o Pedro Coimbra do blogue Devaneios a Oriente
- Com oito indicações a Janita do blogue O Cantinho da Janita e
- E à frente com vinte e muitas mais indicações (que ainda não as contei a todas), tchan, tchan, tchan, tchan:
a UmaMaria, que arrasou completamente!
Muitos Parabéns!
Para receber o grande prémio é só contactar-me para o email escritaredonda@gmail - ou conbinamos uma entrega em pessoa ou envio pelo correio - obrigada por todas as indicações de tantas músicas e um beijinho
Fechado às 00.00 horas do dia de hoje a possibilidade de concorrer, em breve, iremos anunciar a incrível vencedora (que será sem dúvida uma surpresa para todos que têm estado a acompanhar este concurso!!!)
Actualização (pelas 00:57 do dia 30):
Com uma música cada:
- a Rosa dos Ventos do blogue Rosa dos Ventos. e
- a Sandra Martins
Com duas músicas
- o Pedro Coimbra do blogue Devaneios a Oriente
- o António do blogue Vidas
- Com sete indicações a Ematejoca do blogue Ematejoca Azul
- Com oito indicações a Janita do blogue O Cantinho da Janita e
- E à frente com vinte indicações a UmaMaria
Com uma música cada:
- a Rosa dos Ventos do blogue Rosa dos Ventos. e
- o António do blogue Vidas
- a Sandra Martins
- o Pedro Coimbra do blogue Devaneios a Oriente
- Com sete indicações a Ematejoca do blogue Ematejoca Azul
- Com oito indicações a Janita do blogue O Cantinho da Janita e
- E à frente com nove indicações a UmaMaria
Portanto e como decorre dos posts anteriores está a decorrer o Grande Concurso Dona-redonda (com um prémio absolutamente incrível ainda a determinar revelar)
Para participar basta deixar em comentário a indicação de uma música em cuja letra haja chuva e ganha o comentador que deixe mais indicações.
Assim temos com uma música cada:
- a Rosa dos Ventos do blogue Rosa dos Ventos. e
- o António do blogue Vidas
Com duas indicações
- a UmaMaria
Com quatro indicações
- a Janita do blogue O Cantinho da Janita
- E à frente com cinco indicações continua a Ematejoca do blogue Ematejoca Azul
Portanto e como decorre dos posts anteriores está a decorrer o Grande Concurso Dona-redonda (com um prémio absolutamente incrível ainda a determinar revelar)
Para participar basta deixar em comentário a indicação de uma música em cuja letra haja chuva e ganha o comentador que deixe mais indicações.
Assim temos com uma música cada:
- a UmaMaria
- a Rosa dos Ventos do blogue Rosa dos Ventos.
- a Janita do blogue O Cantinho da Janita
- E à frente com três indicações a Ematejoca do blogue Ematejoca Azul
Recapituando, qualquer comentador para se habilitar ao incrível prémio ainda não determinado revelado apenas tem de deixar um comentário com uma música que tenha chuva na letra.
Foi dado como exemplo I Can See Clearly Now de Johny Nash
Entretanto duas comentadoras a UmaMaria e a Rosa dos Ventos deixaram já duas músicas em comentário, pelo que temos um empate e assim ir-se-á prolongar grande concurso por mais algum tempo...
E porque ontem choveu e vamos passar de livros para letras de músicas o desafio consiste em deixar em comentário a indicação de uma música em cuja letra haja chuva.
Ganhará o comentador que consiga mais indicações novas.
Exemplo e primeira indicação, fora do concurso:
"I can see clearly now the rain is gone
I can see all obstacles in my way
Gone are the dark clouds that had me blind
It's gonna be a bright (bright)…"
Feriado no Porto, mas não em cidade local de trabalho.
Passagem pela Boavista onde têm uma espécie de feira popular com direito a farturas e churros.
As férias deviam ser para descansar. Nada de trabalho, horários, obrigações e sim ir à praia, comer, beber, conviver com os amigos.
Naquele ano calhou ter
ele as férias mais cedo.
A Margarida tinha uns trabalhos
para entregar, o tempo estava bom e foi ela que lhe disse “olha, leva os miúdos
à praia.”
E ele levou-os, três
crianças, dez, nove e três anos. Os dois mais velhos até se entretinham com os
telemóveis. O mais novo, Ruca, era um bocado chatinho, a querer fazer covas na
areia ou castelos. Estava demasiado cansado para aquilo e encarregou os irmãos
de tomarem conta dele.
O dia foi passando, com calor
e alguns mergulhos. Comeram a merenda. Comprou-lhes uma bolas de Berlim e uns
gelados. O Ruca deixou cair o dele na areia e desatou num berreiro, mas não lhe
deu outro. Disse-lhe que ficava de lição para ter mais cuidado.
No final da tarde passou
pelas brasas e quando acordou comandou a trupe para arrumarem as tralhas. A areia
escaldava e o parque ainda estava cheio de carros. Talvez conseguissem evitar a
enchente de trânsito do final do dia.
Foi então que se deu
conta: tinham-se esquecido do Ruca.
Voltaram para a praia.
Começaram à procura. Nem vê-lo. Questionaram os “vizinhos”. Alguém falou de um
pedófilo. Gritou com os irmãos por não terem estado atentos. A miúda do meio começou a chorar. O povo juntou-se
à volta deles. Vieram nadadores salvadores, agentes de polícia, e gerou-se uma
grande confusão. Houve quem crescesse para ele e o chamasse de irresponsável, pareciam
todos contra ele a querer linchá-lo.
Nessa altura ligou-lhe a Margarida e felizmente atendeu a chamada: O Ruca chateado por não lhe ter dado um novo gelado tinha ido a pé para casa, andou para aí dois quilómetros, mas chegou bem.
Receita - Lasanha de atum - Post em construção:
- Numa panela, cebola picada, azeite, tomate triturado, atum;
- Folhas de lasanha pintadas com bechamel no pirex e o preparado do atum entre elas;
- A cobrir queijo ralado e vai para o forno
Areias - 1
Chuva - 1
Empate - carrinho, no final ficou mais ou menos como estava (esperemos que pombas e gaivotas se mantenham longe)
E para quem gosta de ler poesia, há novos poemas/publicações no blogue
Artimanhas do Diabo ou https://artimanhasdodiabo.blogs.sapo.pt/
"Aos dez anos, Miranda Cheever é uma criança dotada, mas não dá sinais de vir a ser uma grande beldade. Sabiamente, já aprendeu a aceitar as expectativas da sociedade. Só que um dia o galante e belíssimo Nigel Bevelstoke - visconde Turner - entra na sua vida, beija-lhe a mão e garante-lhe que, quando crescer, ela será tão linda quanto é inteligente. E, mesmo com apenas dez anos, Miranda sabe que o amará para sempre."
Depois de carrinho ter voltado da Revisão (aprovado na Inspecção) e de o ter passado pela lavagem anual (valeu bem os quinze minutos que tive de esperar) vejo nas Notícias que se aproxima nova vaga das areias de África...
Estou a achar óptimo conseguir comentar de novo (como redonda, sem ter de o fazer como anónima, para além de nem o poder fazer nos blogues que não admitiam comentários de anónimos)
Abel tinha tudo planeado. Sabia dos seus hábitos nas
sextas à noite. Ia para os copos e regressava sozinho. Desde que ficara sem
carta vinha a pé. Ia apanhá-lo no caminho. Seria um aviso para todos, com a
mulher dele ninguém mexia. Mesmo que a Ana se tivesse metido a parva, a dizer
que tinham acabado. Só quando ele o dissesse. E ainda assim, não ia admitir que
qualquer um ocupasse o seu lugar. Trazia uma faca escondida no casaco, sabia
onde a espetar para o deixar no chão a sangrar como o porco que era.
Nesse dia, Pedro da mesma idade que eles, até se tinham
cruzado na escola, mas sem se falarem e nem de vista se reconheceriam pelos
anos que tinham passado, saiu da consulta em choque. O especialista não poupara
nas palavras e não lhe deixara muita esperança. Nem daria para operar já,
primeiro tinham de tentar a quimio.
Parou no mesmo bar que o Ruivo. Viu-o beber em grupos,
animados e barulhentos. Seriam da sua idade, mas sentia-se tão mais velho do
que eles. Por alguma razão começaram a falar. O Ruivo lembrava-se dele ou já
meio tocado, assim o afirmou, e pediu-lhe boleia.
Pedro saiu para ir buscar o carro. Pensou então no que
fazia ali. Estivera quase a dar boleia a um desconhecido bêbado. Tinha é de ir
para casa, falar com a mulher. Pensar nela e nos filhos. Viu o Ruivo na porta à
sua espera e acelerou para o evitar. O homem não devia mesmo ser boa-rés.
Começou a gritar-lhe “filho da puta” e vinha atrás dele. Guinou para outra rua
e galgou o passeio. Embateu em algo, parecia um homem. Ficou lá estendido sem
se mexer. O bêbado conhecia-o, chamou-lhe Abel. Ainda se viravam os dois contra
ele. Fugiu.
Graças à Rosa Gleize do blogue Cartas da Gleize descobri o site de uma escritora Angola:
https://reinira28.com e que lá poderemos obter um dos seus livros gratuitamente AQUI