quinta-feira, janeiro 17, 2019

Post 6975 Desafio de Escrita 9/10 - Num país estrangeiro/Numa cidade estrangeira


Quando o Dave terminou com a namorada ficou muito abalado (na verdade ela trocou-o pelo mecânico que parecia o rapaz do anúncio da coca-cola mas não devemos mencionar-lhe isso, melhor nem lhe falar em coca-cola).
Ele sempre teve o sonho de ir ao estrangeiro e pareceu-me boa ideia incentivá-lo a realizá-lo.
Não estava era à espera que me convidasse para ir com ele…e depois não pude recusar, mesmo sabendo que vivemos no melhor país do mundo onde temos tudo.
Ele não queria um país qualquer, queria um em África. Passámos por uma Agência quando tinha ocorrido um sequestro de turistas no Egipto ou na Tunísia. Aconselharam-nos a optar por um país na Europa.
Pensando no Mediterrâneo escolhemos uma província em Espanha, com o nome de Al qualquer coisa.
Chegámos e estava calor.
No primeiro dia ficámos na esplanada com cervejas. Estava cheio de conterrâneos, também a emborcar cervejas. Vi por lá colegas de escola que já não encontrava há anos! O Al qualquer coisa é nosso!
Até não estávamos mal.
No entanto, no dia seguinte, as nossas caras, braças e pernas estavam vermelhos e com a pele empolada. Aquele sol talvez fosse um pouco mais forte do que pensara…
O Dave decidiu então passear. Alugámos um carro – pensei que tínhamos escolhido um Audi mas deram-nos um chaço, sem ar condicionado e que deveria ser mais velho que nós.
Lá fomos nós a subir um monte e aquilo avaria. O Dave queria virar o carro e descer a encosta mas receei que não tivesse travões e nos rebentássemos todos na descida.
Estávamos perdidos e ali não encontrámos ninguém civilizado que falasse a nossa língua.
Pedimos informações a dois homens e cada um apontava num sentido.
Levámos horas a regressar e tão estourados que só queríamos ir para casa.
Algarve nunca mais!




Quando o Dave terminou com a namorada ficou abalado (na verdade ela trocou-o pelo mecânico que parecia o rapaz do anúncio da coca-cola mas não devemos mencionar-lhe isso, melhor nem falar-lhe em coca-cola).
Ele tinha o sonho de ir ao estrangeiro e pareceu-me boa ideia incentivá-lo.
Não estava era à espera que me convidasse para ir com ele…e depois não pude recusar, mesmo sabendo que vivemos no melhor país do mundo onde temos tudo.
Ele não queria um país qualquer, queria um em África. Passámos por uma Agência quando tinha ocorrido um sequestro de turistas no Egipto ou na Tunísia. Aconselharam-nos a optar por um país na Europa.
Pensando no Mediterrâneo escolhemos uma província em Espanha, com o nome de Al qualquer coisa.
Chegámos e estava calor.
No primeiro dia ficámos na esplanada com cervejas. Estava cheio de conterrâneos, também a emborcar cervejas. Vi por lá colegas de escola que já não encontrava há anos! O Al qualquer coisa é nosso!
Até não estávamos mal.
No entanto, no dia seguinte, as nossas caras, braças e pernas estavam vermelhos e com a pele empolada. Aquele sol talvez fosse um pouco mais forte do que pensara…
O Dave decidiu então passear. Alugámos um carro – pensei que tínhamos escolhido um Audi mas deram-nos um chaço, sem ar condicionado e que deveria ser mais velho que nós.
Lá fomos nós a subir uma colina de pequena cidade enganadoramente acolhedora e aquilo avaria. O Dave queria virar o carro para ver se pegava mas receei que não tivesse travões e nos rebentássemos todos na descida.
Estávamos perdidos e não encontrámos ninguém civilizado que falasse a nossa língua – quando pedíamos informações, cada um apontava um sentido.
Levámos horas a regressar ao hotel e tão estourados que só queríamos ir para casa.
Algarve nunca mais!


2 comentários:

  1. O Dave é um jovem azarento. Não só perdeu a namorada como encalhou com um Algarve que desconheço, apesar de passara lá bastante tempo desde há 50 anos.
    Abraço e bom fim-de-semana

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  2. O Dave só pode estar enganado com o local... :))

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