Quando
o Dave terminou com a namorada ficou muito abalado (na verdade ela trocou-o
pelo mecânico que parecia o rapaz do anúncio da coca-cola mas não devemos
mencionar-lhe isso, melhor nem lhe falar em coca-cola).
Ele
sempre teve o sonho de ir ao estrangeiro e pareceu-me boa ideia incentivá-lo a
realizá-lo.
Não
estava era à espera que me convidasse para ir com ele…e depois não pude
recusar, mesmo sabendo que vivemos no melhor país do mundo onde temos tudo.
Ele
não queria um país qualquer, queria um em África. Passámos por uma Agência quando
tinha ocorrido um sequestro de turistas no Egipto ou na Tunísia. Aconselharam-nos
a optar por um país na Europa.
Pensando
no Mediterrâneo escolhemos uma província em Espanha, com o nome de Al qualquer
coisa.
Chegámos
e estava calor.
No
primeiro dia ficámos na esplanada com cervejas. Estava cheio de conterrâneos,
também a emborcar cervejas. Vi por lá colegas de escola que já não encontrava
há anos! O Al qualquer coisa é nosso!
Até
não estávamos mal.
No
entanto, no dia seguinte, as nossas caras, braças e pernas estavam vermelhos e
com a pele empolada. Aquele sol talvez fosse um pouco mais forte do que pensara…
O
Dave decidiu então passear. Alugámos um carro – pensei que tínhamos escolhido
um Audi mas deram-nos um chaço, sem ar condicionado e que deveria ser mais
velho que nós.
Lá
fomos nós a subir um monte e aquilo avaria. O Dave queria virar o carro e descer
a encosta mas receei que não tivesse travões e nos rebentássemos todos na
descida.
Estávamos
perdidos e ali não encontrámos ninguém civilizado que falasse a nossa língua.
Pedimos
informações a dois homens e cada um apontava num sentido.
Levámos
horas a regressar e tão estourados que só queríamos ir para casa.
Algarve
nunca mais!
Quando
o Dave terminou com a namorada ficou abalado (na verdade ela trocou-o pelo
mecânico que parecia o rapaz do anúncio da coca-cola mas não devemos
mencionar-lhe isso, melhor nem falar-lhe em coca-cola).
Ele
tinha o sonho de ir ao estrangeiro e pareceu-me boa ideia incentivá-lo.
Não
estava era à espera que me convidasse para ir com ele…e depois não pude
recusar, mesmo sabendo que vivemos no melhor país do mundo onde temos tudo.
Ele
não queria um país qualquer, queria um em África. Passámos por uma Agência
quando tinha ocorrido um sequestro de turistas no Egipto ou na Tunísia.
Aconselharam-nos a optar por um país na Europa.
Pensando
no Mediterrâneo escolhemos uma província em Espanha, com o nome de Al qualquer
coisa.
Chegámos
e estava calor.
No
primeiro dia ficámos na esplanada com cervejas. Estava cheio de conterrâneos,
também a emborcar cervejas. Vi por lá colegas de escola que já não encontrava
há anos! O Al qualquer coisa é nosso!
Até
não estávamos mal.
No
entanto, no dia seguinte, as nossas caras, braças e pernas estavam vermelhos e
com a pele empolada. Aquele sol talvez fosse um pouco mais forte do que
pensara…
O
Dave decidiu então passear. Alugámos um carro – pensei que tínhamos escolhido
um Audi mas deram-nos um chaço, sem ar condicionado e que deveria ser mais
velho que nós.
Lá
fomos nós a subir uma colina de pequena cidade enganadoramente acolhedora e
aquilo avaria. O Dave queria virar o carro para ver se pegava mas receei que
não tivesse travões e nos rebentássemos todos na descida.
Estávamos
perdidos e não encontrámos ninguém civilizado que falasse a nossa língua –
quando pedíamos informações, cada um apontava um sentido.
Levámos
horas a regressar ao hotel e tão estourados que só queríamos ir para casa.
Algarve
nunca mais!
O Dave é um jovem azarento. Não só perdeu a namorada como encalhou com um Algarve que desconheço, apesar de passara lá bastante tempo desde há 50 anos.
ResponderEliminarAbraço e bom fim-de-semana
O Dave só pode estar enganado com o local... :))
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