O que permanece e o que muda enquanto passam os anos.
Continuo a gostar de andar e de passear e a ter algum receio de grandes viagens ou mudanças.
Continuo a gostar de desafios, desde o cubo mágico até aos sudoku, de dormir e desde os quinze anos, de comer (até lá parecia-me uma perda de tempo e que seria bem melhor se inventassem uns comprimidos para engolirmos e não termos de almoçar e jantar, etc).
Desde 2018 comecei a cozinhar e a gostar de cozinhar.
Continuo a gostar de ler e de comer chocolates e rebuçados e de acumular livros, chocolates e rebuçados, como uma formiga a arnazenar para o Inverno e a tentar que a ideia de que poderei já ter mais livros do aqueles que poderei ler, me impeça de arranjar mais (mas o poderem ser demasiados só desde há alguns anos).
Deixei para trás o barro, a plasticina, a pintura, o tentar tocar de ouvido ou com partituras simplificadas alguns instrumentos, mais atrás ainda, o tricot com um cachecol inacabado e o bordar - não me parece que tivesse a arte ou jeito.
Continuo a escrever embora mais consciente dos meus pontos fracos (mas exceptuando em trabalho, blogue e concursos ou colectâneas de escrita, escrevo sobretudo para mim)
Sem comentários:
Enviar um comentário