Deixo de te amar porque...
de mim resta apenas esta concha vazia
que escreve
Sabes, o céu já não é azul, o mar deixou de ter
ondas, o vento sopra ao contrário, à noite não se sucede o dia, o sol não
brilha,
onde estou, não há luz, nem calor,
não sei se me sobram ainda as memórias em
retalhos porque às vezes nem parecem minhas
diluo-me em nada porque não reconheço o caminho
se cair, quem me agarra, se a ninguém me prendo?
se durmo, busco-te em vão nos sonhos
sem te encontrar, perco-te de novo se desperto
deixo de te amar se, quando o que de mim resta
partir, não houver um depois,
porque então o mundo acaba
Gostei desse lamento de quando se deixa de amar algo _ a natureza toda fica estranhamente sem aquele brilho que o amor nos deixa ver.
ResponderEliminarTens alma de poeta Eu gostaria de desafiar-me rs mas quase impossível- só sei admirar. Parabéns!
Obrigada Lis especialmente porque muitas vezes me parece que no que escrevo falta poesia
EliminarMuito bonito.
ResponderEliminarObrigada Ana. Há quanto tempo. Com o confinamento, eu que já não saia muito, ainda me fechei mais. Espero que estejas bem
Eliminarum beijinho
Gábi