Do not stand at my grave and weep
I am not there. I do not sleep.
I am a thousand winds that blow.
I am the diamond glints on snow.
I am the sunlight on ripened grain.
I am the gentle autumn rain.
When you awaken in the morning's hush
I am the swift uplifting rush
Of quiet birds in circled flight.
I am the soft stars that shine at night.
Do not stand at my grave and cry;
I am not there. I did not die.
“Native American Prayer“:
(que será uma adaptação do poema de Mary Elizabeth Frye e não uma antiga oração dos indios na América até por não estar de acordo com as suas crenças)
I give you this one thought to keep
I am with you still
I do not sleep.
I am a thousand winds that blow,
I am the diamond glints on snow,
I am the sunlight on ripened grain,
I am the gentle autumn rain.
When you awaken in the morning’s hush,
I am the sweet uplifting rush,
of quiet birds in circled flight.
I am the soft stars that shine at night.
Do not think of me as gone
I am with you still in each new dawn.
E do comentário de MJ FALCÃO do blogue O Falcão de Jade
Emily Dickinson:
“Caíram como neve,
caíram como estrelas
ou pétalas de rosa
quando de súbito, em Junho,
o vento lhes tocou.”
“A minha única imagem do Paraíso é um grande céu azul mais azul e mais vasto do que o maior céu azul de Junho. Nele estão todos os meus amigos.”
O Quarto Ao Lado
A morte não
é nada ... Eu apenas fui para o quarto
ao lado. Eu sou eu, e tu és tu. Seja o que for que tenhamos sido um para o
outro continuamos a ser
Chama‑me
pelo meu nome de sempre, conversa comigo da forma espontânea que sempre usaste.
Não uses um
tom diferente, não faças um ar forçado de solenidade ou mágoa.
Ri como sempre
rimos das pequenas brincadeiras que nos divertiam aos dois.
Brinca … ri
… pensa em mim … reza por mim.
Deixa o meu
nome continuar a ser o nome familiar que sempre foi, deixa-o ser falado sem
ênfase, sem qualquer sombra.
A vida tem
todo o significado que sempre teve. É a mesma que sempre foi
Não houve
nenhuma quebra de continuidade.
O que é a
morte além de um pequeno acidente?
Porque
deveria ficar fora do teu coração só porque estou fora da tua vista? Eu estou à
tua espera, este é só um intervalo.
Algures
muito próximo, logo a seguir à esquina.
Está tudo
bem.
.
De
um Sermão feito pelo Canon Henry Scott Holland no Domingo de Ramos de 1910
Para Sempre
Carlos Drummond de Andrade
Por que Deus permite
Que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite
É tempo sem hora
Luz que não apaga
Quando sopra o vento
E chuva desaba
Veludo escondido
Na pele enrugada
Água pura, ar puro
Puro pensamento
Morrer acontece
Com o que é breve e passa
Sem deixar vestígio
Mãe, na sua graça
É eternidade
Por que Deus se lembra
- Mistério profundo -
De tirá-la um dia?
Fosse eu rei do mundo
Baixava uma lei:
Mãe não morre nunca
Mãe ficará sempre
Junto de seu filho
E ele, velho embora
Será pequenino
Feito grão de milho
No depois
Há momentos em que não me apetece continuar,
momentos em que me sinto dormente,
momentos em que ajo, sinto com aparente normalidade,
mas é só à superfície
Não quero viver num mundo em que não estás
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