No atelier de escrita hoje falámos daqueles que já foram considerados os dois únicos temas da literatura: o amor e a morte e ouvimos a Callas na cena em que morre na Traviata (que é de arrepiar, no bom sentido). Durante a sessão fomos então desafiados a escrever sobre a nossa própria morte. Teríamos de escrever como se nos estivesse a acontecer naquele momento, mesmo que noutro espaço.
Alguém quer fazer uma pequena tentativa?
Amanhã poderei "postar" o trabalho que fiz e escrever doutos considerandos (porque não serão meus) sobre o que se pretendia e sobre o que se poderia ter escrito, mas lá ninguém escreveu (seria interessante se algum hipotético eventual leitor o conseguisse).
estou a morrer... de sono!
ResponderEliminaramanhã, quando acordar, oiço a traviata (que adoro) e penso nela...
Estou capaz de escrever um texto de morrer… a rir, mas não o faço, não vá alguém lê-lo e eu ser acusado postumamente de assassínio premeditado.
ResponderEliminar...acedam a luz!
ResponderEliminardá para fazer um poema?
ResponderEliminarO SantaRita Pintor encenou o seu suicídio em Paris e fez uma festa. O Joaquim Castro Caldas escreveu uma carta à direcção da Gulbenkian a pedir um subsídio para o seu suicídio (na altura ao Pedro Támen) e para a qual teve uma resposta à altura.
ResponderEliminarEu, se escrevo uma coisa do género, cai-me logo tudo em cima a dizer que eu não sei dar valor à vida.
Um pouco tétrico não achas?Hummmmmm! Um beijo bem vivo.
ResponderEliminarComecei-me a imaginar a fugir numa praia, a fugir duma faca que está na mão da Redonda. Eu corro, já cansada e tremo de medo quando olho para a sombra gigante que me vai pressenguindo...entro no mar e a redonda pára. Fica na areia a ver-me afogar, a água congelava-me os pensamentos e entrei de cabeça, comecei a ficar sem ar, sem ar, sem ar nenhum...e vi a luz!
ResponderEliminar:) Ontem também estava, Pin Gente e acho que hoje também estou, apesar de ter bebido café :)
ResponderEliminarDá para fazer um poema sim :)
(e o Júlio escreveu um texto que me pareceu poético)
Que tal um texto de quase morrer a rir, Apache?
Assim evitávamos o suicídio e os futuros homicídios premeditados :)
Por acaso, Tony uma coisa que me dá sono também (além de muitas outras coisas, como dormir pouco) é a falta de luz :)
Não sabia do SantaRita Pintor nem do Joaquim Castro Caldas.
Que tal escreveres avisando antes que se trata de um exercício
Bem Gui, alguns de nós comecámos logo a pensar em escrever um texto humorístico só que depois fomos avisados que não podíamos :)
:):) Que história terrível Pretazeta :)Isso é que é imaginação. Gostei :)
Gostava de escrever, mas tenho vergonha! E não tenho jeito, já agora.
ResponderEliminarO tema é interessante, a morte sempre me fascinou, há qualquer coisa de romanticamente irreversível associada. Um obstáculo invencível, que cada um interpreta ao seu modo.
Deve ser interessante estar na tua aula quando todos lerem os seus textos (se é que vão ler uns para os outros).
Não morras... Por agora ;0)
ResponderEliminarBeijus*
Olá, desparecida
ResponderEliminarPrefiro falar da vida. Morto-vegetativo já eu estou há muitos anos. Na vida e na blogosfera. Tudo passa, tudo morre. Restam apenas pó ou cinzas.
Bjo
VM
Não sei que escrever porque ainda não morri...ora menina que tema...Rsssssss.
ResponderEliminarBom fim de semana
...e eu a pensar que tinha escrito uma frase bonita sobre a morte...
ResponderEliminarAliás, tenho de confessar que só a traduzi: consta que foram as últimas palavras de Goethe ("Mehr licht!").
Um tema interessante... eu já dei o meu contributo. Espero que gostes e que te inspire. Sinceramente, preferia morrer assim a morrer assado só que há apenas uma certeza: a morte, o resto são adereços.
ResponderEliminarBom fds
Eu quero pensar que todos os dias morre algo em mim e nesses mesmos dias outro algo nasce...
ResponderEliminarA morte física... essa quero adiá-la um pouco mais!...
Beijo grande
Nem pensar!!!
ResponderEliminarBeijinhos e bom fim de semana
HOJE E AMANHÃ
A Vida é umas férias que a Morte nos dá!
ResponderEliminarÉ sempre giro falar da grande ceifeira.
ResponderEliminarBela Adormecida...vamos lá acordar...
ResponderEliminarTanto tempo sem postar???
Escrever sobre a morte????
Nem morta!!!!!!!
:)
Boa semana e bons escritos....
Beijitos
Eu não temo a morte porque sei que nunca vou morrer. Meu corpo um dia morrerá, será pó, pois ele é todo material, mas eu não sou esse corpo, sou algo imaterial, inteligente, sensivel, capaz de pensar de sentir de amar e de odiar. Sou algo tão maravilhoso que não poderá por certo extinguir-se um dia.
ResponderEliminarEu acho o tema muito interessante para ser desenvolvido.
Meus blogs estão atualizados,
http://www,cuidadoestaoteespiando.blogger.com.br
http://www.bisavo.blogger.com.br
Maith
Olá Matrioshka :)
ResponderEliminarVamos lá, força, tens jeito sim!
E foi interessante ouvir alguns colegas lerem o que escreveram - lêem aqueles que o querem fazer
Por agora também não estava a pensar nisso Ana :)
um beijinho
Olá Victor. Já te escrevi um mail quando li o teu comentário.
um beijinho para ti
Olá João marinheiro :) realmente o tema é difícil, mas foi o professor que o arranjou :)
uma boa semana para ti
Eu é que não conhecia a frase Tony
Achei bonitas e poéticas as suas últimas palavras
Vou procurar o teu contributo a seguir Eira-Velha...penso que no teu blog :)
Uma boa semana
Olá Sei que existes. A 1ª ideia é triste, mas é compensada pela 2ª
Estou contigo quanto a adiar a física um pouco mais :)
um beijinho
Olá Leonor Costa :) mas a ideia é só escrever sobre isso e até pode ser de uma forma poética
um beijinho e uma boa semana
Olá Nada Acontece.
Fui espreitar o seu blog e gostei.
Humm, parece-me uma forma muito positiva de ver a morte.
Como eu prefiro os finais felizes, Mr X, não acho assim tão giro :)
Que simpática Oris :) gostei mesmo de ser chamada assim :)
Uma boa semana e um beijinho grande para ti
Olá Maith :)
Depois vou espreitar os seus blogs e gostei do que escreveu sobre a morte.
um beijinho