A
escolhida daquela noite era uma mulher rara. Despachara todos aqueles que
tentaram falar com ela. Decidiu por isso que não iria fazer o mesmo, mas
segui-la-ia quando saísse. Tal só sucedeu mesmo no encerramento. Apesar de ter
bebido bastante ela aguentava-se bem. Ele não bebera álcool, pedira um whiskey e
quando ninguém estava a ver, despejara-o numa planta. Ele saiu primeiro e
abrigou-se numa portada de onde podia observar quem saia do Bar sem ser visto.
Viu-a
sair. Ela passou as mãos pelos braços numa reação ao frio da noite e sem pressa
dirigiu-se para o parque. Seguiu-a em silêncio. Ninguém mais ali estava além
dos dois. Viu quando ela destrancou o seu carro e entrou para o lugar do
condutor. Rapidamente abriu a porta oposta e entrou. Quando ela o olhou
surpreendida, mostrou‑lhe a arma:
-
Arranque e siga pela esquerda. Se fizer o que lhe disser, nada lhe acontecerá.
-
Pode levar a minha carteira.
-
Faça o que lhe disse.
-
Quer o carro?
-
Quero que faça o que lhe disse. Apontou-lhe o revólver para que parasse com a
conversa. Resultou. Ela colocou o carro em movimento, aproximou-se da saída,
virou.
Mas
então foram embatidos por um carro eléctrico, silencioso, rápido e da polícia.
Lá se foi a noite de paixão!!!!! :))))
ResponderEliminarBeijinhos
Esqueceu-se de estudar a explicação a dar à polícia para ter uma arma.
ResponderEliminarAbraço e saúde
No silêncio da noite, pode aparecer qualquer imprevisto, ainda que silencioso também!!!
ResponderEliminarBeijinho e Bom Ano com boas histórias.