segunda-feira, abril 15, 2019

Post 7051 - Livros 2019 (47) Longe da vista, perto do coração de Jean-Laurent Caillaud


Wook.pt - Longe da Vista, Perto do Coração

Longe da vista, perto do coração de Jean-Laurent Caillaud
Título original: Se Croiser Sans Se Voir

No site da wook"
"Sinopse
Uma história de amor, de solidariedade, companheirismo e paixão!
«Vós, que passais hoje diante deste prédio, lembrai-vos de Frederico. Ele morreu por vós. No dia 21 de Agosto de 1943, os Alemães alvejaram-no pelas costas. Tinha 19 anos. Era um jovem, o ser mais extraordinário do mundo! Era o meu melhor amigo. Depois da guerra, ele queria dar a volta ao mundo. Mas não pôde.»
Afixada numa placa comemorativa na Avenida Saint-Michel, a mensagem de um desconhecido intriga as pessoas que por aí passam… Longe da vista, porque nunca se encontrarão, mas bem perto do coração, porque se aprendem a conhecer, várias pessoas — Luís, o desconhecido, Ema, uma jovem do bairro, Paulo e Maria Clara, um jovem casal de estudantes universitários, Jaime, um coronel na reforma, Heinz, um turista alemão, e Floriano, um jovem estudante do 3.º ano - trocam entre si algumas mensagens. O seu diálogo transforma-se numa verdadeira cadeia humana de solidariedade, de companheirismo e de amizade. 
Com a ajuda do seu namorado, Ema tenta juntar as peças do puzzle, unindo, desta forma, vidas que se cruzaram no passado, mas que os cruéis desígnios do destino ousaram separar. 
Uma narrativa tão simples quanto comovente! 
Uma história sempre actual que nos lembra o quanto é importante que haja «países onde homens nas suas camas vivem sonhos».
E sobre o autor, também no site da wook:
"Jean-Laurent Caillaud, de 37 anos, vive em Suresnes. É redactor-chefe de uma revista imobiliária. Já trabalhou como cronista judicial, e depois na imprensa feminina e num jornal diário. É um amante incondicional de Paris e dos seus habitantes, tanto os presentes como os passados."
Aqui temos mesmo cartas, ao contrário do livro anterior em que apesar do título os capítulos me pareceram mais de um diário, e um dos tempos das narrativa é o mesmo, mas na Paris ocupada. Neste livro são-nos dadas todas as respostas.
"Perdoai-me este pessimismo, mas já vivi muito para ousar acreditar que os homens não cometerão no futuro os erros do passado. A Resistência não acabou com a Libertação. Ela está em cada um de nós." Frase numa carta de Florence Deboise-Lavergne, fls. 74.

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