domingo, janeiro 13, 2019

Post 6973 - Livros 2019 (13) Almas ao Entardecer de Edith Wharton



Almas ao Entardecer de Edith Wharton (r)

Wook.pt - Almas ao Entardecer


Sobre a autora, no site da wook:
Edith Wharton nasceu em 1862 numa das famílias mais ricas e conceituadas de Nova Iorque. Para além de Sono Crepuscular, da sua vasta obra literária destacam-se A Idade da Inocência, Ethan Frome, Jovens Rebeldes e A Casa da Felicidade. Conhecida pela sua perspicácia e acutilância, é uma cronista excepcional e um dos nomes incontornáveis da literatura mundial. Foi a primeira mulher a ser distinguida com o Prémio Pulitzer de Ficção, a ser nomeada doutora honoris causa pela Universidade de Yale e a ser eleita para a Academia Americana de Artes e Letras. Faleceu em França, em 1937.

Na contracapa
"Edith Wharton, romancista norte-americana do século XIX, desde os primeiros títulos que se tornou deveras apreciada quer entre as classes populares, quer entre a média burguesia. Dotada de uma grande imaginação, e do poder de prender os leitores, a escritora primou sobretudo em retratar a vida americana na passagem do séc.. XIX para o séc. XX. Prova-o por exemplo, Almas ao entardecer, agora editado pela Vega. Trata-se da história de um par de enamorados americanos no estrangeiro, onde deparam com novas ideias sobre a liberdade, o amor, o poder."
De Editu Wharton, cuja obra é prolífica (quase quarenta títulos) foi levado ao cinema o romance A Idade da Inocência (Prémio Pulitzer), filme que já correu entre nós.
Uma das características de Edith Wharton é a pertinência do diálogo entre as personagens. Na verdade, a maioria dos enredos de Wharton vai-se desenvolvendo através da troca de impressões entre os principais intervenientes desta ou daquela história. É um diálogo sempre rico de potencialidades, o qual, quer por uma descrição ambiental, quer por uma observação sempre a propósito no correr do conflito, proporciona ao leitor o espaço e o tempo do que nos é contado. De não menor importância, e sem que nunca "enfastie" o leitor, é a subtileza psicológica de que Edith Wharton se serve com (se não outros) dois objectivos principais: o enriquecimento das figuras dos seus entrechos, no correr da trama, e o envolvimento do leitor, da primeira à ultima  página."

Muito bem escrito e envolvente, como é referido na contracapa, com personagens e diálogos nos quais acreditamos e que nos prendem.

1 comentário:

  1. Descobri esta escritora após ter visto o filme de Martin Scorsese "A Idade da Inocência", que tem por base um livro seu, que depois li e adorei. Uma edição e uma escritora que bem merecem ter leitores.
    Beijinho!

    ResponderEliminar