Desapareceu no dia 11/10, na zona da Praça Velasquez, Antas, Porto
Se alguém a vir poderia dizer-me num comentário?
Desde que era criança tivemos cães, o Fiel, que veio de um Lavrador e terá sido criado para ser feroz. Deixava a minha irmã mais nova varrer-lhe a casota e adorava a nossa mãe. Mas um dia uma jovem que vinha procurar trabalho cometeu o erro de abrir o portão e entrar em direção à nossa casa. O Fiel estava preso, mas soltou-se e atacou-a, só parou porque a minha mãe se meteu à frente. Depois disso não pudemos mais ficar com ele.
Depois tivemos o Wolf, um pastor alemão que veio para nossa casa pequenino e se tornou enorme. Não tinha medo de ninguém e gostava de todos. Se por acaso algum ladrão pensasse em assaltar-nos, ele iria saudá-lo e fazer-lhe uma festa, porque era assim. Alguém mau, deu-lhe comida com vidro moído e morreu-nos.
Já quando morávamos no Porto tivemos o Tuiqui. Também um pastor alemão, em pequenino ao assustar-se com algo começou logo a ladrar. Gostava de nós, não gostava de estranhos e só comia a comida que a nossa mãe lhe dava. Morreu com a idade avançada para um cão, que não o é de todo, mas por estar doente.
Há algum tempo começamos a dar comida aos gatinhos que andam pela rua e um deles, a Petinha, talvez nos tenha adoptado. Começou a entrar na nossa casa, curiosa e a confiar em nós pouco a pouco. Não sabia que um gatinho podia ter tantos miares diferentes, de saudação, de reclamação, de ansiedade por ver algum petisco que queria. No início chegou a "furtar" uma embalagem de presunto e os restos de um frango assado. Apercebi-me do que fazia - levou aqueles tesouros para debaixo de uma cama. Depois acho que compreendeu que não lhe faltaria comida e até ficou mais exigente, a recusar comida humida em mousse, só queria em pedaços.
Do antes, quando ainda estava na rua, lembro-me dela magrinha, com o rabinho muito fino, mas ousada a atirar-se à comida que lhes era dada, mesmo que que tivesse de a disputar com outros. No depois ficou mais cheínha e com o pêlo muito brilhante. Escolheu uma das minhas irmãs e muitas vezes ia ter com ela e ficava com ela, às vezes pedia festas e ronronava. Entrava e saía por uma janela, mas à noite ficava em casa e escolhia sítios diferentes para dormir. Se eu estava a arranjar carne para o jantar tinha que lhe dizer para sair da cozinha e como ela empurrava a porta que não fecha, colocava um banco para impedir que ela entrasse, mas no final dava-lhe um pedacinho de carne.
Tadinho!: 😞
ResponderEliminarBeijinho, Gabi.😘
Ele vai voltar ao seu ninho porque muitos deles retornam ao seu Lar.
ResponderEliminarBeijos e um bom dia
É uma gatinha? Então, se ninguém ficou com ela, é andar atento pelo Jardim da Praça que ela volta, pois já é crescidinha. Os gatinhos pequenos é que não reconhecem o caminho de volta.
ResponderEliminarOxalá a recuperem, sei da tristeza de ver um gato, a quem nos afeiçoámos, desaparecer.
Beijinho, Gábi