A
minha solidão é tal
que
nem tenho a quem o dizer
sinto-me o mais vil animal
só
à espera de morrer
Quando eu morrer
Será com toda pena minha
Mas voltarei a nascer
Sequoia ou erva daninha
Sou uma ilha
em estranho atol
perdido entre matilha
fantasma do lençol
Tenho diálogos de luz
com a minha almofada
Só o amor me seduz
Fresquinho pela alvorada
Gosto do tempo que medeia
A Promessa e o fracasso
Sou de vontade alheia
Flutuo em mar de sargaço
José Barreto Taxista poeta do Porto
Poemas sobre a busca incessante do Amor
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