sexta-feira, setembro 06, 2024

Com um programa do Canal 3 fiquei a saber do Poeta Taxista do Porto, José Barreto

 

A minha solidão é tal

que nem tenho a quem o dizer

sinto-me o mais vil animal

só à espera de morrer


Quando eu morrer

Será com toda pena minha

Mas voltarei a nascer

Sequoia ou erva daninha


Sou uma ilha

em estranho atol

perdido entre matilha

fantasma do lençol


Tenho diálogos de luz

com a minha almofada

Só o amor me seduz

Fresquinho pela alvorada


Gosto do tempo que medeia

A Promessa e o fracasso

Sou de vontade alheia

Flutuo em mar de sargaço


 José Barreto Taxista poeta do Porto

Poemas sobre a busca incessante do Amor

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