quinta-feira, novembro 23, 2023

CNEC 66/38 - 10/10

 

Na sombra do crepúsculo, onde o sol se despede

Entre a morte e a vida, uma ponte se estende

Caem as folhas, sussurrando segredos

Há uma jornada eterna no fim dos medos

 

Entre o silêncio e o eco, dançamos na névoa.

A morte, um suspiro, a vida uma prova.

No pulsar do tempo, entre lágrimas e risos.

Somos estrelas cadentes em voos esquecidos.

 

Na dança da aurora, a vida desperta.

Cores vibrantes na jornada incerta.

O sol acaricia, a esperança floresce.

Em cada batida, a vida se estabelece

 

Mas na sombra da lua, um eco se ergue.

A morte, uma sombra, que ao longe nos segue.

Ciclo inevitável onde o fim se entrelaça.

A luz da manhã, a escuridão embaça

 

Entre o nascer e o pôr do sol

a vida é um conto, a morte, um farol

Cada passo é um verso, cada escolha, um compasso.

pudéssemos perder-nos num último abraço

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