Número Seis de Véronique Olmi
Um grande pequeno livro. A narradora, a sexta filha, nascida dez anos depois do quinto, quando já não contavam com ela, fala-nos do seu pai (e pensei no meu) da sua infância, da sua vida e da dele. (está à venda na MBooks por três euros, ver aqui
No site da Bertrand:
"Véronique Olmi nasceu em Nice, França, em 1962, e vive atualmente em Paris.
Tem escrito peças de teatro, romances e novelas. A sua obra encontra-se atualmente traduzida em vinte idiomas, sendo os seus textos dramáticos representados em França e em vários palcos internacionais.
O primeiro romance que publicou, Bord de Mer (2001), recebeu o Prémio Alain-Fournier. Uma década depois, ganhou o Prémio Maison de la Presse com o livro Cet Èté-Là."
Na contracapa:
"A família Delbast é católica. Cinco irmãos e irmãs precedem Fanny. Quando ela nasceu, irmão mais velho tinha vinte anos. Nessa irmandada, o lugar dela é ilusório, a sua infância ocultada, a sua identidade muitas vezes reduzida a um númro para evitar a confusão dos nomes próprios. Rapariguinha solitária, Fanny adora o pai, mas ele nem a vê. Há demasiadas coisas a separá-los, vida demais, contenção também. O pai Delbast é médico.È dos que fizeram a guerra, a primeira, e para Fanny, já adulta, a leitura das cartas envidas da frente é uma nova ocasião de inventar este semideus" (só em parte concordo com o que aqui está escrito e parece-me que diminui o livro - a narradora dá-nos a sua visão, o pai vê-a e salva-a de morrer afogada em criança, o grande amor do pai pela mãe, e as suas ideias é que o afastaram dos filhos e a leitura das cartas são uma forma de se aproximar dele e de o conhecer, não de o inventar, nem de o ver como semideus).
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