Zulmira Morreu de Virgínia do Carmo
No site da Bertrand
"Encontrei Zulmira morta nas páginas de um jornal local, há alguns anos. As pessoas da vila não falaram de outra coisa durante dias. Ouvi inúmeras versões e explicações para o fim da existência de uma mulher pouco mais velha do que eu, mãe de dois filhos, como eu, com quem já me cruzara tantas vezes na pequena vila onde ambas crescemos. Um mês depois comecei a escrever sobre a sua morte, tentando, na verdade, compreender e resgatar a sua vida. (...) Ao longo deste tempo que entretanto passou fui (re)construindo fragmentos da sua história. E não obstante o nosso encontro ter acontecido pela morte, o destino deste livro é a memória e a perpetuação da vida de todas as mulheres que me doem através de Zulmira, porque mortas cedo demais."
Virgínia do Carmo, do prelúdio
"Virgínia do Carmo nasceu em França, em 1973, mas o seu sangue é transmontano. É licenciada em Comunicação Social, tendo exercido jornalismo no início da sua vida profissional. Nos últimos anos o seu trabalho vem-se concentrando no mundo dos livros, primeiro como livreira e desde há cinco anos como editora à frente da Poética Edições. Antes de "Ecos e Green Rose", publicou as obras, "Tempos Cruzados" (poesia, Pé de Página Editores, Coimbra, 2004), "Sou, e Sinto" (poesia, Temas Originais, Coimbra, 2010), "Uma luz que nos nasce por dentro" (contos, Lua de Marfim Editora, Lisboa, 2011), "Relevos" (poesia, Poética Edições, Setembro de 2014) e "Poemas simples para corações inteiros" (poesia, Poética Edições, 2017)."
Gostei muito deste livro pela forma como está escrito.
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