"as velhas" de Hugo Mezena
Na Contracapa e verso:
"Num Portugal moderninzado, europeu, há uma multidão de pessoas sem voz. Ficaram esquecidas depois da saída ds filhos para a cidade, vivem sozinhas e procuram dentro de si próprias, no seu passado, um tempo em que tudo fazia sentido"
Dizer as coisas como elas são poderá não ser amável, mas tem o mérito da exactidão. Eduato Pitta, Sábado
Recentemnte li u autor português que me agarrou, o Hugo Mezena. Yvette K. Centeno, Observador
Com uma prosa escorreita. H.M desmonta a crueza e a barbaridade que jaz sb um amontoado de regras numa aldeia (...) que podia ficar num sítio qualquer. Luísa Mellid-Franco, Expresso
Leiam-no, por favor, porque se já tudo foi dito e escrito sobr eo nosso mundo rural, Hugo Mezena diz e escreve tudo e novo. Fá-lo numa linguagem urbana, moderna, elagantemente alinhada hum discurso tão cristalino que me parece único. João de Melo
Que livro nos poderia maravilhar da mesma maneira que Gente Séri de Hugo Mezena? Talvez se o autor escrevesse um livro de contos. Afonso Cruz
Hugo Mexena nasceu em 1983. Escreveu libretos para ópera e os melodramas para narrador e piano A Cidade e o Gato e A Praça, o Tambor. Tem colaborado em publicações nacionais e estrangeiras. O seu romance Gente Séria foi publicado em 2018. Alguns dos seus trabalhos deram origem a obras plásticas e peças musicais. Interessa-se pela relação entre palava e música. Vive em Lisboa."
Não o contexto rural ou de aldeia, o que têm em comum estes contos é entrarmos no que pensam e sentem mulheres, já no final da vida, com as suas memórias, do que foi e/ou do que poderia ter sido, por vezes perdidas num mundo que parece continuar já sem elas.
Gostei muito deste livro pela proximidade com o sentir delas e por surgirem como tão reais (a frase que uma delas recordava de recomendação do marido quando descascava batatas "cascas finas" ocorre-me agora quando descasco batatas).
Sou uma velha minimamente urbana a viver sozinha, chega-me isso!
ResponderEliminarAbraço
Este me parece ser muito bom para ler sem pressa, eu gosto de ler livros sem pressa para acabar, degustando cada linha, para quem sabe absorver um pouco da criatividade do autor, assim que possível vou procurar este livro que você sugeriu aqui.
ResponderEliminarArthur Claro
http://www.arthur-claro.blogspot.com
Acredito que seja um livro fascinante de ler.
ResponderEliminar.
Um feliz fim-de-semana
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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O marido dessa velha que recomendava a ela "cascas finas" ao descascar batatas, além de provavelmente ser meio sovina, desconhece que a batata leva muito agrotóxico e portanto deve ser descascada em "cascas grossas". kkkkkkk
ResponderEliminarO título é de muito mau gosto. A minha mãe detestava o termo. E eu também.
ResponderEliminarDeve ser bem interessante. E triste porque a solidão são tristes quando não são realmente "procurados".Um beijinho para ti. Espero ver-te um dia que voltemos ao Porto!
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