Ninguém substitui ninguém.
Desde a primeira morte de alguém que me é querido que fiquei com a sensação que nunca mais poderá estar tudo bem. Impotência, raiva, saudade, dor, a ideia de que a vida não tem sentido se morremos, desaparecemos assim.
Tinha onze anos quando morreu a avó, mãe da minha mãe, que vivia connosco.
O J. morreu com trinta e três anos.
A minha mãe, em Outubro de 2017.
O tempo ajuda-nos a habituarmos a que não estejam lá, às vezes a recuperar as boas recordações quando o conseguimos fazer sentindo-nos gratos pelo que tivemos.
Mas há alturas em que lembrar dói.
Pode ser só passar por um sítio onde se esteve no antes, quando se era mais inteiro.
Pode ser só porque está um dia bonito, com sol, calor e céu azul. Um dia em que não podemos estar com essa pessoa que nos falta. O belo surge como indiferente e insensível.
A mim ajuda-me, às vezes, ler e escrever.
Desde a primeira morte de alguém que me é querido que fiquei com a sensação que nunca mais poderá estar tudo bem. Impotência, raiva, saudade, dor, a ideia de que a vida não tem sentido se morremos, desaparecemos assim.
Tinha onze anos quando morreu a avó, mãe da minha mãe, que vivia connosco.
O J. morreu com trinta e três anos.
A minha mãe, em Outubro de 2017.
O tempo ajuda-nos a habituarmos a que não estejam lá, às vezes a recuperar as boas recordações quando o conseguimos fazer sentindo-nos gratos pelo que tivemos.
Mas há alturas em que lembrar dói.
Pode ser só passar por um sítio onde se esteve no antes, quando se era mais inteiro.
Pode ser só porque está um dia bonito, com sol, calor e céu azul. Um dia em que não podemos estar com essa pessoa que nos falta. O belo surge como indiferente e insensível.
A mim ajuda-me, às vezes, ler e escrever.
Concordo contigo,Redonda!Há dias em que bate uma saudade muito forte mesmo. Mas passa, se acomoda, vai pro lugar dela ,no coração! bjs, chica e escrever nos alivia!
ResponderEliminarobrigada Chica
Eliminarum beijinho
Gábi
A lembrança surge inesperadamente e dói. Compreendo.
ResponderEliminarpois...
EliminarHá dias que nos cai a ficha e nos deixamos ir abaixo. Sinto o mesmo. Um beijinho e bom fim de semana!
ResponderEliminarObrigada Último, um beijinho e bom fim-de-semana também
EliminarAjuda a todos. Perder não é fácil. E o passado é sempre território mais fácil, porque já foi percorrido. Para mim, o segredo é olhar para o passado e com o seu ensinamento preparar o futuro. E esse, quer queiramos quer não, será sempre o mesmo: chegar ao fim, pacificamente. Com a confiança de que se fez tudo o possível para, quando o fim chegar, podermos olhar para trás, sorrir, e ter a confiança de que, apesar dos nossos erros, somos humanos, fizemos o possível para sairmos de cena com a consciência de que tentámos fazer o nosso melhor. Beijinho, Redonda.
ResponderEliminarvou tentar seguir este segredo Lúcio Ferro, mas não me parece fácil
Eliminarobrigada
um beijinho
Gábi
Já estou numa idade em que tenho mais pessoas queridas que já se foram do que por aqui. Essa é a dor de quem fica velho. Por outro lado tenho os frutos doces de um imenso amor em meus dois filhos. E por que não minhas cachorrinhas queridas?
ResponderEliminarTambém me parece que ajuda muito quem ainda temos connosco
Eliminarum beijinho
Não tinha visto este teu post.
ResponderEliminarPela minha experiência, à medida que vou perdendo aqueles que me estão mais próximos, vou perdendo (o último, meu Pai, há 3 meses), eu também, momentos da vida. Aqueles que partilhava com estes e que já não voltam a existir. Acho que fico mais só... espero, um dia, recordar somente os bons momentos.
Um beijinho, Gabi.
Sinto muito pelo teu pai Alexandra
ResponderEliminarum beijinho grande