segunda-feira, julho 17, 2017

Post 6321 - Antoine Blondin

Em última crónica na Revista Visão, António Lobo Antunes falou de um escritor Antoine Blondin, (que referiu como estando esquecido ou quase) e referiu algo que é dito por uma das suas personagens com que se identificou, é uma mãe que a certa altura diz que não tem fé, mas tem esperança.
Não me lembro se chegou a referiu em que livro é surge esta personagem.
Entre nós encontrei um livro dele, publicado na Colecção Miniatura da Livros do Brasil, "Um Macaco no Inverno".
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 “A minha casa ergue-se no cruzamento de dois silêncios”, escreveu Antoine Blondin, escritor que Lobo Antunes já apontou como uma das suas grandes influências." - Bruno Vieira Amaral, aqui


Na Infopédia, aqui


"Escritor e  jornalista francês, Antoine Blondin nasceu em 1922,  na cidade de Paris, e faleceu a 7 de Junho  de 1991,  na mesma cidade.  Estudou noLycée Louis Le Grand licenciando-se
 mais tarde em Filosofia, que lecionouantes de se dedicar ao jornalismo. Com a deflagração da Segunda GuerraMundial, passou algum tempo na Alemanha, onde começou a colaborarcomo correspondente para alguns periódicos. 
Em 1949 publicou o seu primeiro livro, L'Europe Buissonière romance quearrebatou o Prémio Deux-Magots seguindo-se Les Enfants Du Bom Dieu(1952). 

Dedicando-se ao jornalismo desportivo, tornou-se numa figura bastantepopular no seu país a partir de 1954, ano em que começou a desempenharas funções de cronista da Volta à França em Bicicleta, contribuindoregularmente para o maior jornal desportivo francês, o L'Équipe até 1958.Celebrizou-se também pelos seus artigos sobre o Torneio das CincoNações.


Depois do aparecimento de L'Humeur Vagabonde em 1955, Blondinpublicou Un Singe En Hiver (1959, Um Macaco no inverno ), o seu romancemais conhecido. Alcoólico inveterado, o escritor compôs a obra numestado quase alucinado, mas tratando com uma lucidez aguda o tema doalcoolismo. No romance, Fouquet perde a mulher e a amante por causa dabebida, chegando ao ponto de tourear os automóveis que circulam naestrada de Paris. Tentando reaver a custódia da sua filha de treze anos,Fouquet procura a abstinência, mas é atraiçoado pelo delírio e pelafraternidade que une todos os dipsómanos. 
Permaneceu lendário o método que Blondin utilizava para poder trabalhar,pedindo que o encerrassem na redação ou no seu escritório para nãosucumbir à tentação de se escapulir até às tabernas, seu grande refúgio e paixão. 

Antoine Blondin foi eleito membro da Academia Francesa. Publicoutambém, entre outras obras, Monsieur Jadis (1970), Sur Le Tour De France(1979) e L'Ironie Du Sport (1988). 
Após a sua morte, passou a ser um dos autores franceses mais citados, não por escritores desportivos, como em prefácios de romances policiais e em debates culturais."

4 comentários:

  1. Obrigada por esta partilha. Desconhecia completamente este escritor. Só muito esporadicamente compro a Visão.
    Publicações às quatro da manhã? O calor não a deixa dormir?
    Um abraço

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    1. De nada :)
      Dormi até tarde no Domingo, estava sem sono, pensei em trabalhar um bocadinho, depois ir ver blogues e grande resultado, na segunda-feira estou cheia de sono :)
      um beijinho

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  2. Já fui um leitor assíduo da Visão, de que de resto preservo uma vasta série de exemplares, para memória futura _ que em parte, neste último caso, até já o é na medida em que por diversos motivos e razões venho cada vez menos a ler a respectiva imprensa escrita, incluída a própria Visão de que já nem recordo quando adquiri o último exemplar.

    Mas que até pelo anterior agradeço a memorial referência à Visão, inclusive por via do que passei a conhecer este escritor Antoine Blondin, que desconhecia até ao momento.

    Beijo e excelente semana

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  3. Gosto da possibilidade de descobrir novos escritores também :)
    obrigada, uma excelente semana também
    e um beijinho

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