Quando era muito pequena, havia duas viagens que costumávamos fazer em cada ano: à casa na aldeia/vila em Trás-os-Montes dos meus avós paternos e à casa da minha avó materna em Lisboa.
A capital parecia-me o centro do mundo, pelos prédios antigos e bonitos, ruas com árvores, o Jardim Zoológico e o Parque Eduardo VII, com as casinhas do nosso tamanho. E havia também as livrarias da baixa, onde pareciam aguardar por nós livros que não se encontravam em nenhum outro lado. Com o passar dos anos, esta expectativa começou a reduzir-se gradualmente. Hoje em dia, em cada livraria das grandes, ou até pela net, parecem poder encontrar-se apenas os mesmos livros: as novas edições e os livros mais vendidos. Raridades tornaram-se quimeras. Por isso, ter conseguido encontrar na livraria do Corte Inglês, um livro que aparecia como esgotado em todos os sites, deixou-me particularmente feliz. Seria óptimo se voltassem a haver livrarias especiais, com livros únicos.
Dream, Dream, Dreaam...
ResponderEliminarConhece a música, GábI?
Querida, Lisboa É o centro do mundo!
ResponderEliminarEspecialmente para quem é lisboeta de gema e de coração e mora na ruralidade de Leiria... ...
Beijinho
tens toda a razão, Gábi.
ResponderEliminarmas livros raros agora só nos alfarrabistas.
beijinhos
Conheço e gosto muito, Pedro Coimbra :)
ResponderEliminarHouve uma altura em que pensei assim, Carol, agora decidi que o centro do mundo é onde estão as pessoas de quem gostamos, portanto, às vezes, podemos ter vários centros do mundo :)
um beijinho
E às vezes, nem aí, Luis Eme (pelo menos os livros raros que eu gostaria de encontrar)
um beijinho