Fui reler algumas páginas de um Diário que comecei aos 15 e terminei aos 25. Reencontrei-me no que escrevi. Já era como sou, aos quinze anos, os temas sobre os quais escrevia, as interrogações que colocava, a forma como escrevia é tão parecida que por um lado me é familiar, e por outro, me traz uma nova interrogação: mas afinal não evolui nada?
Gostei desta tarde de Domingo, fiquei em casa a ler, meio consciente da luz do sol a iluminar mais a sala enquanto descia até deixar de o fazer, e dos sons diferentes, só de vez em quando um carro a passar na rua, cães a ladrarem ao longe e até pássaros a chilrearem (isto faz-me lembrar o comentário de uma amiga sobre os nosso blogues, referiu que o dela é escuro e depressivo e o meu claro, com posts alegres, tipo sobre os passarinhos a cantarem :), nessa altura pensei que ainda não tinha escrito sobre os passarinhos e tinha de o fazer, tchan, tchan, tchan, tchan, está feito).
Gostei desta tarde de Domingo, fiquei em casa a ler, meio consciente da luz do sol a iluminar mais a sala enquanto descia até deixar de o fazer, e dos sons diferentes, só de vez em quando um carro a passar na rua, cães a ladrarem ao longe e até pássaros a chilrearem (isto faz-me lembrar o comentário de uma amiga sobre os nosso blogues, referiu que o dela é escuro e depressivo e o meu claro, com posts alegres, tipo sobre os passarinhos a cantarem :), nessa altura pensei que ainda não tinha escrito sobre os passarinhos e tinha de o fazer, tchan, tchan, tchan, tchan, está feito).
E gostei também do dia de ontem. Fui ver a exposição de Júlio Pomar na Galeria Municipal em Matosinhos com companhia (gostei muito da companhia). Por coincidência o diário dos 15 anos começa com uma referência a Júlio Pomar, talvez retirada de algum programa de televisão: "Júlio Pomar nasceu em Lisboa em 1926, frequentou a Escola de Arte Aplicadas de António Arroio e as Escolas de Belas Artes do Porto e de Lisboa. Neo-realismo."
Muito precoce, a menina :)
ResponderEliminarQue giro guardares os diários de quando eras adolescente. Quando eu tinha 14 anos também tive um diário mas deitei-o fora com medo que o meu irmão descobrisse os meus "segredos" de adolescente. Só voltei a escrever num diário vários anos depois. Curiosamente, ainda hoje falei acerca disso com a minha filha... :-)
ResponderEliminarAcho que não Apache :) mas, pode ser uma forma positiva de olhar para a situação, em vez de pensar que desde então pouco evolui, posso pensar que estava era muito evoluída naquela idade :)
ResponderEliminarE tenho um diário ainda mais antigo Gigi, que comecei com 10 anos. Esse é mesmo terrível e está cheio de erros :)
Não acho que não evoluiu, Gabi. Manteve-se coerente e com a mesma forma de pensar, é fiel ao que sempre foi e tem convicções que ultrapassam a memória.
ResponderEliminarNada mais saudável e intelectualmente honesto!
Por outro lado, é bom gostar das companhias!
Um beijinho.
...Primeiro fiquei muito feliz com o que escreveu e depois sem palavras. Agora já as recuperei. Obrigada por ser meu amigo, gosto muito de si e por isso fiquei muito contente com o que escreveu (e prometo que vou tentar não falhar mais nenhum jantar)
ResponderEliminarum beijinho
Gábi
"Eis o poeta frente á multidão.
ResponderEliminarFrente ao tempo irresistivel e eterno. Frente ao céu e ao inferno.
Na mão apenas uma palavra escrita: a palavra do seu coração." do poeta Saúl Dias. Qual a pintura de Júlio Pomar que sugeres para acompanhar esta poesia...
Beijos*
Vou passar pelo atelier...
Gabi, a partir de 22 de Fevereiro vai estar em Serralves. Este aposta na maior exposição do ano: Júlio Pomar.
ResponderEliminarBeijus*
Também gosto muito de si, como aliás sabe.
ResponderEliminarE acho bem que não volte a faltar ao jantar, senão será alvo da minha inclemente ira!...
:-)
(sabe que tive de moderar os comentários no meu Blog? Infelizmente!).