Férias

(Fui buscar esta imagem ao blogue Anomalias )

Estive a recordar momentos passados mais felizes e pessoas interessantes que conheci, no mundo virtual e real e tudo isso deixou-me mais animada.

Gosto de férias pela possibilidade de fazer alguma coisa, mesmo que não faça nada (por outro lado, até poder não fazer nada, também é óptimo nas férias).

Assim, poderia amanhã tomar um comboio para qualquer lado, o que seria impensável quando estou a trabalhar (a não ser que por qualquer estranho motivo que não me ocorre agora, tomasse o comboio para ir trabalhar - e na cidade onde trabalho até há uma estação de comboios, mas lá só devem parar e muito de vez em quando, regionais que levarão horas a fazer percursos de minutos ou vá lá, de uma meia hora ou pronto, de uma hora).

Também poderia pegar no meu carrinho, mas com o meu péssimo sentido de orientação já seria mais complicado chegar a algum lado. E teria de eliminar Lisboa dos eventuais destinos. Nunca conduzi lá, nem pretendo fazê-lo. Nos meus passeios pela capital, o trânsito pareceu-me bem complicado, com enormes avenidas que nos obrigam a percorrer talvez dezenas, senão centenas de quilómetros, depois de constatarmos que vamos no sentido errado e condutores que serão sem dúvida pessoas muito gentis e bondosas, mas que adoram buzinar.

No entanto, no ano em que estudei em Lisboa, adorei o Metro. Nessa altura ainda não tínhamos metro no Porto, portanto aquele meio de transporte era uma novidade. Não sei se já escrevi sobre isso aqui, mas posso sempre repetir-me (com alguma sorte, se já falei sobre isso, pode ser que ninguém tenha chegado a ler o que escrevi). E o metro é mesmo um transporte óptimo. De manhã cedo com as estações e os comboios cheios quando pensava ser impossível entrar na carruagem que parara à minha frente, as simpáticas pessoas atrás de mim, empurravam-me lá para dentro. Mas, o que achei melhor era a aventura de sair em paragens desconhecidas para descobrir o que se encontrava lá em cima. E deparava com as paisagens mais diversas, tanto podiam ser prédios velhos, como prédios novos ou praças largas ou um jardim. Ainda bem que nesse ano deu para passear um bocadinho pela cidade.