Terríveis olhos verdes de Mario Delgado Aparaín
Na contracapa:
"O forasteiro alto, magro e com o nariz tumefacto como um tomate espremido pela mãozita de um macaquinho tirou o sombrero panamá, sentou-se quase na borda da cadeira, como fazem os que supõem estar a abusar do tempo de um hierarca, e apresentou-se dizendo que todo o mundo o conhecia como Sampedro, que nos tempos em que teve e assinar documentos garatujava Sampedro e que, quando uma vez recebeu um par de cheques, há muitos anos atrás, endossaram-nos também no nome de Sampedro, e acrescentou que, naquele momento, estava ali para denunciar a violenta agressão sofrida na noite anterior em casa da enfermeira Guerra, e que necessitava de saber, além disso, o que podia fazer-se a esse respeito, porque aquilo não podia ficar assim.
Prémio Juan Rulfo 2001"
No site da wook
"Mario Delgado Aparaín nasceu em Florida, no Uruguai, em 1949. Escritor, professor e jornalista. Autor de três livros de contos, Las llaves de Francia (1981), Causa de buena muerte (1982) e La leyenda del Fabulosísimo Cappi y otras historias (Alfaguara, 1999); e de cinco romances, Estado de gracia (1983), El día del cometa (1985), A balada de Johnny Sosa (1987), Por mandato de madre (Alfaguara, 1996) e Alívio de luto (Alfaguara, 1998). O livro A balada de Johnny Sosa ganhou o Prémio Municipal de Literatura em 1988. Foi editado em Espanha e traduzido no Brasil, Holanda, França, Itália, Alemanha, Portugal e Grécia."
Imensamente bem escrito. Gostei muito deste livro.
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