domingo, abril 30, 2017

Post 6187 Domingo, 30.4.17 Almoço/encontro de bloggers - Grande Reportagem com fotografias e tudo (mais adenda)

Quem esteve presente:

Afrodite e ZM (Jardins de Afrodite) - Braga
Maria Araújo e irmã (Cantinho da Casa) - Braga
Ricardo Santos (O Pacto Português) - Lisboa
Rui e Lena (Coisas da Fonte) - Ermesinde
Manu (Existe um Olhar) - Caldas da Raínha
Esmeralda Martins (O meu (outro) Eu) - Mafra
Ju e Domingos (Ventos do Norte) - Porto
Kok (Rir é bem melhor) - Lisboa
FATifer e Carla (Fatiferando e Uma Rapariga Simples
Laura Ferreira + 2 (O sítio das pequenas coisas) - Porto
Giselda (AvoGi e as Pulgas) - Funchal
Janita (O Cantinho da Janita) - Porto
Lina - (Golimix) (Eu tento, mas meu tento não consegue) - Vila Pouca de Aguiar
David (Almas à Deriva) - Oeiras
Ângela (Portugalredecouvertes) - Loulé

Com quem deu para falar pelo telefone:
Pedro Coimbra (Devaneios a Oriente)

Quem não pôde vir e sentimos a falta
Adélia (flor de jasmim)
Graça e Sidónio (Picos de Roseira Brava) - Leiria
Henrique Ferreira e Raquel (A Nossa Travessa) - Lisboa
Joana (Marrocos e o destino)
Isabel Pires (nascer na praia)
Teté (Quiproquó)


Quem espero vir a poder conhecer num próximo encontro:
Luisa (À Esquina da Tecla)
Ematejoca (ematejoca azul)
Catarina (Contempladora Ocidental)
Fernanda (O Toque do Coração)
Jlynce (Devaneios Indeléveis)
e todos os demais que tenho na minha lista aqui ao lado --->

E passemos às fotografias:
À chegada (Museu Regional de Arqueologia Dom Diogo de Sousa)


 (eu com saco da Fnac à esquerda) 
Pelo Museu:


 O que mais gostei no Museu: (as recriações com bonequinhos)
Aqui temos as Termas:
 (e por aqui, quer a trabalhar quer a usufruir só vemos bonequinhos - quem estiver comigo no plano de introduzirmos lá algumas bonequinhas pode deixar um comentário lá em baixo)

A seguir segue-se uma fotografia quase censurada e chocante onde podemos ver dois bonequinhos nus - quem quiser poderá avançar para a próxima onde temos o mais importante do encontro:
 Aqui começam as fotografias do mais importante no almoço:
Especialmente aqui:
(a mousse de chocolate estava muito boa) 

Tivemos direito a pequeno filme sobre o Museu, a visita ao Museu que tem uma lojinha (a qual pude adquirir dezoito postais por um euro, sebenta com romanos e na recepção folheto sobre o Museu (tudo para me tentar preparar para possíveis futuros desafios do Rui do blogue Coisas da Fonte  tivemos prendas como o cartãozinho que nos identifica e o marcador com desenhos de Eduardo Salavisa, das organizadoras Afrodite e Maria dos blogues Jardins de Afrodite e Cantinho da Casa  e a ginjinha em copos de chocolate trazidos pela Manu do blogue Existe um Olhar
Reencontrei bloggers que já conhecia em pessoa e pude conhecer também em pessoa o David de Almas à Deriva (meu amigo do mundo blogosférico) a Laura de O sítio das pequenas coisas que correspondeu à imagem que tinha dela (muito bonita por fora e por dentro e muito interessante), a Esmeralda de O meu (outro) Eu (estou a começar a conhecer o seu blogue, também me pareceu muito bonita e simpática), a Golimix de Eu tento, mas meu tento não consegue  (muito mais bonita e jovem do que parece na fotografia do seu blogue e tão simpática como já mostra ser no blogue), a Avogi de AvoGi e as Pulgas que eu já imaginava que fosse uma mulher muito bonita e é, e com um óptimo humor como já transparece do seu blogue) e a Ângela de Portugalredecouvertes (que tem um sorriso lindo).


Post 6186 Sexta-feira, 28.4.17, Guardiões da Galáxia 2

Guardiões da Galáxia, 2, de James Gunn, com Chris Pratt e Zoe Saldana (gostei muito deste filme, pela acção, música e sobretudo sentido de humor - importante ficar na sala mesmo até ao final para não perder as últimas cenas)
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Post 6185 Livros 2017 (73) O Jardim Secreto de Frances Hodgson Burnett


O Jardim Secreto de Frances Hodgson Burnett (da autora já tinha lido O Pequeno Lorde e A
Princesinha)

Wook.pt - O Jardim SecretoWook.pt - O Jardim SecretoRelated image


Mary Lennox estava a ser criada pela ama na Índia quando esta e os seus pais morrem com cólera, é trazida para Inglaterra para viver com o seu tio Archibald Craven. Aqui ela vai descobrir o Jardim Secreto e conhecer Martha, o irmão Dickon e Colin. Adorei este livro.
Na Wikipédia
"Frances Hodgson Burnett (1849Manchester - 1924EUA) foi uma escritora inglesa.
Mudou-se para os Estados Unidos em 1865 após a morte de seu pai. Após a publicação de O Pequeno Lorde retornou a Inglaterra. Lá divorciou-se e veio a falecer seu filho mais velho. Passou então a morar parte do ano em Nova York e outra parte nas Bermudas. Em 1911 escreveu O Jardim Secreto, seu trabalho mais conhecido. Também escreveu o livro A Princesinha, que assim como O Jardim Secreto, foi ilustrado por Tasha Tudor."

"Uma das coisas mais estranhas de se viver no mundo é que só há o agora, então tem-se a certeza de que pelo menos alguém irá viver para sempre, sempre e sempre. Alguém tem essa certeza, pelo menos às vezes, quando acorda ao doce e solene alvorecer e sai, fica sozinho, joga sua cabeça para trás para olhar para cima e olha para o céu pálido, lentamente modificando-se e ruborizando, e coisas maravilhosas e desconhecidas acontecem a Leste, quase fazendo alguém chorar, e o coração desse alguém pára na estranha e imutável magnitude do nascer do sol, que acontece toda manhã há milhares e milhares e milhares de anos. Alguém sabe disso, pelo menos por um momento. 
Outro, às vezes, sabe disso quando alguém fica solitário, encostado em uma madeira ao pôr do sol, e o silêncio misterioso, profundo e dourado, inclinado através dos galhos parece estar dizendo lentamente, uma e outra vez, que não consegue ouvir, por mais que tenha tentado. E então, às vezes, a imensa quietude da escuridão da noite, com seus milhões de estrelas que aguardam e observam, dão uma certeza; e às vezes, um som de uma música vindo de longe, torna tudo verdadeiro; e às vezes basta apenas o olhar nos olhos de outra pessoa." 

E na tradução da edição de bolso da Europa-América, pág. 119:
"Uma das coisas mais estranhas da vida é que só de vez em quando temos a certeza de que vamos viver eternamente. Isso acontece quando, por vezes, nos levantamos de madrugada, saímos sozinhos, levantamos a cabeça e assistimos a toda a mudança de cores no céu. Sentimos vontade de gritar quando nos viramos para leste e vemos então o maravilhoso nascer do Sol - que acontece todas as manhãs há milhares de anos. Nessa altura, temos a certeza da nossa eternidade durante alguns momentos. Acontece o mesmo quando nos encontramos num bosque ao pôr do Sol, e o misterioso silêncio dourado passa através dos ramos e murmúrios suaves. Também nos sentimos eternos na calma imensa da escuridão da noite, quando observamos as estrelas; ou quando ouvimos uma música longínqua ou ainda quando olhamos para os olhos de alguém."

(está-me cá a parecer que o melhor será procurar o livro em inglês)

"One of the strange things about living in the world is that it is only now and then one is quite sure one is going to live forever and ever and ever. One knows it sometimes when one gets up at the tender solemn dawn-time and goes out and stands alone and throws one's head far back and looks up and up and watches the pale sky slowly changing and flushing and marvelous unknown things happening until the East almost makes one cry out and one's heart stands still at the strange unchanging majesty of the rising of the sun—which has been happening every morning for thousands and thousands and thousands of years. One knows it then for a moment or so. And one knows it sometimes when one stands by oneself in a wood at sunset and the mysterious deep gold stillness slanting through and under the branches seems to be saying slowly again and again something one cannot quite hear, however much one tries. Then sometimes the immense quiet of the dark blue at night with millions of stars waiting and watching makes one sure; and sometimes a sound of far-off music makes it true; and sometimes a look in some one's eyes."

http://www.gutenberg.org/files/113/113-h/113-h.htm

Na tradução da Relógio D' Água (de Maria de Lourdes Guimarães), pág. 161:
"Uma das coisas estranhas acerca da vida é que, só de vez em quando, se tem a certeza absoluta de que se vai viver para sempre até à eternidade. Por vezes, sabemo-lo ao levantarmo-nos com o solene e terno nascer do sol, se sairmos e estivermos sozinhos, se inclinarmos a cabeça para trás e olharmos para cima, lá muito para o alto, se observarmos o pálido céu mudando lentamente e ficando vermelho, enquanto qualquer coisa de maravilhoso e desconhecido acontece, até ao Oriente quase dar um grito e o nosso coração ficar parado com a estranha e inalterável majestade do nascimento do sol - que acontece todas as manhãs há milhares e milhares de anos. Nessa altura, sabemo-lo, durante um momento, mais ou menos. E sabe-mo-lo às vezes, quando, se estamos sozinhos num bosque ao pôr-do-sol, a misteriosa quietude, profunda e dourada, ao introduzir-se através dos ramos, e por baixo deles, parece estar a repetir lentamente alguma coisa que não conseguimos escutar por muito que tentemos. Só então, mas nem sempre, essa imensa quietude do azul-escuro da noite povoada por milhões de estrelas, confiantes e atentas, o som de uma música distante ou um olhar nos olhos de alguém, nos dão essa certeza e a tornam real."

sábado, abril 29, 2017

Post 6184 Hoje no Google


18º aniversário do nascimento da gata Tama que foi chefe de estação e directora de operações da Estação Kishi em Kinokawa, no Japão

sexta-feira, abril 28, 2017

Post 6183 Para relembrar se entretanto não puder voltar a passar por aqui

Neste Domingo vamos ter um encontro/almoço de bloggers em Braga, organizado pela Afrodite e pela Maria dos blogues Jardins de Afrodite e Cantinho da Casa e as inscrições ainda estão abertas.
Ver aqui

Post 6182

Graças a este post no blogue delito de opinião encontrei esta


Petição Contra o Abate do cão Rottweiler que atacou uma criança em Matosinhos

(e se agora tenho, digamos um grande respeito, pronto pode ser medo mesmo, de cães a ladrarem com ar agressivo, em criança tinha quase pânico)

Porque como consta desta petição
"A petição não visa de maneira nenhuma desconsiderar o ataque feito pelo cão, que como noticiado nos órgãos de comunicação social, teve efeitos graves no estado físico e certamente emocional da criança atacada, bem como dos seus pais. Situações destas constituem motivo de trauma profundo emocional e em alguns casos resultam em danos físicos gravíssimos. 

É por isso inaceitável que por receio de animais sem trela ou sem açaime e por receio de eventuais ataques, pessoas (acompanhadas ou não de animais de estimação) se vejam obrigadas a abandonar a via pública vendo-se privadas do seu direito de frequentar parques ou outras zonas públicas. Qualquer pessoa tem o direito de frequentar espaços públicos ou de passear o seu animal de estimação sem se sentir intimidada ou sem sentir que a sua vida e a vida do seu animal de estimação correm perigo. Posto isto, a petição defende que qualquer pessoa tem o direito de frequentar espaços públicos sem se sentir incomodada pela presença de animais sem trela ou sem açaime (nos casos devidos). 
É também inadmissível que pessoas ou animais que se encontrem na via pública experienciem situações de perigo contra a sua integridade física e emocional devido a comportamentos de risco ou negligentes da parte dos donos dos animais que passeiam os seus animais sem trela (ou açaime nos devidos casos). 
A petição defende portanto que os donos de animais que não cumprem a lei sejam devidamente punidos como estipulado pela lei. 


A petição defende assim que o animal seja entregue ao cuidado de entidades/associações/ pessoas que se comprometam e se disponham a ajudar o animal a reabilitar-se, dando-lhe ajuda técnica positiva e especializada na sua reeducação e no seu comportamento. 

A petição relembra o quão importante é os donos dos cães cumprirem o estipulado na lei e nas regras de boa cidadania. É imprescindível que os donos dos animais sejam responsáveis não só pelo bem estar do animal, mas que também sejam responsáveis no cumprimento do uso de trela em via pública para prevenir eventuais acidentes que ponham em risco outras pessoas (ataque ou tentativa de ataque), outros animais (lutas territoriais, mecanismo de defesa, ansiedade ou desentendimento súbito) ou o próprio animal em questão (risco de ser atropelado, risco de fugir, etc) e que sejam responsáveis quanto ao uso de açaime (nos casos devidos)."

Post 6181 Hoje no Google

256º Aniversário de Marie Harel

Na Wikipédia: "Marie Harel, born Marie Catherine Fontaine on April 28, 1761, at Crouttes (Orne), near Vimoutiers in Normandy, died November 9, 1844, at Vimoutiers, Orne,[1] was the inventor of Camembert cheese with Abbot Charles-Jean Bonvoust."

Post 6180 Livros 2017 (72) A Terra Prometida de Ernesto Contreras

A Terra Prometida de Ernesto Contreras
Colecção Miniatura, Livros do Brasil, nº 148
Título original: La Tierra Prometida (1967)


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Ilustração para a capa
Guache de Infante Do Carmo


O autor, Ernesto Contreras nasceu em 1930, em Tétuan, Marrocos, mas desde 1936 passou a residir em Alicante que considerava a sua cidade, onde morreu em 1993. Autodidacta, teve vários trabalhos. Casou e teve quatro filhos. Escreveu também, El Paseo y otros relatos (1961) e Un dia de este invierno (1962) livros de contos, Suburbios del Hombre (1957), Interior con Figuras (1961) e Huías al mar (1964), livros de poesia (nesta obra terá "conseguido a sua maior expressão poética, própria de um espírito mediterrâneo para quem a realidade, ao cantá-la ou contá-la toma formas que redimem da tristeza." "La tristeza navega a ningúm sitio" diz no seu verso final. Ver aqui 
"La tarde rueda sobre las palmeras
tenaz y lenta, arrastra los recuerdos.
No es fácil olvidar que fuimos tristes
hombres, durante siglos, dulces sueños
derrocados, cadenas de costumbres
Vivir, vivir mientras rueda la tarde."

Sobre o livro:
Esteban filho de Beltrá regressa à sua terra Falconer, em Alicante, de onde saiu em jovem, e à qual não voltou mais, até agora, depois de ter estado nas trincheiras e ter construído outra vida em França com a loira Michèle.
Reencontra a tia e madrinha Virtudes, Maria, que para ele e para os amigos, tinha sido a rapariga mais formosa da região, e tem agora uma filha Marieta, o amigo de infância Victorino, e Iniesta, responsável pela morte do pai, por o ter denunciado.

O autor escreve imensamente bem, pelas descrições, imagens, poesia, criação de personagens e vidas que me surgiram como tão reais. Acompanho-o neste regresso e surpreendo-me com um desenvolvimento que não previ. Continuando a narrativa após este desenvolvimento consigo perceber melhor o título do livro e a forma como termina.
Gostei muito deste livro (comecei agora a pensar em viagem a Espanha para encontrar outros livros do mesmo autor).

Pág. 7 e 8:
"Ao amanhecer, o chiar de um carro eléctrico acordou-me. Voltou-me, como um eco, a sensação de que regressava, e acudiram-me em tropel todas as imagens da viagem. Imagens confusas, como as dos contornos dos móveis, como a luz suja que ensombrava o quarto, deslumbrando-me todavia. Ou como os ruídos sonolentos e o cheiro a mar que entravam pela janela aberta.
Estive alguns minutos a olhar a janela, creio que assombrado. Esperava ver alguma coisa por ela, talvez a copa de uma palmeira, apesar de estar convencido de não haver palmeiras para aquele lado da cidade. Olhei com assombro, mas só descobri aquela claridade opaca do amanhecer, enturvando as cortinas brancas.
Deitei a mão ao relógio na mesa de cabeceira. Eram cinco horas. O autocarro não saía antes das sete, mas eu sabia bem que não poderia voltar a dormir, e levantei-me. Saí da cama sem pressa, tentando dominar os meus sentimentos, gozar a emoção a que me entregara desde o próprio instante em que decidira a viagem. No entanto, algo se mantinha confuso, como as primeiras imagens a seguir ao chiar do carro eléctrico. Realmente dormira pouco, nem talvez três horas, e, apesar da emoção, sentia sono. Sentia-o sobretudo na aspereza da língua e no ardor dos olhos.
Ao aproximar-me da janela, o cheiro a mar fez-se mais penetrante e os ruídos da rua chegaram até mim isolados. límpidos. Duas pessoas estiveram por instantes a falar debaixo da janela e ouvi os seus passos afastarem-se, enquanto, distintas, soavam as pancadas de uma bengala. Logo a seguir, o ruído de uma bicicleta, a respiração rítmica das locomotivas e, novamente, o chiar de um carro eléctrico. Era um amanhecer na cidade como eu o  havia imaginado e que me pareceu estranhamente familiar."

Post 6179 Livros 2017 (71) Pucked de Helena Hunting

Pucked de Helena Hunting

quinta-feira, abril 27, 2017

Post 6178 Hoje no Google

na Wikipedia
"Theodor Severin Kittelsen (27 April 1857 – 21 January 1914) was a Norwegian artist. He is one of the most popular artists in Norway. Kittelsen became famous for his nature paintings, as well as for his illustrations of fairy tales and legends, especially of trolls."

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quarta-feira, abril 26, 2017

Post 6177 Hoje no Google

Post 6176

Hoje no caminho para cidade local de trabalho fui possuída pelo espírito do condutor tolerante e simpático: deixei que todos se metessem à minha frente, apesar de não terem prioridade, inclusive, em momentos diferentes, dois camiões (atrás de mim, a certa altura, pareceu-me que seguia um condutor possuído pelo espírito do condutor exasperado por o condutor do veículo à sua frente ter deixado que se metesse um camião).

Post 6175 E no dia 25 de Abril

No início da tarde consegui aproveitar o desconto do Pingo Doce em bolachas e à noite o do Continente de 15% em vários géneros alimentícios importantes como filipinos...

segunda-feira, abril 24, 2017

Post 61754 - Desafio de Escrita 5/10 Poema para Elisa

No seu sonho despertava numa floresta, rodeado de árvores sombrias. Ao seu redor não via nenhum caminho.
A vegetação era tão densa que mal conseguia ver o céu que adivinhava cinzento. Começou então a chover e a trovejar. Sabia-se perdido e acordou em sobressalto.
Demorou alguns instantes até reconhecer onde se encontrava, no seu quarto, na sua cama.
Para distanciar-se mais do sonho levantou-se e foi até à sala. Chovia e trovejava lá fora. Na mesa, esquecera o computador ligado e o écran fixava a página branca.
Elisa tinha-lhe exigido que lhe escrevesse uma declaração poética.
A relação entre os dois já tinha conhecido dias melhores. Ultimamente estava sempre a compará-lo ao Rui, o novo namorado da amiga dela Ana, que tinha “alma de poeta”.
Tinha tentado escrever alguma coisa durante o dia, mas nada lhe ocorria. Fora-se deitar frustrado com a sua falta de imaginação. Acordara de um pesadelo para recair noutro. Sentou-se à mesa e olhou para o écran.
Decidiu escrever o título: “Poema para Elisa”.
Continuava sem nada lhe ocorrer.
Ficou a olhar para o cursor que piscava na página branca por longos minutos.
Se ela tivesse outro nome talvez fosse mais fácil, um nome mais poético que rimasse com amor ou coração.
Se ela fosse alguém que ao invés de comparar e o querer mudar,  o aceitasse como era, também seria mais fácil.
Começou a escrever:
“Elisa, não vou escrever droga de poema nenhum.
Se não estás bem comigo, muda-te!”
Com vontade de querer despachar aquilo, anexou o pequeno texto ao endereço electrónico dela e clicou em “enviar”.
Pronto, pensou.
Voltou para a cama e dormiu bem, sem pesadelos ou sonhos.
Na manhã seguinte caiu em si. Haveria alguma forma de recuperar aquele email?
Agora é que ia ter mesmo de escrever um poema…

Post 6173

Cheguei a casa pelas 23.20, vim para PC, escrevi e acabei de enviar texto pelas 23.47.
Tenho de me lembrar que:
Não devo procrastinar!
Não devo procrastinar!
Não devo procrastinar!
Ou então tenho é de arranjar uma equipa que me escreva os textos para desafio de escrita dias antes de acabar o prazo!

Post 6172 Desafios de Escrita e Colectânea


Hoje até à meia-noite tenho de escrever e enviar desafio 5/10 (ainda não escrevi nada, estou a procrastinar)

Depois, querendo tentar participar nesta Colectânea - 2ª Colectânea de Contos Eróticos
(ver melhor aqui)
terei de tentar escrever um conto erótico (depois da minha tentativa para a primeira Colectânea, objecto de post aqui em blogue não ter sido nada convincente) até ao final do próximo mês
(estou a procurar ler alguns textos em livros, mas desconfio que vou proscrastinar até acabar o prazo).
.

domingo, abril 23, 2017

Post 6171 Dia Mundial do Livro

E pelo Porto...


Feira do Livro Solidária
Um livro por um euro ou por um género alimentar

Post 6170 - Sexta-feira, 21.4.17 - Mar Shopping



No SeaFood and Fish, do Mar Shopping
 arroz de tamboril, polvo assado e sangria de espumante

Post 6169 Livros 2017 (69 e 70) Commanding The Tides, Lords of the Abyss de Michelle M. Pillow e Melting Iron de Laurann Dohner

Commanding The Tides, Lords of the Abyss de Michelle M. Pillow
e Melting Iron de Laurann Dohner

Post 6168 Livros 2017 (68) Prazeres Infames de Elizabeth Hoyt

Prazeres Infames de Elizabeth Hoyt

Post 6167 - Livros 2017 (67) Enséñame a amarte de Jana Westwood

Enséñame a amarte de Jana Westwood


Post 6166 Cinema - Mr. Church

Mr. Church de Bruce Beresford, escrito por Susan McMartin, com Eddie Murphy, Britt Robertson, Xavier Samuel, Lucy Fry, Christian Madsen, Natascha McElhone.
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quinta-feira, abril 20, 2017

Post 6160 Livros - Divulgação

Na Calendário de Letras no Centro Comercial do Mercado do Bom Sucesso têm livros por 1 €  e "leve 10 paga 5"

(não resisti a trazer comigo Autobiografia de um Amor de Alexandre Jardin, O Verão da Traição de Hong Ying,
Som do Mar de Manuel Vicent,  Uma Espécie de Vida de Graham Greene, da Livros do Brasil, Colecção Dois Mundos, Um Homem no Jardim Zoológico de David Garnett e O Pregador Atormentado de Thomas Hardy da quasi, por um euro cada um, e Isabel e as Águas do Diabo de Mircea Eliade por dois euros e cinquenta cêntimos)


Post 6159 Livros 2017 (64, 65 e 66) Kissing Steel de Laurann Dohner, Wolf Whisperer de Charlene Hartnady e Billion Dollar Bear de Catherine Vale

Kissing Steel de Laurann Dohner, Wolf Whisperer de Charlene Hartnady e Billion Doilar Bear de Catherine Vale

quarta-feira, abril 19, 2017

Post 6158 Quarta-feira, 19.4.2017

De manhã pareceu-me que poderia chover e levei gabardina. Andei todo o dia a carregá-la de um lado para o outro. Vim para casa e saí de novo para jantar com N. e decidi deixar finalmente gabardina em casa. Choveu e trovejou!
Tempo estranho, está calor e chove...

Post 6157 Livros - Divulgação (enquanto nos aproximamos do dia do livro) Email da Almedina

Quinzena do Livro

Post 6156 Sábado, 8.4.2017

Inscrevi-me para 24 horas a correr para fins de solidariedade - a ideia era haver sempre alguém a correr, mas certifiquei-me primeiro que éramos muitos, e hoje sem estar à espera recebi pack abrangido pela iniciativa: t-shirt, bolsa, garrafa de água e barra de cereais, manga e chá verde. Por acaso não corri nada mas só de olhar para o meu pack sinto-me uma verdadeira atleta!


terça-feira, abril 18, 2017

Post 6155 - Hoje no Google




"Esther Afua Ocloo (18.4.1919-8.2.2002) foi uma empresária ganesa, famosa por ter sido uma pioneira do microcrédito. Foi uma das fundadoras da Women's World Banking em 1976, com Michaela Walsh e Ela Bhatt, tendo servido como a primeira curadora da instituição."

segunda-feira, abril 17, 2017

Post 6154 Desafio - Por onde é que eu andei nesta Páscoa








Oh Tempo
Suspende o teu voo
De acordo, disse o Tempo,
mas porquanto tempo?
Max Auge









 (aqui têm a melhor tosta mista do mundo)

Post 6153 Desafio de escrita 4/10, 2ª tentativa - A Casa da Bruxa - Qual enviar?

“Havia uma mulher que era bruxa e morava naquela casa” Disse-lhe o pai, apontando. 
Ficava um pouco desviada do caminho, ruíra por dentro, só quase tinham sobrado as pedras, e fora invadida pela vegetação que agora saía pela porta e janelas.
Olhou para a casa e depois para o pai. Do alto dos seus sete anos, não queria mais ser enganada, não depois da decepção do Pai-Natal.
Estavam no Verão e tinham vindo visitar os avós na aldeia. Durante a viagem, nas curvas da estrada, o pai repetira o lema: “atrás do Marão, mandam os que lá estão”. Tinham parado para beber água fresquinha da fonte e comer figos
Quando chegaram estava tão cansada que depois dos abraços dos avós, mal caíra na cama, adormecera. Acordara com o co-co-ri-co-co do galo. Os lençóis eram diferentes, mais duros. Levantou-se, pés do chão e foi à procura do pai. De manhã e de noite sentia o calor e o cheiro a esteva.
Bebera leite por uma caneca na cozinha com lareira e tinha saído com o pai, o avô e a burrinha para uma volta pelas terras.
Deixava-os às vezes para trás, a seguir joaninhas, mas sem os perder de vista.
“Bruxa, como?” Perguntou ao pai.
- “Ficava com os miúdos que não obedeciam aos pais e nunca mais ninguém os via.” Respondeu-lhe o pai com uma cara séria.
“Não acredito”, ela murmurou mas foi enfiar a mão na do pai. Ali parecia realmente existir um silêncio estranho, como se o tempo tivesse parado.
Seguiram pelo caminho e poucos passos depois, deixou-se encantar com um fio de água de irrigação. Ao longe, ladrou um cão.
À noite contou à avó.
“São só histórias, afinal ao teu pai nenhuma o levou” riu a avó.
Apesar disso, durante aquelas férias, tentou ser bem obediente.

Post 6152 Desafio de Escrita 4/10, 1ª tentativa

Havia uma mulher que tinha dois amantes além do marido, que não sabia de nada.
O primeiro amante não sabia do segundo e o segundo sabia de tudo.
Ela tinha muito amor para dar aos três e viviam todos felizes até que o segundo amante se começou a queixar do tempo que lhe faltava quando ela estava com os outros. Tanto fez e disse sobre como poderiam ser tão felizes só os dois que a convenceu. 
Disse ao marido que se sentia abafada e precisava de se encontrar. Porque ele gostava muito dela, quis compreendê-la e aceitou o divórcio. 
Disse ao primeiro amante que até para não parecer mal tinham que dar um tempo. Ele percebeu que não ficaria bem juntarem-se tão cedo e deixou-a ir. 
Poucos meses depois casou-se com o segundo amante que passou a ser seu marido.
Viveram tempos muito felizes mas de vez em quando ela tinha saudades do passado. 
Um belo dia em que se sentia particularmente melancólica encontrou o primeiro amante. 
Ele sabia que ela tinha casado e até se sentira culpado porque aproveitara o tempo de separação que se tinham dado, para sair com uma e com outra, mas nenhuma se comparava a ela. Ao relembrarem os dias felizes não resistiram e combinaram novos encontros. Ela não contou nada ao novo marido, ex-segundo amante. 
Mais algum tempo passou e calhou ver o ex-marido. Achou-o triste e foi ao seu encontro. Não a tinha substituído, culpava-se pela ruptura, por não lhe dado espaço. Ela contou-lhe que se tinha casado, enganava o marido e sentia que faltava algo na sua vida. Caíram nos braços um do outro e tornaram-se amantes. 
E viveram os quatro felizes para sempre...até aparecer o terceiro futuro amante dela com a que viria a ser segunda amante deles.

Post 6151 Livros 2017 (59, 60, 61, 62 e 63) S. Awakenings The Waltz, The Tango e The Last Dance de Angelica Chase, Stealing Coal de Laurann Donher e A Mulher que Tentou Matar o Bebé da Vizinha de Liudmila Petruchévskaia

S. Awakenings The Waltz, The Tango e The Last Dance de Angelica Chase, Stealing Coal de Laurann Dohner e A Mulher que Tentou Matar o Bebé da Vizinha de Liudmila Petruchévskaia.


Na contracapa:
"Uma mulher dá por si a tapar um buraco a meio da noite numa floresta; uma família tranca-se no quarto de forma a combater uma estranha epidemia; um feiticeiro castiga duas belas bailarinas transformando-as numa grotesca performer circense; um coronel é avisado para que não levante o véu da face da sua falecida esposa; e um perturbado pai consegue ressuscitar a filha devorando corações humanos nos seus sonhos.
São contos de humor negro, repletos de vingança, mortes perturbantes e melancolia.
Liudmila Petruschévskaia nasceu a 26 de Maio de 1938 em Moscovo.
A sua escrita desconcertante levou a Publishers Weekly a considerá-la "uma das melhores escritoras vivas da Rússia".
Entrevista em 1993 por Sally Laird, tradutora para inglês do seu romance Hora: Noite, Petruchévskaia afirmou: "A Rússia é uma terra de mulheres que contam as suas histórias oralmente, sem necessidade de inventar. São narradoras extremamente talentosas. Sou apenas uma sua ouvinte."
A sua obra inclui os romances Hora: Noite (1992) e O Primeiro, ambos presentes na short-list do Russian Booker Prize, algumas peças teatrais e ainda Amor Imortal, uma colecção de contos e monólogos. Desde finais de 1980 que as suas peças, histórias e romances têm sido publicados em mais de trinta línguas. Em 2003 recebeu o Pushkin Prize para a literatura russa, atribuído pela Fundação Alfred Toepfer. Em 2003 foi-lhe atribuído o Russian State Prize for Arts, em 2005 o Stanislvsky Award e em 2006 o Triumph Prize.
Uma antologia de contos, A Mulher que Tentou Matar o Bebé da Vizinha foi publicada nos Estados Unidos em Outubro de 2009, tornando-se dois meses mais trade um bestseller do New York Times Book Review, Em 2010 venceu o World Fantasy Award, na categoria de colecção de contos.
Em finais de 1960, Petruchévskaia começou uma carreira como cantora, criando novas letras para as suas músicas favoritas, e actuando em Moscovo, em clubes noturnos e na Casa da Música. Recentemente começou a compor as suas próprias canções.
Petruchévskaia é também conhecida como uma artista visual. Os seus retratos, nus e naturezas-mortas têm sido expostos na Galeria Tretyakov, no Museu Pushkin de Belas Artes, no Museu Estatal de Literatura e em várias galerias privadas.
Em 1979 foi co-autora do cenário de um dos mais influentes filmes de animação russos - Contar Contos.


No site da Bertrand
EXCERTO
Durante a guerra, um coronel recebeu carta da mulher em que ela lhe dizia ter muitas saudades e lhe pedia que a fosse ver porque tinha medo de se finar sem estar com ele pela última vez. O coronel solicitou a licença e, como tinha sido condecorado havia pouco, conseguiu três dias. Foi de avião, mas, uma hora antes da sua chegada, a esposa faleceu. O homem chorou, fez o funeral da mulher, tomou o comboio para regressar, mas de repente descobriu que perdera o cartão de membro do partido. Revolveu todas as suas coisas, tornou à estação donde partira, tudo isso com grandes dificuldades, mas não encontrou nada e acabou por voltar para casa. Ali adormeceu e, de noite, sonhou com a mulher que lhe disse que o cartão do partido estava no seu caixão, do lado esquerdo, tendo caído quando o coronel a beijara. Avisou-o também de que não devia levantar-lhe o véu da cara.

Pág. 126
"O novo pai levava a criança, a mulher levava a roupa. Iam andando e, pelo caminho, esqueceram-se do lugar onde se dera o seu encontro, esqueceram-se também do nome da estação. Lembravam-se apenas de que tinha sido uma noite muito difícil, um caminho longo, uns tempos penosos de solidão, mas que agora lhes nacera um filho e tinham encontrado o que procuravam."

Gostei muito deste livro de pequenas histórias, muito diferentes umas das outras, mas que têm em comum a grande imaginação da sua autora e o fantástico, como contos de fadas, mas não conhecidos.