Projecto Janeiro - livros dos dias 11, 12, 13, 14, 15, 16 e 17

- "Mais Alto que o fundo do mar"de André B. Carretoni. O autor nasceu no Rio de Janeiro, em 11 de Janeiro de 1971. Gostei deste livro, de como está escrito e da história que conta. Para saber mais sobre o autor ver aqui
- "A ocupação dos solos" de Jean Echenoz. É um livro muito pequeno o que torna ainda mais estranho não estar muito certa sobre a história que conta (não encontrei imagem da capa no Google).
- "O Senhor Walser" de Gonçalo M. Tavares. Lê-se facilmente e é interessante entrar assim no universo do Sr. Walser.
- "Almas ao Entardecer" de Edith Wharton. Gostei dos diálogos e de como através dos mesmos se revelam os personagens e a história (também não encontrei imagem da capa no Google, mas apenas a de uma edição em inglês).
- "Carta de uma desconhecida"de Stefan Zweig. Muito bem escrito.
- "Um copo de cólera" de Raduan Nassar. Uma linguagem forte e própria.
- "Tonio Kröger" de Thomas Mann. Escreve imensamente bem, mas queria que este livro tivesse outro final, com outra projecção para a rapariga pálida e um reconhecimento como aquele de que fala a carta de uma desconhecida.

Páginas 35/36: "Há cinco minutos, não longe daqui, encontrei um colega, Adalbert, o novelista. "Deus amaldiçoe a Primavera", disse ele no seu estilo agressivo. "É você capaz de formular um único pensamento razoável, Kröger, é capaz de trabalhar um efeito, um clímax, por pequeno que seja, em sossego, quando lhe formiga o sangue de uma maneira pouco decorosa e uma quantidade de sensações indecentes o desinquietam, sensações que assim que são postas à prova, se revelam como marcadamente triviais e material totalmente inútil? No que me diz respeito, vou para o café. É terreno neutro, não atingido pela mudança das estações, sabe, representa de certo modo a esfera oculta e sublime da literatura, em que só se é capaz de ideias nobres..." e foi para o café; e talvez eu devesse ter ido com ele."