sábado, setembro 13, 2008

Luxúria

Não são casados ou comprometidos um com o outro, nada os liga, nem sequer qualquer afecto ou conhecimento prévio. Encontraram-se naquela noite, um olhar e entenderam-se: queriam o mesmo. Procuraram um sítio neutro, um quarto numa pensão perto. Chegaram tarde pelas 11 da noite, despiram-se um ao outro, cairam sobre a cama e satisfizeram-se uma, duas, inúmeras vezes, com breves intervalos nos quais um caía no sono e era acordado pelo outro. De manhã, nenhuma palavra trocaram, seguiram para lados opostos, sabendo que se voltassem por acaso a encontrar-se talvez nem se reconhecessem.

11 comentários:

  1. só faltou o canibalismo... seria pecado?

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  2. Bailhame Deus, então isto é luxúria?!!!
    Isto é uma queca combinada ás tr~es pancadas, caraças.
    Luxúria é bem, mas bem, diferente.

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  3. Bem, sangrento deveria ser...



    E que tal JG vires escreveres um textinho para me ajudares a ter uma ideia?



    Haverá alguma ligação, Eira-Velha? Engraçada a semelhança entre as duas palavras e o duplo sentido do luxo.

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  4. Uma luxúria que não chegou a ser um luxo... :-))
    Só depois é que li o comentário do Eira-Velha, mas fica mesmo assim!

    Abraço

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  5. Nunca entendi este pecado...

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  6. Talvez consiga meter o luxo no desenvovimento do texto sobre a luxúria, Rosa dos Ventos :)
    um beijinh


    Bem, Bell, este pecado é muito difícil de entender :)

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  7. “uma, duas, inúmeras vezes” e eram desconhecidos… que leões!

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