Tema 2 - O amor e um
estalo ou quem se ama, pica-se.
Conheceram-se no
casamento de amigos comuns, ficaram na mesma mesa e detestaram-se. Ele
achava-se engraçado, ela quase que lhe deu um estalo. A partir daí a aversão foi
recíproca.
Com o correr da noite
beberam além da conta e acabaram a passar a noite juntos.
Ela despertou primeiro e
saiu de mansinho, antes que ele acordasse, pronta a esquecer o mau passo, sem
se lembrar bem se fora mau ou bom. Ele acordou enquanto ela se vestia e fingiu
que ainda dormia. Continuavam em sintonia. Primeiro odiaram‑se, e em seguida,
queriam era ambos esquecer aquela passagem da noite.
Só que depois veio ela a
descobrir que apesar do endométrio, e de três médicos lhe terem garantido que
não podia ter filhos, e que mesmo com inseminação artificial seria difícil,
senão impossível, estava grávida.
Não era o pai que
escolheria, mas nem pensar em interromper a gravidez.
Quando lhe contou, ele
levou um susto tão grande que nem conseguiu esboçar um sorriso amarelo e
saiu-se com a frase infeliz: “tens a certeza que é meu?”.
Era, como com exames de
DNA ela fez questão de lhe provar.
Reencontraram-se depois
só a seguir ao parto e apaixonaram-se os dois pelo bebe.
Ele queria ver o filho
crescer, ela começou a sentir-se grata pela ajuda e companhia. Afinal ele não
era assim tão odioso, às vezes até conseguia ser querido. Ele espantou-se como
é que ela sendo mãe para passar noites acordadas a tomar conta do filho,
conseguia depois parecer tão doce e bonita.
E depois?
Juntaram-se e tiveram
mais um filho. De vez em quando ainda se picam, mas a brincar e sem estalos, por
quem ama, não agride, antes protege e cuida.
Muito bom :))
ResponderEliminarNao tem sido possível entrar...
Hoje:-Cumplicidade mutua do nosso sentimento. |Poetizando e Encantando|
Bjos
Votos de uma óptima Sexta-Feira
Obrigada Larissa
EliminarDaqui a pouco vou passar por ai
um beijinho e bom fim-de-semana
E viveram felizes para sempre!
ResponderEliminarAbraço
Esperemos que sim e sem estalos :)
ResponderEliminarum abraço
Muito bom.
ResponderEliminarLi este texto ontem e pensei ter comentado mas devo ter-me esquecido de publicar.
Abraço e bom domingo
Que texto excelente! Daí até se acredita em destino. Não adianta fugir. Ele te pega na curva....rsrs
ResponderEliminarBeijinhos e bom fds.
Olá Dona Redonda! Gostei de ler esta história que começa mal mas termina bem. Assim fosse sempre na vida real. O ódio e o amor caminham muito próximo. O estalo e o amor! Obrigada por me ter ido visitar. E é claro que a mulher matou o mosquito, é claro que não há ali qualquer violência doméstica como disse alguém:até me ri sozinha! Mas com gosto, pois o que eu pretendi foi realmente confundir as pessoas. E creio tê-lo conseguido. Na minha ideia, ela nem sequer o feriu com as unhas: é tudo sangue do maldito mosquito que teria ferrado alguém, até podia nem ter sido o Óscar. Não gosto muito do novo tema, mas já sei o que vou escrever.
ResponderEliminarOlá Dona-Redonda ��
ResponderEliminarGostei muito do seu texto ��