terça-feira, maio 10, 2016

Post 5626 - Visto no msn, sobre os destros, canhotos e ambidestros

"Nenhum bebé acabado de nascer é canhoto, destro ou ambidextro. Só por volta dos quatro anos – em paralelo com a aquisição completa de outras “ferramentas” como a linguagem, ou a motricidade fina, por exemplo – é que o cérebro estabelece qual o lado cuja utilização será preponderante ao longo da vida.
Recentemente, uma equipa de investigadores norte-americanos da Universidade de Harvard determinou que ser destro ou canhoto mostra de que forma estão organizadas e funcionam as estruturas neurológicas das crianças. Ambos os hemisférios cerebrais, o direito e o esquerdo, controlam ações motoras e comportamentais diferentes. E se, nos primeiros anos, não existe um predomínio de um dos hemisférios sobre o outro, à medida que se dá o desenvolvimento global na infância, em cerca de 85 por cento dos casos é o lado esquerdo do cérebro que começa a dominar, o que resulta na utilização da mão direita. Numa fatia de dez por cento das pessoas acontece o inverso, com a consequente utilização da mão esquerda.
Mais rara ainda é a utilização das duas mãos, ou ambidestria, que é apresentada por cerca de cinco por cento das pessoas. Esta caraterística pode ser forte, o que significa que a pessoa consegue usar ambas as mãos para tudo, ou moderada, nos casos em que a dupla utilização é só possível em determinadas circunstâncias. Estudos anteriores mostraram que a incidência de ambidestros é maior na população que apresenta desvios comportamentais ligados ao espetro do autismo (achei muito interessante este parágrafo porque sou um bocadinho ambidestra).
A todo este processo de estabelecimento do lado dominante é dado o nome de “lateralização” e os cientistas acreditam que há motivos claros para que assim seja. Em primeiro lugar, evita que haja uma competição permanente entre os dois hemisférios pelos atos físicos, o que permite solidez nas ações manuais. E, por outro lado, “especializa” ambos os lados em funções diferentes, tornando-as cada vez mais eficazes e especializadas, por exemplo, na comunicação verbal."

14 comentários:

  1. A minha filha mais velha é canhota. E eu lembro-me que, quando começou a andar e a subir pequenos degraus, ela usava sempre o pé esquerdo para subir o degrau. :-) Achei eu que logo ali se adivinhava a utilização predominante da mão esquerda, o que depois se confirmou.
    Beijinho, Redonda.

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    1. Então ela começou a mostrá-lo logo desde muito pequenina :)
      um beijinho

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  2. Olá.

    Só para enviar um beijinho e deixar o convite para a festa do Numa de Letra... às 00h01m!
    ;-)

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    1. Muito obrigada pelo convite Numa de Letra :)
      um beijinho e até já :)

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  3. A Mariana é canhota.
    O que me irritava quando tentavam obrigar a menina a usar a mão direita!!
    Beijinhos

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    1. Tive colegas a quem sucedeu isso e por isso escreviam com a direita e foi um pouco o que me levou a começar a escrever também com a esquerda
      um beijinho

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  4. A minha irmã é canhota e desde pequenina que é bem evidente que assim seria. Pegava na maioria dos objetos com a mão esquerda, era sempre a primeira que ela estendia e ajeitava-se muito melhor à esquerda..
    Beijinhos

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    1. Eu lembro-me de quando era pequena utilizar a mão e o braço esquerdos por exemplo para cavar buracos na areia - lembro-me porque tenho um sinal no braço esquerdo - mas depois comecei a escrever com a direita...até que resolvi também começar a tentar escrever com a esquerda :)

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  5. Canhoto era e isso valeu-me algumas palmadas e reguadas da ... de uma professora primária (raios a partam).
    Note-se que os professores que considero os mais importantes são os do 1º ciclo. (com uma única excepção).
    Bom, de tanto ser obrigado passei a uma ambidextria (existirá este termo?) que me acompanha até hoje, excepto o escrever.
    Beijinhos (e um abraço ao André).

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  6. Tive dois colegas a quem isso aconteceu, ainda bem que agora os tempos mudaram.
    um beijinho (e penso que o abraço será para o Paulo :)

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  7. O meu filho também é ambidextro e está muito longe do autismo!
    Penso que e só desenrascado, já que num mundo de destros ser canhoto é, muitas vezes, um sarilho!

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