segunda-feira, janeiro 13, 2014

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Comunidade de Leitores 2014 - Biblioteca Municipal de Gondomar
Quarta-feira, 21.30 horas
22 de Janeiro a 11 de Junho

- 22 de Janeiro
- António Capelo
“Rei Édipo”, de Sófocles
“Rei Édipo é a tragédia do conhecimento de si. Enredado e cego pela mescla de aparência e realidade, o herói, através de sofrimentos que enfrenta com denodo, quer saber a verdade sobre si mesmo. Não descansa enquanto não chega à plena revelação da sua identidade trágica - cuja aceitação é também a medida da sua grandeza humana.”

- 12 de Fevereiro
Rosa Maria Martelo
“Finesterra  paisagem e povoamento”, de Carlos de Oliveira
“Carlos de Oliveira leva-nos a Finisterra  paisagem e povoamento, para ambientes crus e ásperos. Vivese o passado numa viagem onde a memória é desenraizada e projectada numa ambiência mágica e fantasmagórica, dando-se origem a uma construção temporal e espacial única na literatura portuguesa.
O homem regressa à terra natal, à casa natal, reconhece os traços da infância nos objectos, no pó espesso que os cobre, na luz filtrada pela janela, no silêncio da noite. Onde a terra acaba e o eco começa. Onde a paisagem se reconhece nas suas raízes e o povoamento se enche de lembranças."

- 5 de Março
António Mota
“A Casa das Bengalas”, de António Mota
“Um avô que fica sozinho na aldeia. A cidade não o seduz, apesar de aí residir a escassa família que possui. O recurso a um lar de idosos para afastar a solidão daquele avô que precisa que alguém cuidasse dele. As visitas da família são frequentes mas rápidas, pois os visitantes ‘desta casa têm sempre muita pressa’. Mas há o neto que não se esquece do que o avô lhe ensinou e está sempre pronto a satisfazer-lhe todos os caprichos.”

- 02 de abril
Fátima Vieira
“A Utopia”, de Thomas More
“A Utopia, é uma ilha imaginária onde todos vivem em harmonia e trabalham em favor do bem comum. Desde então o termo "utopia" está associado à fantasia, sonho, fortuna e bem-estar, que são aspectos formadores do ambiente utópico onde se desenvolveu a sociedade utopiana, no país chamado Utopia ou Ilha da Utopia que era dominada pelo rei Utopus: ‘Os habitantes da Utopia aplicam aqui o princípio da posse comum. Para abolir a ideia da propriedade individual e absoluta, trocam de casa a cada dez anos e tiram a sorte da que lhes deve caber na partilha.’”

23 de abril
Vitor da Rocha
“Postigo cerrado”, de Vitor da Rocha 
“Na aldeia serrana só uma menina ainda vai à escola, descendo por caminhos de cabras para apanhar a camioneta da carreira. O seu pai é o derradeiro pastor que sonha com uma estrada por onde regressem os que abandonaram a terra. E que afunde as razões do leiteiro para lhe baixar os preços do leite produzido pelas suas ovelhas. E é Ti Fontes, o presidente da Junta, que paga pelas culpas do Governo. No fim, os cães olham à sua volta e vêem-se sem donos. E regressam às origens, galgando os montes e assustando as velhas. Selvagens como os homens que deixam morrer metade do seu país."

21 de Maio
Jorge Velhote
“O Barão Trepador”, de Ítalo Calvino
“Cosimo, um jovem nobre italiano do século XVIII, revolta-se contra a autoridade paterna, trepando para cima das árvores, e aí vai permanecer durante o resto da sua vida. Adapta-se eficazmente a uma existência arbórea - caça, semeia e colhe, joga vários jogos com amigos com os pés na terra, combate incêndios florestais, resolve problemas de engenharia e até consegue manter casos amorosos. Do seu poleiro nas árvores, Cosimo vê passar os tempos de Voltaire e assiste à chegada do novo século.”

11 de Junho
Miguel Carvalho
“A Violência e o Escárnio”, de Albert Cossery
"Numa cidade do Próximo Oriente, governada por um tirano grotesco, um pequeno grupo de contestatários, trocistas e cépticos, decide combatê-lo pondo-o a ridículo. Para isso, espalham por toda a cidade um belo cartaz contendo o retrato do governador e um texto tecendo os maires louvores à sua acção governativa. Inventam assim uma nova forma de acção política...”


 


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