Em que se revelam as conclusões de profundo estudo sobre os contos de fadas
Estudo revelou desde logo a existência de nascimentos sucessivos de três filhos do mesmo género numa percentagem de 89,9%.
Podem ser três rapazes ou três raparigas, mas não dois rapazes e uma rapariga, ou duas raparigas e um rapaz, e muito menos quatro rapazes ou quatro raparigas, etc. Proliferam as famílias dos três rapazes ou das três raparigas e são inúmeros os contos em que logo no início, encontramos o rei, ou talvez melhor a rainha, que teve três filhos ou que teve três filhas.
Tudo bem, para já, até pareceria uma situação perfeitamente inofensiva.
Mas, se continuarmos a ler, iremos descobrir que em 80% dos casos, os dois irmãos mais velhos ou as duas irmãs mais velhas, serão uns parvos ou malvados (exemplo: o gato das botas ou a cinderela), e em 19,99% dos casos, será o irmão mais velho o herói, e os mais novos serão um pouco palermas (exemplo, os três porquinhos).
E o irmão ou irmã do meio? Terá de ser sempre uma malvada que não consegue enfiar o sapato ou um inconsciente que constroi uma frágil casa de madeira e depois tem de fugir do lobo mau?
Estudo revelou desde logo a existência de nascimentos sucessivos de três filhos do mesmo género numa percentagem de 89,9%.
Podem ser três rapazes ou três raparigas, mas não dois rapazes e uma rapariga, ou duas raparigas e um rapaz, e muito menos quatro rapazes ou quatro raparigas, etc. Proliferam as famílias dos três rapazes ou das três raparigas e são inúmeros os contos em que logo no início, encontramos o rei, ou talvez melhor a rainha, que teve três filhos ou que teve três filhas.
Tudo bem, para já, até pareceria uma situação perfeitamente inofensiva.
Mas, se continuarmos a ler, iremos descobrir que em 80% dos casos, os dois irmãos mais velhos ou as duas irmãs mais velhas, serão uns parvos ou malvados (exemplo: o gato das botas ou a cinderela), e em 19,99% dos casos, será o irmão mais velho o herói, e os mais novos serão um pouco palermas (exemplo, os três porquinhos).
E o irmão ou irmã do meio? Terá de ser sempre uma malvada que não consegue enfiar o sapato ou um inconsciente que constroi uma frágil casa de madeira e depois tem de fugir do lobo mau?
É que pela moral destes contos de história não se sendo o primeiro ou o terceiro, podemos logo antecipar que no final da história não vamos ter o happily ever after, antes será uma sorte se formos apenas corridos do reino.
Felizmente, e aqui temos o 0,01%, existirão alguns contos que fazem justiça aos pobres irmãos ou irmãs do meio e encontrei um, no livro Os Mais Belos Contos de Fada, vendido há muitos anos pelas Selecções do Reader's Digest. Na história "Olhinho, dois olhinhos e três olhinhos", temos três irmãs, a mais velha e a mais nova têm um e três olhinhos respectivamente, e infernizam a vida da pobre irmã do meio, que tem dois olhinhos, e por isso é considerada vulgar, mas que no final acaba bem e feliz.
Felizmente, e aqui temos o 0,01%, existirão alguns contos que fazem justiça aos pobres irmãos ou irmãs do meio e encontrei um, no livro Os Mais Belos Contos de Fada, vendido há muitos anos pelas Selecções do Reader's Digest. Na história "Olhinho, dois olhinhos e três olhinhos", temos três irmãs, a mais velha e a mais nova têm um e três olhinhos respectivamente, e infernizam a vida da pobre irmã do meio, que tem dois olhinhos, e por isso é considerada vulgar, mas que no final acaba bem e feliz.
POr dever académico li em tempos o livro "Psicanálise dos contos de fadas" que também tinham conclusões muito digamos, preocupantes...
ResponderEliminarEste texto dá direito, se ainda não o é, ao grau de mestre em contos de fada! :-))
ResponderEliminarEu sou a mais nova de duas por isso a minha vida não dá para um conto de fadas! :-))
Abraço
A aanálise dos contos de fadas dava pano para mangas...
ResponderEliminarUma das minhas irmãs leu o livro e partilhou as concluões preocupantes...ainda me recordo de uma ou duas e um destes dias talvez vá ler também o livro.
ResponderEliminarIsso é que foi uma sorte Rosa dos Ventos, se nascia uma terceira ia ser bem duro conseguir depois entrar para a percentagem do 0,01%...(de verdade mesmo, acho que quantos mais irmãs e /ou irmãos melhor :)
um beijinho
E poderá dar pano para muitos outros posts, Teresa :)
Todos os contos de fadas tiveram momentos violentos. Mas os bons venceram... haja esperanca! : )
ResponderEliminarComo os bons venceram? E a terrível injustiça perpetrada durante séculos contra os irmãos do meio?!
ResponderEliminarAlgo muito aconchegante nos contos de fadas era essa ideia, que no final, tudo ia acabar bem.
um beijinho
E no caso de irmãos ou irmãs xifópagas, a injustiça é não termos irmã ou irmão do meio..Será que existiu na literatura?
ResponderEliminarSegundo a Natiworks & Welfare, existem casos relatados..
Vou até ao Google averiguar o que são irmãs xifópagas...
ResponderEliminarJá fui e voltei, parece-me que duas já são demais, quanto mais três...
ResponderEliminarAgora, como por aqui já é muito tarde, vou dormir e amanhã talvez procure no Google quais são os casos na literatura relatados na
Natiworks & Welfare...
boa-noite e um beijinho
Eu já só ouço contos de Fadistas, é o que me impressiona mais, neste momento.
ResponderEliminarO lobo mau parece estar a levar a melhor.
Mas nunca se sabe...
:) Quantos contos de fadas li! comprava uns livrinhos muito pequeninos e baratos, às carradas.
Natiworks & Welfare são os nomes dos meus hemisférios cerebrais,Gabi...;))
ResponderEliminarBem me parecia... é por isso que por muito que sonhasse eu nunca poderia ser heroína de um conto de fadas. Até nisto é triste ser-se filho único.:))
ResponderEliminarAdorei a tua perspectiva!
ResponderEliminarEu gosto muito de contos de fada, e fiquei muito curiosa acerca desse conto que falas. Ainda não o conheço!
Pois, também pensei nisso as-nunes quando escrevi no título contos de fadas :)
ResponderEliminarEu tive a sorte de ter em casa vários livros de contos de fadas que eram da minha mãe e da minha irmã mais velha :)
Ah, por isso não ia ser fácil encontrar a
Natiworks & Welfare :)
Luisa :) E então a bela adormecida? Pelo que me lembro, era filha única :)
Obrigada, Olinda P. Gil © :)
Também gosto muito de contos de fadas. O conto sobre que escrevi mete a menina no cimo do monte a conhecer uma espécie de fada que lhe dá uma cabrinha e depois uma árvore mágica e no final um cavaleiro que a leva para o seu castelo :)
E há quem acredite mesmo em fadas, nos elfos, nos gnomos... eles "andem" aí, eles "andem" aí. Ué, mas não são os extraterrestres? :P
ResponderEliminarTalvez andem todos juntos :)
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