Post 2655 - Eu e os elevadores

Normalmente, mesmo com calor, prefiro as escadas e as escadas normais (também passei por algumas experiências complicadas com as escadas rolantes, mas isso ficará para outro post) embora se por exemplo tiver de subir até a um 17º andar, possa ponderar essa preferência. 

No entanto, já passei por algumas situações de elevadores parados, com menos ou mais calma ou quase terror. 

Detesto aqueles que não só ficam parados, como também se apaga a luz. Só me aconteceu uma vez e o botão do alarme também não se ouvia, mas felizmente estava acompanhada e após alguns intermináveis segundos, elevador voltou a mover-se. 

Um bom elevador para ficarmos parados (se é que algo assim existe) poderá ser o do Centro Comercial Via Catarina. Até agora foi o único no qual quando toquei o botão do alarme, ouvi uma voz perguntar: "o que é que se passa?". Só ser escutada, saber que podia dar conhecimento a alguém lá fora, da minha terrível situação de parada no elevador, tranquilizou-me um pouco, mas só um pouco. Dessa vez, também felizmente antes de ter tempo de descrever o horror do elevador parado, ele começou a mover-se e preferi sair dali para fora rapidamente a completar o relato.

A única vez em que me lembro que não fiquei assustada ou sequer preocupada, sucedeu há alguns anos, no elevador de anterior local de trabalho. Normalmente subia até ao 3º andar pelas escadas, mas naquela manhã, resolvi ir pelo elevador, que era antigo, mas aberto. Como já tinha acontecido outras vezes, lá parou o elevador entre dois andares, com cimento no lugar da porta, sem uma frechinha pela qual eu pudesse sequer tentar subir ou saltar. E porque é que eu não fiquei sequer levemente assustada? Porque já sabia que naquele dia ia ter muito trabalho e assim fiquei segura que para não terem de me substituir, os meus colegas iriam diligenciar para tirar-me dali rapidamente, e assim foi.