Post 2433 Desafio II

Depois de ler algumas das respostas, quase fiquei sem coragem de publicar a minha, mas só quase (de seguida irei elaborar vários posts que afastarão este...).

"Eu era muito jovem, tinha apenas 16 anos quando o conheci. Muito mais velho e seguro, convenceu-me que devia libertar-me dos meus pais e ir morar com ele. Completamente cega pelo que sentia, segui-o. Zanguei-me com os familiares e amigos que tentaram demover-me. Primeiro, tudo parecia um sonho. Depois ele começou a revelar-se. Os negócios corriam-lhe mal, o seu clube perdia, e descontava em mim. Tornei-me perita a disfarçar as nódoas negras e feridas, a representar que tudo estava bem. Até que, em mais uma noite de pancada, decidi que tinha de fazer alguma coisa. Na tarde do dia seguinte íamos tomar o Metro para visitar uma tia dele. Como de costume, posicionara-se à frente, para apanhar a carruagem que segundo ele estava mais vazia. Esperei pelo momento certo e não hesitei. No meio da confusão ninguém viu nada e eu só gritei quando o comboio já passava por cima dele...

Achei engraçada a coincidência do colega que leu o texto antes de mim, também ter resolvido assassinar a "amada" mas com uma faca e depois de a ter adormecido com um sonífero.