quinta-feira, novembro 17, 2011

Post 2234

Quando era muito pequena, havia duas viagens que costumávamos fazer em cada ano: à casa na aldeia/vila em Trás-os-Montes dos meus avós paternos e à casa da minha avó materna em Lisboa.

A capital parecia-me o centro do mundo, pelos prédios antigos e bonitos, ruas com árvores, o Jardim Zoológico e o Parque Eduardo VII, com as casinhas do nosso tamanho. E havia também as livrarias da baixa, onde pareciam aguardar por nós livros que não se encontravam em nenhum outro lado. Com o passar dos anos, esta expectativa começou a reduzir-se gradualmente. Hoje em dia, em cada livraria das grandes, ou até pela net, parecem poder encontrar-se apenas os mesmos livros: as novas edições e os livros mais vendidos. Raridades tornaram-se quimeras. Por isso, ter conseguido encontrar na livraria do Corte Inglês, um livro que aparecia como esgotado em todos os sites, deixou-me particularmente feliz. Seria óptimo se voltassem a haver livrarias especiais, com livros únicos.

4 comentários:

  1. Dream, Dream, Dreaam...
    Conhece a música, GábI?

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  2. Querida, Lisboa É o centro do mundo!
    Especialmente para quem é lisboeta de gema e de coração e mora na ruralidade de Leiria... ...

    Beijinho

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  3. tens toda a razão, Gábi.

    mas livros raros agora só nos alfarrabistas.


    beijinhos

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  4. Conheço e gosto muito, Pedro Coimbra :)




    Houve uma altura em que pensei assim, Carol, agora decidi que o centro do mundo é onde estão as pessoas de quem gostamos, portanto, às vezes, podemos ter vários centros do mundo :)
    um beijinho



    E às vezes, nem aí, Luis Eme (pelo menos os livros raros que eu gostaria de encontrar)
    um beijinho

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