quarta-feira, setembro 28, 2011

Post 2120 - Na apresentação no Porto, do último livro de Valter Hugo Mãe

E lá fui então até à Biblioteca Almeida Garrett. Consigo um lugar óptimo para estacionar, perto da entrada habitual para a comunidade de leitores. Eu deveria ter desconfiado desta boa sorte. Azar. Afinal, a entrada fazia-se não por aquela porta, ou pela que fica a seguir, mas por uma outra muito mais longe. A sala estava cheia, e algumas pessoas sentaram-se nos degraus. Apresentações feitas, seguir-se-ia uma conversa entre o escritor e "entrevistadora". Não gostei da insistência da entrevistadora sobre o que aconteceu em Paraty, das perguntas sobre quais as mulheres que considera atraentes ou o que considera atraente numa mulher (que será aliás, o sentido de humor e autonomia), e dos spoilers no novo livro (ainda só tive tempo para ler os dois primeiros capítulos, não quero que me falem sobre os personagens que ainda nem sequer apareceram). Gostei do que ouvi ao Valter Hugo Mãe. Como pessoa, parece ser original, o que nos dias actuais, não me parece ser algo fácil. "Contou-nos" sobre um hábito que tinha (terá ainda?) de interpelar desconhecidos no comboio Alfa, entre Lisboa/Porto, de escolher uma pessoa que lhe parecia triste e a convidar para uma conversa ou café e lhe perguntar se quereria ser sua amiga para sempre. Terá sido de uma forma assim espontânea que encontrou alguns dos seus amigos, mas também passou por situações menos simpáticas, com os potenciais novos amigos a aproveitarem para lhe pedir cinco euros. Estava muito cansada e saí mais cedo, por isso não sei como terminou a apresentação, mas pude ainda ver a exposição de ilustradores sobre o título do livro.

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