"Quem tropeça é sempre alguém que se distrai a olhar para as estrelas" Vladimir Nabokov
(nome do blogue veio do livro para crianças de Virgínia de Castro e Almeida)
sexta-feira, maio 13, 2011
Um outro desafio - 2
O desafio consistirá agora em, inspirados na fotografia, escrevermos um pequeno texto, uma história ou uma sinopse de uma história ou um poema...
«A árvore continuava lá, imponente, quase a esconder a velha casa da família, deixando ver apenas algumas telhas vermelhas. O que ela não conseguia esconder era as terras ainda cultivadas, graças à teimosia do avô. Até a velha pedra romana, que fazia de banco, antes de entrarmos no portão, quase sempre aberto de par em par, me esperava. Acabei mesmo por me sentar e ficar ali a recordar as vezes que olhei o crepúsculo, capaz de esconder todos os sonhos...»
(eu já tinha escrito, mas o "bloguer" levou-o sem avisar e como foi escrito directamente, tal como o que se segue...)
«Sempre que me aproximo da árvore enorme, onde ainda se guarda o rebanho, lembro um dos maiores sustos que apanhei no começo da adolescência, quando estava por ali a brincar e vi aparecerem do nada dois lobos famintos. No meio da aflicção só tive tempo de subir para cima da árvore e ficar ali sossegado, sem saber muito bem o que fazer. O "Mar", o nosso velho cão Serra de Estrela, juntamente com o pequeno e ladino "Fadista", o principal pastor do rebanho, destemidos fizeram frente aos lobos, que bem lhes mostraram os dentes e as garras, mas depois de sentirem no pelo a força do "Mar", perceberam que não levavam nenhuma ovelha dali e desapareceram, assim como apareceram. Sempre que passo por ali, olho para todos os lados, porque pode aparecer sempre alguém do nada...»
Obrigada duplamente, pelo primeiro levado pelo "bloguer" e por este :) um beijinho Gábi
PS: Porque gostei do texto e como escrevi em cima, se não te opuseres estou a pensar em levar o comentário para um post, com o link para o seu autor...
Olhei para a imagem que a Gábi postou, ouvi Bowie e cheguei a uma conclusão simples - This is not Macau!! :))
ResponderEliminar«A árvore continuava lá, imponente, quase a esconder a velha casa da família, deixando ver apenas algumas telhas vermelhas.
ResponderEliminarO que ela não conseguia esconder era as terras ainda cultivadas, graças à teimosia do avô.
Até a velha pedra romana, que fazia de banco, antes de entrarmos no portão, quase sempre aberto de par em par, me esperava.
Acabei mesmo por me sentar e ficar ali a recordar as vezes que olhei o crepúsculo, capaz de esconder todos os sonhos...»
(eu já tinha escrito, mas o "bloguer" levou-o sem avisar e como foi escrito directamente, tal como o que se segue...)
ResponderEliminar«Sempre que me aproximo da árvore enorme, onde ainda se guarda o rebanho, lembro um dos maiores sustos que apanhei no começo da adolescência, quando estava por ali a brincar e vi aparecerem do nada dois lobos famintos.
No meio da aflicção só tive tempo de subir para cima da árvore e ficar ali sossegado, sem saber muito bem o que fazer.
O "Mar", o nosso velho cão Serra de Estrela, juntamente com o pequeno e ladino "Fadista", o principal pastor do rebanho, destemidos fizeram frente aos lobos, que bem lhes mostraram os dentes e as garras, mas depois de sentirem no pelo a força do "Mar", perceberam que não levavam nenhuma ovelha dali e desapareceram, assim como apareceram.
Sempre que passo por ali, olho para todos os lados, porque pode aparecer sempre alguém do nada...»
Obrigada duplamente, pelo primeiro levado pelo "bloguer" e por este :)
ResponderEliminarum beijinho
Gábi
PS: Porque gostei do texto e como escrevi em cima, se não te opuseres estou a pensar em levar o comentário para um post, com o link para o seu autor...
sim.
ResponderEliminarbeijinho Gábi
Obrigada :)
ResponderEliminarbeijinho