Pois é, chegámos à aula e fomos vendados, mais exactamente e pior ainda, fomos instruídos para nos vendarmos a nós próprios e permanecer em silêncio, enquanto por segundos nos eram dados a tactear (ortografia corrigida graças a comentário de Anónimo) três objectos. Após tinhamos de escrever uma história com três partes na qual entrassem apenas como personagens aqueles três objectos. Eu acabei rapidamente e queria ler, mas só o pude fazer pela ordem da lista (queria só para aquela aula, chamar-me Ana ou Anabela ou Abília, Alcina, Ângela, Amélia, etc. etc.).
Quando tacteei (idem conforme supra) os objectos não senti cores. O primeiro pareceu-me de metal e com a forma de um pequeno cavalo. O segundo, maior e mais pesado, pareceu-me um tronco sem cabeça, pernas ou braços. O terceiro um outro tronco, também sem cabeça, pernas ou braços e com seios. Quando depois de todos lerem, vi os objectos, confirmei que o primeiro era um cavalo etrusco e os outros dois esculturas de João Cutileiro.
Alguém quer tentar escrever a história com três partes na qual só entrem estes três personagens?
Se alguém corajoso quiser tentar, transcreverei para aqui o que fiz e escreverei sobre outros trabalhos de que gostei e fixei.
sou perito a escrever asneirada, mas coisas sobre joão cutileiro já não me ocorrem :\
ResponderEliminarNão é fácil escrever/decrever o que outro sente!
ResponderEliminarMais difícil é escrever o que se sente!
Para isso é necessário saber "escrever"!
Publique o que escreveu!
É um desafio...
Minha senhora, não é "tatear", mas tactear!
ResponderEliminarSe te chamasses Adriana, tinhas sido primeiro que as Anas, já viste?
ResponderEliminarEheheh
Não esperes pelos corajosos visitantes do teu blogue e começa já a mostrar o que fizeram nessa aula!
:)
Beijinhos
Não queres fazer uma pequena tentativa, 1/2 Kg de broa? :)
ResponderEliminarVou pensar nisso, Escutador :)
Muito obrigada pela correcção Anónimo. Inconscientemente estava a adiantar-me ao acordo ortográfico.
Pois tens toda a razão Xantipa :)
um beijinho
e lombrigas?
ResponderEliminarai vai:
ResponderEliminar"Só podia estar a sonhar, e um sonho daqueles, sem pernas, braços e cabeças...
Imaginem só, um cavalo de ferro esperava pacientemente que um casal de estátuas, de pedra mármore alentejana, o montasse, para escaparem do terramoto, que já lhes levara partes do corpo, esculpidas por um artista curioso, que também fazia objectos parecidos com os "bonecos das caldas", lá para o cimo do parque eduardo VII.
Não sei como o conseguiram, sei apenas que no sonho, de repente apareceram em cima do cavalo de ferro e partiram, sem dizer adeus..."
Quando abri os olhos, foi só rir, Redonda.
abraço
perdi a cabeça por ti e não te vejo
ResponderEliminarperdi os braços e não te palpo
sei que tinhamos um cavalo!
mas como partir numa última viagem?
resta-nos encostar os nossos corpos um no outro.
do frio fazer calor.
usar os beijos que guardámos na memória.
e nunca recordar o cutelo.
beijo
luísa
:))
ResponderEliminarMuito criativo mesmo!!
Agora que minha oficina de escrita criativa acabou, gostava duma assim...
Gand desafiooo
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarPrimeiro não percebi as lombrigas :) só depois quando li o mail :)
ResponderEliminarGosto muito do teu texto Luis Eme :)
um beijinho
Também pensei na ideia de se perder a cabeça por alguém Pin Gente :)
um beijinho
Este está quase a terminar, Pretazeta. Fiquei curiosa sobre a tua oficina criativa. Será que no teu blog falas dela? Depois vou espreitar...
um beijinho
Ainda bem que há sempre gente que aceita desafios, como o Luís e a Pin Gente.
ResponderEliminarGostei das suas histórias...
E a tua?
Abraço
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarTambém acho Rosa dos Ventos e também gostei das histórias deles :)
ResponderEliminarum beijinho