terça-feira, maio 20, 2008

Post em construção


Quarta-feira correndo entre o trabalho e o atelier de escrita consegui ir ver a correr a exposição na Galeria Cordeiros de quadros de Luís Feito. Como a exposição terminava a dia 17, já estavam a preparar a próxima que será uma colectiva. Da corrida pela Galeria guardei na memória círculos amarelos ou vermelhos, penso que salientes na textura da tinta.
Luís Feito é considerado um dos maiores nomes da pintura internacional, e obteve inúmeros prémios a nível mundial, nomeadamente nas bienais de Atenas, Paris e Veneza e ainda o Grande Prémio da ARCO, Madrid/2002. Nasceu em 1929, em Madrid. De acordo com o texto do próprio artista que integra o catálogo, sempre teve um fascínio, "à medida que os ia descobrindo, quantos e quão distintos são os caminhos que conduzem à criação. Criações de forma e aparências tão diferentes que nos levam ao mesmo sentimento face ao grande mistério da arte e da vida". No mesmo catálogo, refere Tomás Paredes, presidente da Associação Madrilena de Críticos de Arte, que as obras que estarão presentes nesta exposição foram concebidas durante "os anos das grandes superfícies cromáticas e generosas esferas; luas e sóis de numerosas cores, numa abstracção germinal dominada pela explosão da cor". Esta fase corresponde ao "trânsito dos carimbos de matéria, das enormes cartas lacradas a uma economia de meios, onde o orientalismo acciona subtilizando e sublimando a imagem, quando a sua obra passa de signo a natureza".
Sábado fui à Galeria do D.N. ver a exposição Souto Moura e Ferreira Alves - Princípio e Fim de um Projecto - Esquissos e desenhos do primeiro com imagens do segundo (desenhos e fotografias interessantes como aquela de uma casa com uma senhora à janela e atrás tem a obra - prédio moderno).
À noite fui ver o filme O Segredo de Um Cuscuz (La Graine et le Mulet). Fiquei com vontade de provar cuscuz... tanto quanto me lembro ainda não experimentei. Penso que é um filme bem conseguido, porque acreditamos nos personagens e entramos nas suas vidas, mas não gostei do fim. Queria um happy ending. O filme é de Abdel Kechiche que também assinou "A Esquiva".

9 comentários:

  1. que vida cultural intensa...

    abraço Redonda

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  2. Na sexta estive tentado ver o'Segredo de Cuscuz ', optei pelo 'Goodnight Irene' que também é bom.
    Em Miragaia há um bar/café com o nome 'Marrakech' que serve cuscuz com o senão de nos sentarmos no chão para jantar,quando lá fui não vislumbrei quaisquer magrebino entre a gerência, antes pareceram-me portugueses os proprietários.A comida era aceitável.

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  3. Bem, adoro filmes franceses ou em língua francesa, como parece ser o caso. Vou ver se está em exibição aqui em Lisboa. O realizador (Abdel Kechiche) deve ser marroquino, ou lá perto... cuscuz é óptimo (na fonte...).

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  4. Ah! Também detesto "bad endings"...

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  5. É capaz de ser mais correria intensa, Luís Eme :)
    um beijinho



    Também pensei em ir ver o Goodnight Irene, Ferreira, mas ainda não o fui ver. Obrigada pela indicação do bar/café para experimentar o cuscuz :)



    Tenho de ver se consigo experimentar o cuscuz C.M. :)




    Com menos correria seria ainda melhor Lapa :)

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  6. Cara Redonda:

    Compre, no supermercado, um saco de Cuscuz "panzanni".
    Siga exactamente a receita que vem na embalagem. Sirva os cuscuz com molho de legumes ou com tajine de borrego.
    Bebida: Thé à la mente. Evidentemente
    Não será a mesma coisa que um almoço num terraço de Casablanca, Rabat ou Meknés. Mas...
    Eu própria não me atrevo a voltar a Marrocos. E tenho pena. Lá isso tenho.

    Filomena

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  7. Hum... Marrocos não é mau... desde que apenas se mostrem os pés (lavadinhos, claro...:)
    ).
    O véu só é necessário se estivermos junto a uma mesquita...

    E desde que apenas se façam percursos com guia de hotel, já agora...

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  8. Obrigada pela sugestão :) e vou tentar encontrar o cuscuz "panzanni".



    Ainda não fui lá C.M., mas espero que um destes dias dê para ir, com ou sem véu :)

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