quinta-feira, janeiro 31, 2008

Atelier de escrita 11ª sessão

O atelier já vai terminar na próxima semana, mas na sessão de ontem começámos a planear o jantar de encerramento, já com 26 inscritos (e entretanto, quiçá pode ser que arranque outro curso).
Estava eu com esperanças de que na sessão de hoje fossemos abordar e escrever sobre o outro dos dois grandes temas: o Amor!
Que nada!
Se na anterior tínhamos abordado a morte física, na de hoje, o tema era a morte da esperança, a depressão.
Fomos divididos em dois grupos. O primeiro, no qual eu fiquei (mas preferia não ter ficado), tinha de escrever um poema na 1ª pessoa sobre a depressão, o segundo tinha de escrever uma carta dirigida a um amigo deprimido.
Ora, quem tiver passado por aqui antes, já saberá que para os poemas eu sou uma completa desgraça (na prosa posso ser só meia desgraça). Nem vou transcrever aqui o que escrevi, mas a seguir a ler o meu "poema" o Professor referiu que parecia o bilhete de despedida de um suicida.
No entanto, tive a sorte de ficar ao pé de colegas muito divertidos, e em vez de deprimidos parecíamos o oposto. Enquanto os demais colegas pareciam absorvidos na tarefa proposta, eventualmente a sentir as palavras que escreviam, nós conversámos e rimos com os nossos textos.
Este blog tem estado tanto tempo parado que ontem bloqueou! Apesar do anúncio de "interrupção marcada para as 4:30 PM PST, o Administrador deve ter decidido que neste caso até podia antecipar a interrupção. Por isso mais vale começar a escrever qualquer coisa...apenas para evitar que o impluda.

segunda-feira, janeiro 28, 2008

2º Post Muito Importante e a propósito ainda das colisões entre o mundo virtual e o mundo real


Retirado do blog da Pin Gente - no dia 29 de Março, teremos a oportunidade de ouvir outro bloguista o Pedro Branco do blog Das Palavras Que Nos Unem. Ela já revelou que vai e eu também tenciono ir :) e poderá ser a oportunidade de reencontrarmos ou conhecermos outros bloguistas, ainda apenas virtuais.

1º Post muito importante: Oportunidade

No Jumbo do Arrábida e no do Parque Nascente estão com saldos de livros ditos manuseados. Alguns não estão lá muito bem (terão sido talvez demasiado manuseados), mas outros estão novos e deu para comprar Mário Dionísio, Graham Greene e Pedro Paixão, entre outros, por 2,50 e 3.00 €.

Tempo

Continuo sem tempo e é engraçado que hoje ao almoço, um colega tenha comentado que seria bom comprar tempo. Vou ter de trabalhar esta noite, mas antes tenho de escrever dois posts muito importantes que seguem a seguir...

Ontem - Post só para assinalar o dia.

Domingo à noite conheci em pessoa mais uma bloguista e simpatizei muito com ela. Este mundo da blogosfera é interessante :)

domingo, janeiro 27, 2008

Trabalho feito na Sessão II

O que é que se pretendia? Que se escrevesse sem fugas, uma descrição realista da nossa morte a acontecer naquele momento, mesmo que noutro espaço (mas gostei muito de alguns textos que três colegas leram que poderiam ser fugas para o sentido de humor e para a poesia).

Do que é que ninguém falou? Daquilo que por vezes antecede a morte: A apneia e a incontinência.

Sendo a morte um dos dois temas possíveis, espero que na próxima sessão seja antes proposto um trabalho no âmbito do outro tema: o amor.

Trabalho feito na sessão - A minha morte

Mas vou mesmo morrer?
Sei-o na dor que sinto cada vez que inspiro, no ritmo descompassado do coração no meu peito e sobretudo no olhar dos que me cercam: os dois filhos que queria ter. Parecem tão envelhecidos os meus filhos. A Joana tem sulcos de lágrimas no rosto, o João olha para o chão. Tal como o pai, nestas situações não sabe o que dizer.
Não vou mais poder fazer nada por eles.
Será que há um depois, será que vou reencontrar os que perdi?
Estou velha, doente, mas não quero morrer.
Apesar de estarem ao meu lado, sinto-os cada vez mais longe. Não me podem seguir para onde vou. Morre-se sempre sozinho.
Não quero morrer.
Sinto que o coração pára de bater. Tenho medo, afundo-me num poço escuro, perco a consciência, antes penso apenas, "morro".

Quatro meses, três semanas e dois dias

Sábado fui ver o filme Quatro meses, três semanas e dois dias (4 Luni, 3 Saptamini si 2 Zile), de Cristian Mungiu.
Na Romênia em 1987, Otilia (Anamaria Maninca) ajuda a sua amiga Gabita (Laura Vasiliu) a fazer um aborto, sofrendo com ela a exploração do médico ou enfermeiro que o efectua. Sucedem-se as situações de tensão. O filme é duro pelo tema que aborda, mas com grandes interpretações.
Algumas das palavras em romeno lembram o português e o seu obrigado soa como "merci"

quarta-feira, janeiro 23, 2008

Mini-post antes de ir dormir

No atelier de escrita hoje falámos daqueles que já foram considerados os dois únicos temas da literatura: o amor e a morte e ouvimos a Callas na cena em que morre na Traviata (que é de arrepiar, no bom sentido). Durante a sessão fomos então desafiados a escrever sobre a nossa própria morte. Teríamos de escrever como se nos estivesse a acontecer naquele momento, mesmo que noutro espaço.
Alguém quer fazer uma pequena tentativa?
Amanhã poderei "postar" o trabalho que fiz e escrever doutos considerandos (porque não serão meus) sobre o que se pretendia e sobre o que se poderia ter escrito, mas lá ninguém escreveu (seria interessante se algum hipotético eventual leitor o conseguisse).

Nada 2

Precipitei-me no adiamento...

terça-feira, janeiro 22, 2008

Nada

Precipitei-me no anúncio da Maratona. Ou melhor, vou adiá-la para amanhã, ou mais exactamente para daqui a algumas horas quando continuar a cair de sono ... parece que o sono me inspira a escrever sobre nada.

Nova maratona de posts susceptível de desincentivar qualquer hipotético leitor mais corajoso

Que chatice ter de trabalhar
Apetece-me ler,
ver televisão,
andar pela blogosfera,
conversar.


Em vez disso
tenho de acabar
o que ainda não comecei

(...)

Entretanto comecei e acabei.
Conversei e escrevi
E decido escrever vários posts.
Para que suma um anterior

Novo Post

Já escrevi aqui sobre isto, mas com um pouco de sorte como este blog vai longo, ninguém que por aqui agora passe o terá lido, ou o lembrará, se leu.
Comecei a escrever porque queria fixar os momentos, o tempo perdido.
Pensava que se os capturasse na lembrança de cada detalhe, seriam sempre meus.
Releio diários antigos e lembro alguns dos códigos para decifrar as pistas. Disse num post anterior que me reconhecia, mas ao mesmo tempo é-me estranha a pessoa que escreveu. Já não sou eu. Apenas em relação a alguns escritos, as palavras e as memórias das chaves me permitem vislumbrar parte dos momentos e dão-me simultaneamente a consciência do muito que perdi. Penso que só ganho quando mais dos que os factos, guardo o que senti. Quero ser capaz de o fazer, fixar as sensações os sentimentos para não os perder jamais.

domingo, janeiro 20, 2008

Domingo, Sábado e a Exposição de Júlio Pomar

Fui reler algumas páginas de um Diário que comecei aos 15 e terminei aos 25. Reencontrei-me no que escrevi. Já era como sou, aos quinze anos, os temas sobre os quais escrevia, as interrogações que colocava, a forma como escrevia é tão parecida que por um lado me é familiar, e por outro, me traz uma nova interrogação: mas afinal não evolui nada?
Gostei desta tarde de Domingo, fiquei em casa a ler, meio consciente da luz do sol a iluminar mais a sala enquanto descia até deixar de o fazer, e dos sons diferentes, só de vez em quando um carro a passar na rua, cães a ladrarem ao longe e até pássaros a chilrearem (isto faz-me lembrar o comentário de uma amiga sobre os nosso blogues, referiu que o dela é escuro e depressivo e o meu claro, com posts alegres, tipo sobre os passarinhos a cantarem :), nessa altura pensei que ainda não tinha escrito sobre os passarinhos e tinha de o fazer, tchan, tchan, tchan, tchan, está feito).
E gostei também do dia de ontem. Fui ver a exposição de Júlio Pomar na Galeria Municipal em Matosinhos com companhia (gostei muito da companhia). Por coincidência o diário dos 15 anos começa com uma referência a Júlio Pomar, talvez retirada de algum programa de televisão: "Júlio Pomar nasceu em Lisboa em 1926, frequentou a Escola de Arte Aplicadas de António Arroio e as Escolas de Belas Artes do Porto e de Lisboa. Neo-realismo."


Expiação


Sábado fui ver o filme "Expiação"de Joe Wright (o mesmo realizador de "Orgulho e Preconceito"), numa adaptação do livro de Ian McEwan.
No Verão de 1935, Briony Tallis, uma adolescente de 13 anos, assiste a encontros entre a sua irmã mais velha Cecília e o filho da caseira Robbie Turner, que não compreende e a levam pouco depois a acusá-lo dum crime, sem o ter visto.
Pareceu-me um bom filme, muito bem realizado - gostei da forma como liga os mesmos momentos em diferentes perspectivas, mas triste.



quinta-feira, janeiro 17, 2008

Quatro...cinco posts!

Pronto, em poucos minutos fiz quatro "posts", com este cinco! (este post está a ser feito apenas para que possa dizer depois num sexto post que em poucos minutos fiz cinco posts).
Com alguma sorte pode ser que durante algum tempo não surjam aqui mais posts...
Para essa eventualidade, bom fim-de-semana!

Ainda na 1ª aula

Haverá alguma coisa que vos possa parecer estranha, neste quadro?

(Manet's A Bar at the Folies-Bergere of 1882)
.
...
.
Afinal onde é que está o senhor de chapéu em cartola que vemos no reflexo em frente da menina?
...
.
Foi sugerido que poderia encontrar-se do lado inferior direito, de costas para nós e não ter sido abrangido pela pintura.
Mas outra hipótese mais interessante é a de Manet neste quadro representar o movimento, antevendo a deslocação que este personagem irá efectuar, do lado onde não apareceria no quadro, para a frente da menina, onde já o vemos no seu reflexo.

1ª Aula do Curso de Temas de História - 8.01.08

Chegamos à sala com o tecto dos candeeiros garrafa e somos muitos. O professor começa a falar e rapidamente passam as quase duas horas.
Procuramos no século XIX o que nos poderá permitir compreender as formulações da arte durante o século XX.
Fala-se do Panorama - "gigantesca pintura circular de paisagem, habitualmente apresentada em edifícios cilíndricos" construídos para o efeito. Com ele surge o espectáculo da exposição e uma nova ideia de envolvimento do espectador. Entra em declínio com o aparecimento do cinema (que não reproduz o movimento e ainda não descobrimos como o fazer, mas engana os nossos mecanismos de percepção do mesmo).

(na minha busca pelo Google não consegui nenhuma imagem maior do Panorama...)

No século XIX o paradigma de um bom retrato era a sua semelhança ao retratado. Achei engraçado saber que por essa razão surgiram nesta altura em Paris, gabinetes de pintura a óleo, aos quais, de cinco em cinco anos, as pessoas levavam os seus retratos para que lhes acrescentassem rugas e outras alterações, de forma a apagar as diferenças e continuarem assim a assemelhar-se-lhes (mal imaginariam eles que no futuro algumas pessoas iriam é fazer tudo ou quase tudo, como operações plásticas, para continuarem a assemelhar-se aos seus retratos antigos ...)

Atelier de escrita

Nas duas últimas sessões do atelier de escrita entregá-mo-nos à escrita de uma tragédia segundo o modelo grego, mas transposta para os tempos actuais, e tendo por base o noticiado sobre os crimes da noite no Porto. Fomos distribuídos por diversos personagens, para depois trabalharmos em grupo. Resolvi oferecer-me para um papel de alternadeira, para não cair no Coro dos "Murcons" porque uma personagem colectiva que ainda para mais às vezes surge a cantar, me pareceu mais complicada. Está a ser engraçado escrever os diálogos, mas distanciamo-nos da tragédia e caminhamos para a farsa. E poderá ser sintomático que os diversos grupos, sem prévios contactos ou combinações, por tal espontaneamente optassem. Referiu uma colega que enquanto povo não temos grandes tragédias, lembrando apenas a Inês Pereira, o Frei Luís de Sousa e o Felizmente há Luar.

Decisões

Está o céu cinzento, está de chuva, ainda não respondi aos comentários, mas vou fazê-lo a seguir, e tenho mais uma terrível notícia a dar: decidi criar um novo blog para começar mesmo a escrever um livro!
Gosto de decisões destas, assim como quando andava na escola gostava de começar a escrever em cadernos novos. Depois não gostava lá muito de continuar a escrever neles, sobretudo nas páginas do verso, e os cadernos começavam a emagrecer misteriosamente, tornando necessária a aquisição de um novo caderno...
Também estou a pensar em decidir inscrever-me num ginásio ou começar a aprender a dançar tango (sobretudo desde que vi o filme Amor e outros desastres).
E seria óptimo se pudéssemos simplesmente decidir que seriamos felizes e depois o fossemos.

terça-feira, janeiro 15, 2008

Blogues

Como o post anterior estava mesmo uma desgraça, depois de ter estado publicado durante alguns segundos, empurrei-o para os rascunhos e resolvi que só voltaria a publicá-lo, a seguir a este, para passar mais despercebido.
A coincidência incrível a que me referia foi ter ontem descoberto que no primeiro atelier de escrita esteve alguém que tem um blogue, para o qual tenho um link e no qual tem um link para o meu, com quem troquei comentários e não faço a menor ideia de quem seja. Descobri-o porque um dos colegas do atelier de escrita teve a ideia de criarmos um grupo no gmail e ao rever os mails de todos, para uma colega do segundo atelier, descobri lá nesse contacto o nome e endereço do blogue. Agora eu não me lembro de quem é ele e ele eventualmente também não fará a mínima ideia de quem eu sou, mas é uma coincidência incrível, não é?! (Por coincidência também, a colega que referi do segundo atelier, tinha dois blogues, um deles colectivo, de que eu era fã - só deixei de lá ir, porque ficou parado). Poderia agora discorrer sobre como o mundo é pequeno e sobre as colisões entre o mundo virtual e o mundo real...mas é melhor não, para que este post não fique ainda pior do que o anterior.

segunda-feira, janeiro 14, 2008

Tempo

De repente, parece que nem tenho sequer tempo para responder a comentários
Nunca pensei que isso pudesse suceder-me. Já vi "posts" parecidos em blogues depois estranhamente parados desde há "n" tempo, com os comentários a crescer, quer aqueles em inglês meio estranhos a louvar o blog com links para sítios desconhecidos, quer outros que seriam de visitadores amigos. Um deles, até se interrogava se o bloguista não teria morrido e um outro respondia-lhe que devia estar a viajar pelo mundo fora. Não ando a viajar pelo mundo fora (embora pense que não me importaria de fazer uma pequena viagem até um sítio com verão e espero que aquele outro bloguista esteja mesmo a viajar) nem desapareci, nem quero que o blog desapareça. Não tive foi tempo. Cada vez mais me devo assemelhar ao coelho da Alice a correr pelo campo fora, protestando que não tenho tempo (hoje por acaso até me esqueci do relógio em casa, por isso nem sequer podia confirmar que não tinha tempo). Por outro lado, é bom não ter tempo, quando pelo menos parte do que fazemos nos entusiasma (e hoje até foi assim). Consegui ler os comentários, gostei de todos e amanhã vou responder-lhes, e se tiver tempo, escrever um post sobre uma estranha coincidência que hoje descobri (e repeti tantas vezes "tempo" que este post está uma desgraça).

domingo, janeiro 13, 2008

Cassandra´s Dream


Ontem fui ver o filme Cassandra´s Dream de Woody Allen. Antes que o Luis Eme me venha perguntar se gostei, é melhor escrever já que ainda não sei. Enquanto estava a assistir ao filme, senti-me oprimida pelo que assistia (já me aconteceu isso no Match Point, sobretudo naquela cena em que o "herói" dispara contra a coitada da personagem da Scarlet Johansen que ainda por cima estava à espera de um filho dele). Entretanto fiquei a pensar no que vi e isso pode ir de encontro à definição que tenho de um bom filme - não acabar com a sua visualização, colocar questões, fazer-nos pensar no que vimos. Por isso recomendo-o, mas com o aviso que não é uma comédia romântica.

António Cruz


No Sábado fui ver a exposição de António Cruz. Gostei muito dos quadros que estão expostos, aguarelas, carvões, óleos, e também esculturas. Não gostei que já não tivessem catálogos e que a livraria estivesse fechada para balanço. Por isso, estou a planear reincidir e voltar lá uma outra vez...
Seguem-se extractos de escritos retirados do Google sobre a sua arte:
"Ouve-se um silvo distante, que arrepia a água. Não há dúvida, a noite vai cair. Uma noite antiga, de há cinquenta anos, onde ninguém poderá pressentir a desgrenhada noite dos nossos dias, ruidosa, insegura, desumana. Olhadas assim, com olhos fatigados, as aguarelas de que estivemos a falar escorrem, também elas, melancolia.” Eugénio de Andrade, 1997 no livro “António Cruz, O Pintor e a Cidade”
“De todos os pintores do Porto do século XX, António Cruz foi decerto aquele que melhor soube entender a alma da cidade.” Bernardo Pinto de Almeida.
“E, à medida que for a locomotiva reduzindo a sua marcha, eis que será tão cinzento o cinzento que dele se não distinguirá o verde das couves, nem o vermelho das dálias, nem o amarelo de um que outro girassol, movido pela trajectória de estrela nenhuma.” Mário Cláudio.

sexta-feira, janeiro 11, 2008

Existirá um limite para o blog?

Acabo de constatar que neste blog tenho 722 mensagens ou "posts" (está bem, alguns não foram publicados e outros são vídeos) e ocorreu-me então esta questão pertinente e complexa: "existirá um limite para o blog?" (a pertinência da questão justifica que a repita de novo, apesar de já a ter escrito no título). Já me começo a imaginar num futuro próximo, a conseguir finalmente escrever qualquer coisa profunda e significativa, descer do texto até ao quadradinho do "publicar mensagem" e kaput. Para tornar tudo ainda mais negro surgirá então uma mensagem do Administrador a informar que atingi o limite, por isso aquele post não foi gravado e o blog inteiro irá ser destruído em cinco segundos.

quarta-feira, janeiro 09, 2008

Aviso: Perigo

Aviso: tenho uma data de ideias para novos posts! (a culpa é do curso de ontem e do atelier de hoje - foram o máximo!).
Entretanto interrompi um comentário que estava a escrever num blog para conversar com uma amiga e por essa razão (hipotéticos eventuais leitores podem agradecer a essa amiga) provavelmente hoje não escrevo mais nada. De qualquer forma e para a eventualidade de o fazer hoje ou amanhã ou outro dia, fica já o aviso.

terça-feira, janeiro 08, 2008

Mini-curso sobre História de Arte

Mais uma manhã cinzenta a anunciar chuva (poderá ter sido por isso que ontem comi três barras de cereais "Kellogg's Special K"quando habitualmente ou como uma ou esqueço-me que existem - hoje acho que prefiro esquecer que existem).
Ainda não fiz o trabalho de férias para o atelier de escrita (embora o tenha começado num "post" ainda não publicado) e hoje começo um novo mini-curso sobre História de Arte. Quiçá, poderei até começar um novo blog para este curso (será que já existe um recorde para o número de blogues criados por uma única pessoa?). Senão, poderei ter assunto para inúmeros "posts" aqui (pelo menos e para compensar fiz uma pequena pausa na "postagem" horror dos horrores dos quadros).

Interrogações

Quando me parece que não tenho inspiração nenhuma para escrever seja o que for, deverei ficar quieta ou forçar-me a escrever alguma coisa? Como é que poderei melhorar a forma como escrevo? Atirando para o papel quaisquer ideias que consiga arranjar ou ficando a aguardar que surjam? E se depois não me surge ideia nenhuma?
Poderei ainda assim acalentar a ideia, já agora numa idade um pouco mais avançada, que poderia ter escrito alguma coisa se a tivesse escrito?
Não terei escrito um livro, nem um conto, nem continuado o blog ou blogues, escrevendo, para variar alguma coisa de jeito, em algum deles, e olharei para trás também para os planos e sonhos que tinha, para imaginar que o poderia ter escrito. Já agora também posso imaginar que poderia ter escalado o Everest (embora em princípio nunca tenha pensado ou sonhado em fazê-lo).

Desconfio que amanhã vou estar a cair de sono

Há dias que não queria que acabassem. Por isso é que ainda estou aqui, às 1.28 horas, sabendo que amanhã tenho de acordar cedo. Não quero que este dia acabe, por isso ainda não me fui deitar. Estive a passear por alguns dos blogues que gosto de visitar e depois apeteceu-me também escrever. Seria bom poder guardar momentos especiais para depois não apenas relembrá-los, mas revivê-los. O pior é eu ser tão incerta na forma como olho para o que sou e o que vivo. Acho incríveis as pessoas que parecem ter sempre uma óptima imagem de si próprias e imagino que devem ser mesmo felizes consigo mesmas. Eu identifico-me mais com uma montanha russa, ora lá no cimo (talvez não muito lá no cimo, talvez mais no meio...) ora lá em baixo. Por acaso, lembro-me agora, nunca andei numa...

domingo, janeiro 06, 2008

António Cruz

Próxima exposição à qual pretendo ir: quadros de António Cruz (1907-1983), comemorativa do centenário do seu nascimento, estará no Museu Nacional de Soares dos Reis até 31 de Janeiro de 2008 (e na pesquise no Google fiquei também a saber que o Museu Nacional Soares dos Reis irá acolher, no último trimestre de 2008, a segunda grande exposição do Museu Hermitage em Portugal).

Jacinto Luís


Ontem, quase "in extremis" fui ver as exposições de pintura “Estantes da Nossa Cultura” e "O Meu Porto", de Jacinto Luís na Galeria Nasoni. Fui no último dia e estavam já a retirar os quadros e a preparar a nova exposição. Por isso pude já ver alguns dos quadros que a seguir serão expostos de Domingos Pinho e Álvaro Lapa. Também foi complicado chegar lá porque como estava a chover a aparentemente havia pouco trânsito, resolvi que iria estacionar perto. Cerca de meia hora depois e várias voltas, desisti e segui para o parque. Entretanto escurecia e apanhei chuva, mas ofereceram-me um catálogo com reproduções das obras expostas, o que compensou tudo, as voltas e a chuva.
No site Viva! O Porto em revista online! apresenta-se em breves linhas o pintor ("cuja escola de pintura nasceu e se desenvolveu em Paris") e as duas exposições (realçando-se os símbolos nas estantes do nosso imaginário colectivo - os bonecos do Minho, a cerâmica de Alcobaça e de Viana e os frutos característicos da nossa ruralidade; e ser recorrente na obra do artista uma abordagem exemplar da cidade do Porto).
Há uma luminosidade diferente nos seus quadros (o céu nos locais do Porto é cinzento, mas depois no solo há alguma luz) identificamos em parte os temas, mas a sua não é uma pintura realista. Terá intitulado os quadros das estantes por referência a escritores, para os homenagear, sem reproduzir efectivamente as suas estantes ou os seus livros.

Eu Sou a Lenda


Sexta feira fui ver o filme Eu Sou a Lenda (título original - I Am Legend) de Francis Lawrence, adaptação do romance de Richard Matheson, com Will Smith.
Robert Neville, aparentemente o último homem são em New York tenta encontrar a cura para o vírus que matou ou transformou todos os outros em zombies mordedores e sedentos de sangue.
Deu-me alguns sustos, mas gostei do filme (não gostaria é de encontrar nenhum dos zombies pela frente).


quinta-feira, janeiro 03, 2008

Trabalho para Férias do atelier de escrita

Mesmo gelada (enquanto não arranjo o aquecimento, mas também não vou buscar um casaco, o que poderia facilmente fazer) prossigo na escrita. Até quarta feira tenho de fazer o trabalho para férias: escrever um texto sobre a experiência do atelier com o título "retrato de mulher com atelier de escrita atrás". Uma vez que partilhei inúmeros do trabalhos de casa com hipotéticos eventuais leitores, criei um blog visível para o primeiro atelier e um blog por enquanto invisível para o segundo (por isso, já devem ter uma boa ideia do que é o atelier!) aceito quaisquer sugestões (com o tempo a esgotar-se, mais do que aceitar, nem teria palavras para expressar toda a minha imensurável gratidão).
Vou ficar por isso à espera até amanhã pelas sugestões...
(...)
Se não houver nenhuma... começarei a ficar preocupada pelas 23.50 horas, e pensarei em escrever alguma coisa no próprio dia.

quarta-feira, janeiro 02, 2008

1º Constatação do ano de 2008

Este blog está muito parado!
Esta circunstância deve-se em parte à falta de disciplina da bloguista e em parte ao gelo que está nesta sala (o que me lembra os saudosos tempos em que andava a tentar aprender tocar piano na cave e ia ficando progressivamente enregelada).
Por isso, vou passar a fazer "posts" super rápidos, como este ou arranjar um aquecimento (não estou bem certa qual será a melhor solução para a blogosfera, uma vez que afastei para já as opções pela hibernação ou pela eclosão do blogue).