domingo, abril 29, 2007

O princípio da exploração

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Comecei a ler um livro que me chamou a atenção (o que mais uma vez demonstra que eu sou capaz de ler quase tudo, desde que se pareça com um livro e esteja escrito numa língua que eu conheça...) que tem por título "Amar ou depender" e é de Walter Riso.
A propósito do princípio da exploração e do recurso ao método do absurdo ele sugere que se vá para um centro comercial, em hora de ponta, e se comece a ladrar respeitosamente às pessoas que passam ou a rosnar-lhes.
Mais incrível ainda, considerei eu, é que ele nos previne sobre as reacções que encontraremos a esse comportamento: "haverá quem fique petrificado, quem se ofenda com os seus inofensivos "au! au!" (esses são os mais amargurados), um grupo especial responderá aos seus latidos (é até possível iniciar um diálogo canino) e não faltarão os agressivos"ou seja, seres humanos que mordem. Para este caso, ele sugere que se saia dali rapidamente, mas se se conseguir, enquanto se foge, ir latindo como um cachorrinho, melhor ainda.
Felizmente no livro existem outros exemplos para concretizar o princípio da exploração (porque eu não tenho jeito nenhum para ladrar ou rosnar...). Comecei foi a imaginar o que é que eu faria se deparasse com essa situação, de um desconhecido "a ladrar-me respeitosamente ou a rosnar". Acho que iria pensar que ele ou ela não estavam muito bem e seria eu a sair dali rapidamente.
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Mika Grace Kelly

sábado, abril 28, 2007

A excepção e a regra

Ontem à noite fui com um amigo a Coimbra, ver em estreia a peça de Brecht "A excepção e a regra" encenada por Julio Castronuovo, no Museu dos Transportes. É um espectáculo do 3º ano do Curso de Teatro Educação da ESEC, com a colaboração e produção de O Teatrão.
Gostei muito da peça e acho que foi a primeira vez que fui a uma estreia.





(Fotografias tiradas do Google)
Além da peça também gostei do passeio à noite por Coimbra.

O segundo quadro...

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Hoje pintei este quadro no atelier de pintura. É o meu segundo quadro a acrílico e quanto a pinturas, para já vou ficar por aqui.

Tamara Lempicka


Projecto para novo passeio: ir a Vigo, à casa das Artes ver a exposição de quadros da Tamara Lempicka que acabará a 15 de Julho.
(retirados do Google podemos ver os quadros:"In The Middle of Summer 1928", "Kizette sleeping" e "L'Eclat", além de uma fotografia da pintora)





Última aula


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Na última aula de culinária ofereci-me como auxiliar para ganhar o avental que ofereciam àqueles que a tal se aventuravam. No início tudo bem, praticamente só fiquei a ver, enquanto o nosso Chefe demonstrava como chegar ao ponto de caramelo. Depois passámos para a execução do mousse de abacate (acho que nem sequer antes tinha olhado com atenção para um) Era preciso temperar o creme que depois iria envolver a salada com pimenta e sal q.b. e foi a mim que coube tal tarefa...No final alguns dos colegas referiram que a salada tinha ficado um pouco insonsa. É manifesto que os poucos que o não acharam, são pessoas de um grande gosto e capacidade de apreciação.

quinta-feira, abril 26, 2007

O Véu Pintado

Fui ao cinema ver o filme O Véu Pintado (baseado no livro com o mesmo título, de Somerset Maugham). Às vezes acontece-me não gostar do filme quando antes já li o livro. Neste caso, gostei muito, até da forma como alteraram a história. Também gostei muito da banda sonora - a música em baixo ouvia-se no final.

shang wenjie - a la claire fontaine (French version)

terça-feira, abril 24, 2007






(Fotografias tiradas do Google)

Vietnam?

Até ao final da semana tenho de decidir se adiro ou não a uma viagem no Verão ao Vietnam. Se vou ser corajosa e ir mais longe do que alguma vez desejei sequer ir, ou não.
Se por acaso algum hipotético eventual leitor que passar por aqui, já lá tiver ido, agradeceria encarecidamente que deixasse em comentário as suas impressões.
Para já, parece-me um bocado longe demais e não sou lá muito fã da comida oriental, nem da perspectiva de ter de tomar vacinas.
Eu sei, é triste, mas a minha ideia de férias vai mais no sentido de uma praia, sol e uma Fnac por perto. Não sou nada aventureira. Se dependesse de mim, a América ainda estaria por descobrir e nunca o homem teria andado a pular pela Lua.
Para me ajudar a decidir vou investigar no Google o que é que poderei encontrar por lá...

segunda-feira, abril 23, 2007

At last, os sifões...

Para já e porque o prometido é devido, a fotografia com telemóvel não de um, mas de dois sifões, de diferentes tamanhos:


Jean-Baptiste Maunier - Caresse sur l'Océan(Coulais)

O sifão e o 1º quadro

Estou absolutamente chocada. Após pequena e eficiente sondagem entre sujeitos completamente sorteados ao acaso (família, amigos, conhecidos e comentadores) apercebi-me que a maioria da população ignora o que seja um sifão, enquanto utensílio utilíssimo de culinária. Comprometo-me por isso solenemente e assim que tiver oportunidade, a fotografar com o telemóvel disfarçadamente, um, e postar depois aqui a fotografia.
Há esperança...Afinal também eu, até há bem pouco tempo, não fazia a mínima ideia de que ele existia!
Amanhã é o primeiro dia do resto da minha vida (espero que com ainda bastantes dias) e só escrevi isto porque gosto de recomeços com boas intenções, algumas vezes concretizadas.
Em próximo "post" tenciono "postar fotografia do primeiro quadro (ainda inacabado) que estou a pintar a acrílico, no atelier de pintura. Pretenderia ser cópia da dancarina de Miró. Neste momento até uma dona-redonda poderia ser...Aceitam-se ofertas para quem quer que queira ficar com ele, como está ou acabado. Se não houver nenhuma oferta poderei ponderar sorteá-lo e enviá-lo pelo correio (por isso nos próximos tempos não convém que ninguém me revele a sua morada).
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quinta-feira, abril 19, 2007

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Estive a ler na Focus da semana passada (continuo a ler revistas com um grande atraso) um artigo sobre uma professora primária no estrangeiro, que para incutir aos seus alunos o espírito do "carpe diem", lhes fez crer que o mundo ia acabar dentro de minutos, por causa de um meteorito.
As crianças dividiram-se em três grupos: umas ficaram simplesmente a chorar, outras fugiram a correr em pânico pelo corredor e finalmente um terceiro grupo foi assaltar a cantina da escola. Independentemente de quaisquer considerações que a actuação da professora nos mereça, comecei a pensar se logo desde crianças mostrávamos a nossa natureza.
Penso que eu ficaria no primeiro grupo, decididamente em lágrimas na sala ou a tentar chegar a casa antes do meteorito. Mas confesso que tenho alguma admiração pelo terceiro grupo, por mesmo naquela situação conseguirem aproveitar o momento.
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E pronto, estava um dia bonito, com sol, quente e tal... E eis que pela janela à minha frente começo a ver o céu a escurecer e parece que escuto trovões... Agora vi mesmo um relâmpago. Até é bonito. Esperemos é que não vá apanhar com nenhum em cima porque hoje não me apetecia nada.

quarta-feira, abril 18, 2007

Como vieram oferecer-me um poema, num comentário, o que achei muito bonito, vou transcrevê-lo em baixo:

"Sorriso
Não me lembro de ter nascido,
Não me lembro de ter vivido,
Não me lembro, jamais de alguma coisa
Se não somente, de ter sofrido!
Mas que importa isso agora?
Se sou feliz por ora.
Tenho amigos por todo lado
Os quais eu tanto amo
Os quais eu muito respeito
Sou feliz, por fazer sorrir alguém
Que sofre tanto ou mais do que eu."

O poema é de Conceição Bernardino http://amanhecer-palavrasousadas.blogspot.com

terça-feira, abril 17, 2007

Trabalho de casa

Na última aula e pela primeira vez no atelier de escrita, foi-nos dado um trabalho para fazer em casa: escrever um texto como se fossemos um personagem de quatro, com características que nos foram indicadas, depois de sermos também divididos em quatro grupos.
Dos quatro possíveis, penso que o que me foi atribuído seria o último que escolheria.
Terminei agora.
Gostaria de ter podido propor este desafio a um amigo com gosto pela escrita, para ler o que escreveria se fosse ele no meu lugar a ter o trabalho de casa.
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segunda-feira, abril 16, 2007

Cursos e ateliés

Continuo em espécie de cruzada por cursos (mini-cursos) e ateliés. Penso que quando surge uma oportunidade a devemos aproveitar, mas pode ser algo complicado quando após um período deserto, de repente surgem várias possibilidades interessantes.
No sábado fui a um atelier de pintura e comecei o meu primeiro quadro a acrílico (se o quando terminar ele ficar "visível" poderei vir "postá-lo" aqui).
Hoje tive a primeira aula do curso de culinária. Estão previstas apenas quatro, mas vou tentar aproveitar o máximo. Nesta 1ª aula aprendi a trabalhar com um Sifão, utensílio cuja existência nem sequer conhecia, mas parece uma verdadeira "roda"na cozinha, permitindo-nos fazer maioneses, mousses e espumas. Temos é de ter cuidado para não tirar a tampa antes do gás sair ou não deixar nenhuma criança ir brincar com o sifão cheio, porque poderá ser catastrófico (no sentido do seu conteúdo se espalhar por toda a casa). Fotografei os pratos finais com o telemóvel.

Aqui temos uma maionese (feita com o sifão) sobre espargos cozidos





Aqui temos no primeiro plano uma salada de alfaces, ovos de codorniz e salmão fumado com molho de queijo fresco (por acaso para este prato não utilizámos o sifão).

Finalmente aqui temos uma espetada de morangos com espuma de manga (feita com o sifão)
Com tudo isto parece que ando sempre a correr de um lado para o outro e não tenho tempo para quase nada, mas conhecer pessoas diferentes ajuda-me a sentir-me melhor. Por isso recomendo qualquer um destes cursos ou ateliés a quem conseguir arranjar algumas horas.

domingo, abril 15, 2007

Feira do Livro de Braga - Entrega do Prémio

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Gostei muito de ter ido à entrega do prémio pelo livro "A Sopa" à escrita Filomena Marona Beja. Ofereciam o livro e também uma verdadeira sopa no final, mas gostei sobretudo de ter ido pela possibilidade de conhecer a autora e de a ouvir. Fiquei a pensar nas suas palavras sobre a aventura da escrita, entre a verdade e a fantasia ou entre a vida e a morte, e sobre os exilados da nossa sociedade. Como apenas por os cumprimentarmos e os reconhecermos como iguais, poderemos fazer com que por momentos recuperem a dignidade que a vida lhes tem tirado.

sexta-feira, abril 13, 2007

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Acabei de me aperceber que fiz uma data de "posts" numa sexta feira dia 13. Talvez seja melhor não experimentar mais nada. Vou mas é sair daqui e fazer qualquer coisa menos perigosa.
Um bom final de sexta feira 13 e um bom fim-de-semana para todos que passem aqui ou não!
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Continuo com as experiências a nível do modelo e definições...
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At last, o 7º post...

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E este é finalmente o sétimo "post" (depois dele, quem ousará negar que a dona-redonda deve realmente ficar a descansar, de preferência, vários dias?).
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Além do velho tema do nada, falar sobre o quê?
Poderia ser a altura certa para ir procurar as pinturas a pastel ou arranjar rapidamente umas outras agora...
Já sei. Irei dissertar sobre a preocupação em sermos percebidos. Pode ser complicado por exemplo estarmos a brincar e a pessoa com quem conversamos, pensar que estamos a falar a sério. Claro que tal nunca absolutamente me aconteceu. Ou nunca cheguei a aperceber-me que afinal o interlocutor à minha frente nunca tinha estado em Vénus ou abafei a penosa lembrança.
Por outro lado, pode ser muito bom conversar com quem nos lê facilmente.
O que me fez lembrar que na última aula se falou sobre a escrita autobiográfica e como mesmo quando não querendo escrever sobre nós próprios, acabamos por o fazer. O que será que o modo como escrevo anda a revelar sobre mim? (e esta é uma pergunta retórica!).
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Já estão cinco, faltam duas. Vamos apelar para a fotografia (outra ideia seria "scannear" as minhas experiências na área da pintura a pastel, e postá-las aqui; felizmente estou com demasiado sono para me lembrar onde é que as guardei...).
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(Serra d'Arga, no anterior Sábado da caminhada)

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Vou dormir. Como já vi em vários blogues poderia postar esta imagem e escrever sinto-me assim. Só que na realidade não me sinto nada assim porque estou acordada.

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Também estou a fazer experiências com o modelo. Num "post" anterior até andei a escrever em "hindi" e não faço a menor ideia como.
Há pouco estava cheia de sono, agora resolvi que ia escrever sete "posts", todos com a qualidade habitual neste blog (ainda bem que é baixa).
Adivinho que amanhã será um dia de muito sono, que tentarei resolver bebendo café ou cafés que em mim não fazem lá muito efeito, pelo menos não o fazem quando quero.
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Ainda a Patagónia...

Este é que é o post da decisão sobre o descanso do blog!

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Pois, agora é que vou mesmo dar um descanso à dona-redonda... Estou só à espera que ela atinja as 10000 entrada (mesmo que metade ou mais, possam ser minhas) para a eclodir, ou talvez não. Até gosto dela.
Não quero perder o contacto com alguns "bloguistas" que conheci por isso vou continuar pela blogosfera. Posso continuar a ir postando de vez em quando, anunciando que é desta que acabo com o blog. Podia ter um post único como o SOl ou repetir sucessivamente a mesma ideia em vários posts. Continuar finalmente outros blogs, colaborar na experiência para a qual me ofereci e depois nada, ou começar um outro blog, muito sério ou nada sério.
Quero experimentar algo novo.
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quinta-feira, abril 12, 2007

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Vou dar uns dias de descanso(de novo) à dona-redonda (eu muito repetitiva e como se pode ver de ideias fixas) ...
Entretanto, estive a fazer umas alterações no blog e agora não sei se estou a escrever em "Hindi"(alterei um botão e em cima umas palavras aqui aparecem com símbolos, vamos lá a ver como é isto sai).
Saiu mesmo em "Hindi" e tive de vir corrigir...

Nova caminhada...

(tirado algures do google, este cartoon é de António Ferreira dos Santos... )
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Perspectiva-se nova-se caminhada. Esta será uma mini-caminhada, talvez de 4 km e parece que oferecem uma tshirt...
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terça-feira, abril 10, 2007

Feira do Livro em Braga

De 14 a 29 de Abril vai decorrer a Feira do Livro em Braga, no Parque de Exposições. E às 16 horas do dia 14 será entregue o Grande Prémio de Literatura DST à romancista Filomena Marona Beja pelo livro "A Sopa" (que comecei entretanto a ler). Já falei desta autora neste blog a propósito do livro "A Duração dos Crepúsculos", baseado na vida da escritora da Dona-Redonda (que me inspirou a dar o nome ao blog). Tenciono ir e pedir um autógrafo (agora tenho é de ver se não me perco; ficou tristemente célebre uma ida a Braga em que ia eu a conduzir e levámos o dobro ou o triplo do tempo a chegar - quando estou insegura do caminho e está escuro, ando muito, muito devagar e fiz uma curva final tão lentamente que já ninguém a reconhecia...).
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Estive a reler o que escrevi no meu perfil e pensei que seria mesmo irónico se resolvesse mudar o nome para outra coisa qualquer e depois me tornasse redonda mesmo...
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segunda-feira, abril 09, 2007

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Hoje pareço decidida a quebrar o meu recorde pessoal de "posts" por dia (horror dos horrores).
Só mesmo antes de encerrar o computador, resolvi registar uma impressão que às vezes me assalta. Julgo reconhecer alguém de quem sinta a falta em desconhecidos. Sei que não podem ser a pessoa em causa, mas olho uma segunda vez como para me convencer que não o são mesmo. Agora seria a altura para pedir encarecidamente desculpa ao desconhecido que olhei fixamente esta tarde? ... Talvez não. Pode ser que não se tenha apercebido ou não se tenha importado, e de qualquer forma não me parece é que possa ser um hipotético eventual leitor, pelo que não iria ler isto, nem saberia que era ele e quem sou eu...
Outro tema interessante para "posts" parece-me que poderiam ser os abraços. A sua importância e as diferenças entre abraços.
Pois, talvez seja melhor encerrar o computador de uma vez...
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Patagónia




Comecei a ler Na Patagónia de Bruce Chatwin (entre outros livros). Estou a gostar e fui pesquisar ao Google fotografias da Patagónia. Parece ser um sítio incrível para se ir um dia...
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Achei triste que um blog ao qual estava a habituar-me a ir tenha ficado inacessível. Se por acaso o seu autor passar por aqui, gostaria de lhe dizer que não sei se consciente ou inconscientemente homenageou textos e ideias de outros autores, sem os identificar (se escrevermos como num diário, sem a noção de quem nos lê, poderá talvez ser mais fácil fazê-lo, porque nos importa sobretudo registar a ideia e porque conhecendo nós o autor, nos poderá parecer desnecessária a referência), mas porque penso que alguns textos seriam dele e por esses textos gostaria que tivesse continuado pela blogosfera ou que regresse com outro blog.
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O Maior Romance de Amor da Literatura

Para mim: O Monte dos Ventos Uivantes de Emile Bronté (por tudo, pelo ambiente, pela forma como o livro me prendeu e porque uma das histórias acaba bem);
Para Jorge Silva E Melo (autor e encenador) : O Capitão e o Inimigo de Graham Greene;
Para Inês Pedrosa: Longtemps de Eric Orsenna;
Para Gonçalo M. Tavares: Fragmentos de Um Discurso Amoroso de Roland Barthes;
Para Sérgio Treffaut (realizador): Manon Lescault de Abade Privost;
Para Rodrigues Guedes de Carvalho: As Pontes de Madison County, de Robert James Waller;
Para Sandra Silva (editora): Cartas Portuguesas de Soror Mariana Alcoforado;
Para Lídia Jorge: Palmeiras Bravas de William Faulkner;
Fonte quanto aos supra indicados, com excepção de mim, a Revista de Domingo do Diário de Notícias de 11.2.2007. Também era referido L'Amour Fou de André Breton, mas já não me lembro por quem.
Para o meu professor no Curso de Arte Contemporânea em Serralves: Nadja de André Breton;
Para Aragon: Djamila de Tchinguiz Aitmatov (fonte: é citado na contracapa da edição da Relógio d'Agua)
Gostei muito da Djamila, tive grandes dificuldades para encontrar o Capitão e o Inimigo e as Palmeiras Bravas (mas consegui-o nas livrarias Europa-América e Latina, aqui no Porto - comecei a lê-los há dias) e encomendei na Fnac o Longtemps.
Será que algum hipotético eventual leitor gostaria de partilhar aqui, qual considera ser o maior romance de amor da literatura?

domingo, abril 08, 2007

Desafio do Chaparro...

Vou tratar finalmente de responder ao desafio Do Chaparro http://asombradochaparro.blogspot.com/ respondendo às mesmas perguntas que constam do blogue dele:

7 Coisas que não faço ou (não) sei fazer
- Responder na hora a desafios como este;
- Esquiar ou patinar (talvez um dia, um curso, quiçá....);
- Pregar partidas (já desisti, não consigo criar suspense e ficar séria);
- Decifrar livros de instruções de máquinas fotográficas, vídeos e torradeiras (é melhor passar directamente à prática e desviar-me quando a torradeira explode);
- Nadar crawl, ... (também que nome mais esquisito, parece algo índio);
- Deixar de comer chocolate (mas não quero deixar de o fazer...)
- Cantar direitinho as letras das canções em vez de me pôr a inventar...;

7 Coisas atraentes no sexo oposto:
- Ter bom coração;
- Sentido de humor;
- Inteligência;
- Olhos;
- Voz;
- Mãos;
- ... E ser atraente, pronto!

7 Coisas que digo frequentemente:
- Bom dia;
- Boa tarde;
- Boa noite;
- Obrigada... (sou muito educada, desde que não esteja no mundo da lua :);
- "Isso é muito triste" ou "Isto é muito grave" (para desdramatizar)
- "Estás aqui, estás a voar pela janela" e Não penses, não ouses, não julgues" (estas duas na brincadeira);
- Que seca! ou Que droga! Para exprimir a minha ligeira insatifação com alguma ----- que aconteça;

7 Actores actrizes que admiro:
- Marlon Brando;
- Richard Burton;
- Daniel Day Lewis;
- Johnny Depp;
- Ingrid Bergman;
- Elizabeth Taylor;
- Betty Davis;

Para passar o desafio: passo-o a quem quiser responder aqui ou no seu blogue...

Domingo de Páscoa

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Se me perguntassem responderia: "sou católica não praticante".
Sou-o por escolha dos meus pais. Na casa dos meus avós paternos, na aldeia, está a fotografia de mim com sete anos e tótós, vestida de branco, no dia da 1ª comunhão. E lembro-me desse dia. Foi a única vez que me confessei e antes preocupei-me com o que haveria de dizer, que pecados escolheria (optei pelo chamar nomes às minhas irmãs).
Quando da 1ª comunhão da minha irmã mais nova, comecei a ler a Bíblia. Lembro-me de estranhar, mas aceitar, as diferenças entre o Antigo e o Novo Testamentos.
Desde que uma minha amiga me escolheu para madrinha do seu filho, comecei a ir algumas vezes à missa porque quero ser uma boa madrinha.
Hoje li numa revista (Notícias Magazine) que os católicos acreditam que o dia de hoje é o dia de todas as oportunidades. Nesse artigo a sua autora Isabel Stilwell considerava que "mudar implica vencer a cobardia. Estar pronto a morrer para renascer. Um desafio difícil."
Não sabia desta crença dos católicos e achei-a muito bonita.

sábado, abril 07, 2007

Niebla del riachuelo

Niebla del riachuelo
Letra: Enrique Cadícamo / Música Juan Carlos Cobián


Turbio fondeadero donde van a recalar
Barcos que en el muelle para siempre han de quedar
Sombras que se alargan en la noche del dolor
náufragos del mundo que han perdido el corazón
puentes y cordajes donde el viento viene a aullar
barcos carboneros que jamás van a zarpar
sordo cementerio de las naves que al morir
sueñan sin embargo que a la mar han de partir

Niebla del riachuelo
Amarrado al recuerdo
Te sigo esperando
Niebla del riachuelo
De ese amor para siempre
Me vas alejando
Nunca más volvió
Nunca más la vi
Nunca más su amor
Nombró mi nombre junto a mí
Esa misma voz que dijo adiós


Na 4ª aula ou sessão do atelier ouvimos esta versão:
Dieguito el Cigala, voz
Bebo Valdés, piano
Javier Colina, contrabajo
Federico Britos, violín

Bandoneon-Tango-Niebla del Riachuelo

Não consegui encontrar a versão cantada por Dieguito el Cigala.

quinta-feira, abril 05, 2007

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Hoje ao pensar na net, ocorreu-me que agora que já sou crescida é que acho que tenho, não apenas um, mas alguns amigos invisíveis, e que até converso com eles e trocamos comentários :)
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quarta-feira, abril 04, 2007

Receita de arroz de bacalhau

Enquanto não sei se sou ou não seleccionada para o curso de culinária, resolvi ir aprendendo alguma coisa com a melhor "chef" que conheço: a minha mãe.
Estive assim a acompanhar a realização deste prato, tomando notas, fotografando e comendo no final :).
Pegam-se em duas postas de bacalhau, previamente demolhadas e tiram-se-lhes as espinhas e peles.
Mete-se uma cafeteira com água ao lume para acrescentar quando for preciso.
Num tacho, mete-se uma cebola descascada e ralada ou picada e deita-se azeite virgem extra, tapando o fundo do tacho para alourar a cebola (sal só se deita perto no fim, depois de provar e se for preciso). Aí teremos um estrugido à norte ou um refogado à sul.


Vai-se mexendo de vez em quando.Mal estiver loura, deitam-se duas colheres cheias de polpa de tomate.Arranja-se um pimento, cortando-o ao comprido para retirar a coisa esbranquiçada do meio, bem como alguma coisa preta ou escura que tiver, lava-se e corta-se em tiras.Deita-se um pouco da água ao lado a ferver, e quando estiver a levantar fervura, deitam-se as tiras do pimento. Ficará lá a ferver, acrescentando-se água da cafeteira ao lado, sempre que for preciso, para manter a fervura do pimento e dar gosto, à volta de 25 minutos, em lume brando.Mede-se uma chávena de arroz agulha, lava-se e escorre-se. Por uma chávena de arroz serão precisas duas chávenas de água. Quando o pimento já tiver fervido e dado gosto, tira-se com um garfo ou deixa-se ficar conforme se prefira e deita-se o arroz e os pedaços do bacalhau. Dali a mais ou menos 10 minutos, quando o arroz estiver cozido, o bacalhau também estará.

segunda-feira, abril 02, 2007

O prato final

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Pela Serra abaixo...

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Pois, ao invés de ter ficado propriamente a descansar, tive a minha estreia no sábado, numa caminhada, que pelo que me disseram, era de média dificuldade (nem consigo imaginar quão horrível será a de alta).
No meu sub-grupo éramos cinco, mas depois integrámos um grupo muito maior, com veteranos, com bastões, e um deles, pelo menos, com uma espécie de gorro (muito útil para o vento que fazia lá em cima). O mais velho de todos teria 65 anos. E lá fomos nós de camionete até à Serra d' Arga onde iniciámos a subida. Nessa altura, e apesar de com pouco fôlego consegui manter-me no grupo da frente. O pior foi depois a descida, por um outro lado, num caminho com pedras soltas e deslizantes. Um autêntico pesadelo. Fui ultrapassada por todos. Não sei como é que fizeram porque estava demasiado ocupada a olhar para onde pisava, mas passaram-me todos à frente e uma desconhecida muito simpática até me emprestou o seu bastão. Apenas consegui chegar lá abaixo com a ajuda de uma pessoa que já achava muito simpática e a quem agora vou ficar eternamente grata. Lembro-me de lá no alto ter pensado onde é que me tinha metido. Não conseguia decidir o que era pior, se voltar para trás, por onde tinha vindo ou seguir em frente, por entre as pedras enganadoras. Queria era sair dali ... Mas agora estou já a pensar é que para a próxima tenho é de arranjar calçado adequado e um bastão (tenho uma memória muito curta).


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