sexta-feira, março 30, 2007

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Resolvi dar uns dias de descanso à Dona-Redonda...
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quarta-feira, março 28, 2007

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Estava a pensar em dar alguns dias de descanso à dona-redonda que bem precisa. Sim porque pode parecer que estes posts são feitos em poucos minutos (bem, na verdade alguns deles até são) quando na realidade dão imenso trabalho (só pensar no que escrever....).
Eis quando e para variar tenho alguma coisa mais para escrever além do nada (tema sempre recorrente).
Assim amanhã vou ver se trato de responder ao desafio Do Chaparro http://asombradochaparro.blogspot.com (que é para ver se me lembro de no futuro me abster de comentar que não tinha sido ainda desafiada ...). Depois, talvez noutro "post", talvez também amanhã, irei falar da aula de hoje do curso que foi muito interessante (e no decurso dela, surgiu a oportunidade de poder vir a frequentar um atelier de pintura).
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segunda-feira, março 26, 2007




Consegui a pré-inscrição para curso de culinária e espero ter a sorte de vir a ser seleccionada. Será uma oportunidade única para ver se aprendo a fazer alguma coisa na cozinha além de bolos e de mousse de chocolate.


Entretanto, ontem andei cerca de dois quilómetros em cerca de vinte minutos, o que também confirma o comentário do Jaime quanto ao percurso de 10 km poder durar à volta de duas horas. Isto é preocupante! A ser assim porque razão é que partimos às oito e só vamos poder almoçar às 16 horas?

a) - O sítio de onde partimos fica bem mais longe do que imaginei (quiçá na fronteira);

b) - O caminho será acidentado, com ribeiros e pedras deslizantes e escorregadias (e deveria é arranjar um mochila impermeável com uma muda de roupa);

c) - Poderemos fazer várias pausas para recuperar forças e comer croissants (a minha hipótese preferida até agora);

d) - O restaurante onde vamos é muito bom e só se conseguiu mesa para as16 horas;

Esperemos que no sábado consiga levantar-me a tempo de poder vir a descobrir a resposta...

domingo, março 25, 2007

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Ontem comecei a preparação intensiva para a caminhada de 10 km no próximo sábado, comprando uma pequena mochila.
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sexta-feira, março 23, 2007

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Na 2ª aula do curso começamos novamente pelo texto automático. Cerca de 15 minutos para escrevermos o que nos passasse pela cabeça, sem pensar... Não é fácil. E à minha volta ouvia o ruído das canetas dos colegas a escrever energicamente. A certa altura e à falta de assunto comecei mesmo a escrever sobre isso...
Depois debruçámo-nos sobre o quadro As Meninas de Velasquez O que é que acham que o pintor no quadro está a pintar? (Se algum hipotético eventual leitor vier responder, escreverei depois sobre as respostas na aula e do Professor)


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De seguida inclinámo-nos sobre um quadro de Álvaro Lapa. Não o quadro que "postei" aqui porque não consegui encontrar nenhuma reprodução do que vimos. No quadro há uma espécie de janela negra e à sua frente, de costas para nós, uma figura também negra recortada, com um halo claro à volta da cabeça. Entre a figura e a janela uma espécie de traço com tons de azul. Tem como título: "Sem título".
O professor escreveu no quadro a frase:
"Quem dorme
opera e colabora
com o que sucede no cosmos"
A citação como um fragmento, designando-se por inter-texto o texto fragmentado que entra noutro texto e por intra-texto a totalidade do texto no qual se joga com isto, do texto de um autor que entra no texto de outro.
O desafio depois foi escrevermos um texto com referência à frase e ao quadro.
Eu fiz três tentativas, mas não gostei de nenhuma. Felizmente, não tivemos de ler todos o que tínhamos escrito, mas apenas aqueles que se dispuseram a isso.
E caramba, alguns escrevem mesmo bem.
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quarta-feira, março 21, 2007

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Como hoje começa a Primavera e é também o dia da Poesia, deveriamos todos escrever um poema qualquer.
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Só espero que sendo hoje a 2ª aula do atelier de escrita, o Professor não tenha uma ideia parecida...
(...)
Bem, eu não vou escrever poema nenhum.

terça-feira, março 20, 2007

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Especialmente para o Burlesconi cá vai a letra do vídeo em baixo (acho que é óptima para ouvirmos quando estamos sozinhos e melancólicos e a pensar que ninguém nos compreende...)


Meu Mundo e Nada Mais
(Guilherme Arantes - novela "Anjo Mau")

Quando eu fui ferido, vi tudo mudar
das verdades que eu sabia
só sobraram restos, e eu não esqueci
toda aquela paz que eu tinha
Eu que tinha tudo, hoje estou mudo
estou mudado
À meia-noite, à meia-luz pensando
Daria tudo por um modo de esquecer
Eu queria tanto estar no escuro do meu quarto,
à meia-noite, à meia-luz sonhando,
Daria tudo por meu mundo e nada mais.
Não estou bem certo
se ainda vou sorrir
sem um travo de amargura
Como ser mais livre,
como ser capaz
de enxergar um novo dia.
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Fui convidada para uma caminhada de 10 km no final do mês.
Deve ser fácil para quem está habituado a percorrer a Fnac durante horas...
Para já o único problema parece-se ser o ter de acordar cedo num sábado (praticamente de noite para se sair do Porto às oito da manhã).
No entanto, vou ver se aproveito o magnífico tempo que se tem feito sentir nestes dias para andar um bocado mais pela cidade, e respirar ar puro entre o trânsito complicado do final do dia...
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Meu mundo e nada mais - v.2

segunda-feira, março 19, 2007

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Parece que finalmente chegava a Primavera, mas... terá recuado uns passos. As árvores devem estar completamente confundidas sem saber se devem ou não vestir-se.

sexta-feira, março 16, 2007

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Fundação e Museu Eng. António De Almeida





















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Só agora deu para vir à net porque estive numa conferência sobre armas. Depois do curso sobre o novo regime: a conferência. Quase que fico perita e sem nunca ter disparado nenhuma. Enquanto as ideias se mantiverem frescas (mais ou menos 24 horas) disponibilizo-me a responder a questões que eventuais hipotéticos leitores queiram colocar (não se atrevam, a não ser que seja uma pergunta como: "Andar como armas é mau, não é?" para eu responder: "É!"). Como quase perita só adiantarei que a nova lei me parece imensamente complicada e para ser decifrada apenas por peritos verdadeiros.
A conferência teve lugar na Fundação Engenheiro António de Almeida e estive com uma amiga que já não via há cerca de um ano. Num intervalo para o café aproveitámos para ir até ao Museu ao lado, antiga residência com colecções de mobiliário, pintura (com quadros de Henrique Medina) tapeçarias e porcelanas, além de numismática.
Cheguei bem cedo de manhã e enquanto esperava pela minha amiga estive a prestar atenção ao dia. O espaço é lindo, no meio de um jardim, com árvores, flores, e pequenas estátuas de trovadores entre outras.
Agora vou tentar meter no "blog" através do scanner algumas das imagens...

quinta-feira, março 15, 2007

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Quem disse "escrever é recuperar a inocência perdida"?

Terá sido Lawrence Durrell, mas não sei onde, se num dos seus livros ou numa entrevista.
Primeiro discordei.
Depois admiti que o pudesse ser quando me foi explicado que se terá em vista a intencionalidade e a ordem que as crianças concebem no que fazem.
Escreveremos para ordenar os nossos pensamentos, para lhes dar um sentido.
("Post" já com base na 1ª aula do curso...)
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quarta-feira, março 14, 2007

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O curso está a exceder as minhas expectativas e espero que continue assim. Estava indecisa em ir porque estava cansada e sem saber muito bem como seria. Cheguei uns minutinhos atrasada e a aula já tinha começado. O professor que é um escritor conhecido, tem um grande poder de comunicação e é muito interessante aquilo de que fala. Pôs-nos a escrever e a pensar sobre a escrita. Os "colegas" de variadas idades para já parecem-me pessoas que gostam de livros e de escrever. O primeiro exercício foi algo chamado "texto automático". Temos de experimentar escrever sem pensar como se fossemos atirados para a água e tivessemos de estar descontraídos para conseguir flutuar. Lidos os resultados em alguns foi manifesto que não o tinham conseguido fazer (não vou transcrever o meu, nem sequer dizer se o consegui ou não). Pensei a dada altura que seria o curso ideal para frequentar com uma certa pessoa de quem gosto, mas com quem deixei de estar. Crescer às vezes comporta perdas. Desde a primária ou mesmo antes, lembro-me de amigos com quem brinquei e penso no que terá sido feito deles. A alguns gostaria de os reencontrar, descobrir se se mantinham as afinidades ou se tinhamos percorrido caminhos demasiados diferente que nos tornaram distantes (este tema também poderia dar um post porque a três reencontrei alguns anos depois e quase não os reconhecia).
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terça-feira, março 13, 2007

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Ando a fazer experiências com o Beta e "criei" mais dois blogues. Só espero que com tanta confusão de blogues não vá tudo ao ar... (neste momento já perdi a conta aos blogues que criei e alguns deles andam por ai vazios e perdidos).
Entretanto consegui inscrever-me, quase no último momento, num outro curso.
Este é um curso diferente e não sei muito bem como será. Não sei porquê imaginava cursos como este em universidades americanas, com estudantes sentados na relva, entre as árvores, a falar sobre livros (claro que teria que ser com um tempo ameno, mais ou menos como aquele que começa a chegar agora - não seria a mesma coisa se a relva estivesse coberta de neve e os estudantes apesar de encasacados ficassem progressivamente azuis com o frio; nessas condições suspeito que não deveriam ter muita vontade de falar sobre livros, mas antes de sair dali rapidamente).
A primeira aula é amanhã em horário pós-laboral. Por isso daqui a algumas horas já saberei se terei temas para imensos futuros "posts"...
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Breve intervalo na manhã para ler novos "posts" nos blogues que ando a seguir e para deixar um "link" para um blogue que entretanto descobri: Diário, http://pif-paf.blogspot.com. Estou a gostar muito do seu sentido de humor. Fez-me rir com os "posts" sobre o Salinger (intitulado "Sacaninha") e depois sobre a "Higiene Pessoal" quando discorreu sobre a Selva de Ferreira de Castro e sobre O Velho Que Lia Romances de Amor de Luís Sepúlveda.
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segunda-feira, março 12, 2007

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Maxfield Parrish (1870-1966) Pintor norte-americano.
Gosto muito da magia nos seus quadros (os tês primeiros em cima têm por título "air castles", "lulbrook" e "morningspring"; para o quarto não encontrei o título). Estas e outras reproduções encontram-se no Google.
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Sugestões para os interessados em exposições: passar pelas Câmaras e deixar o contacto (porque acabo de receber um convite da Câmara de Matosinhos para uma inauguração no dia 17 da exposição de 3 artistas, com obras de Alberto Péssimo, Carlos Marques e Rui Anahory.
Uma Galeria muito interessante e da qual penso já terei aqui falado é a Cordeiros. Tempos atrás, nas inaugurações, além de servirem bebidas e bolinhos, também ofereciam livros com reproduções dos quadros e esculturas em exposição (agora vendem os livros que não são lá muito baratos). Lembro-me saudosamente que nesses tempos (para aí há uns três anos)enquanto nos aproximávamos da Galeria víamos as pessoas que de lá vinham, com o livrinho debaixo do braço.
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domingo, março 11, 2007

sábado, março 10, 2007

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Praticamente desde o início deste blogue que escrevo sobre terminar com ele. Já é um pensamento recorrente e se calhar, mesmo no caso dele vir a durar décadas, de vez em quando lá viria eu de novo com a conversa de ir acabar ou suspender o blogue.
Por isso não faço a mínima ideia de quanto tempo é que ele vai durar. Até pode cair-me um piano em cima da cabeça esta manhã e ele acabar logo ou então, algo ligeiramente mais positivo, ganhar o euromilhões - o que é capaz de ser um pouco difícil porque não joguei - e ficar demasiado ocupada a gastá-los para ter tempo para escrever seja o que for (preferiria esta opção).
Tenciono é continuar pela blogosfera, manter o contacto com os "bloguistas" que conheço e ir descobrindo outros.
E para já, horror dos horrores, para os hipotéticos eventuais leitores, estou com a ideia de continuar...
Está uma manhã linda com céu azul e sol e já ouvi dois elogios (um deles foi o da senhora da padaria satisfeita por lhe dar o dinheiro certo e não ser preciso troco - mas não importa, conta na mesma - que me chamou querida).
Entretanto, fui tomar um café real com a minha mãe a Serralves (espaço que recomendo pelas exposições, pelos jardins e pelos bolos) e suspendi a redacção do "post". Agora que a retomo até já estamos é no dia seguinte... Eis um exemplo da magnífica prosa justificadora do horror dos horrores quanto à sua continuação.
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quinta-feira, março 08, 2007

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Hoje ofereceram-me uma rosa.
A mim e a todas as colegas no meu local de trabalho.
Quando fui almoçar num almoço especial, com as duas amigas que já mencionei neste blogue (almoço numa cantina, especial sobretudo pela companhia) vi na saída, pelo passeio, três senhoras/raparigas em filinha, também cada uma com o seu ramo de flores.
Ser mulher significou quando entrei para a escola que podia chorar. A ideia tranquilizou-me. Então e depois fui sempre chorona. Penso que nunca desejei ser homem e nunca houve nada que quisesse e não pudesse fazer por ser mulher. Olhando para trás talvez tivesse tido mais liberdade e fosse agora mais forte e independente se tivesse nascido rapaz. Não o trocaria pelo alívio que as lágrimas muita vezes me trouxeram.
Espero que um dia as oportunidades sejam iguais para todas e todos e não haja nenhum sexo mais igual que os outros. Que as meninas trepem às árvores, conduzam camiões, recebam salários iguais e os meninos possam chorar e ser consolados.
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quarta-feira, março 07, 2007

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Enquanto pondero e não decido o que faço deste blogue, até porque não quero precipitar-me com decisões em dias cinzentos, ando a passear pela "blogosfera" e estou a gostar muito de ler o que escreve o Pierrot no http://heartpierrot.blogspot.com/.

Estou cheia da chuva.
Quero dias bonitos com sol, céu azul e o ar da manhã a cheirar bem, a anunciar que vai estar calor.




(acho que perdi por ai mais um guarda chuva)




segunda-feira, março 05, 2007

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Ainda estou a ponderar... E para já, blogue vai só ficar um bocadinho mais parado do que o habitual enquanto não decido o que fazer com ele.
Enquando andava por diversos blogues, comecei a imaginar a blogosfera como uma espécie de enorme café com diversas tertúlias. Vamos percorrendo as mesas nas quais um orador se destaca e em qualquer uma podemos sentar-nos e ficar a "ouvir" (mas falta o café...).
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sexta-feira, março 02, 2007

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Estou a ponderar suspender a dona-redonda porque quero fazer outras experiências.
Poder ser que seja temporário ou pode ser que comece outro blogue (neste caso irei dar o endereço àqueles que costumo ler e que às vezes me comentam), mas (horror dos horrores) vou continuar pela blogosfera e a fazer comentários noutros blogues.
Antes de sair:
- Estou a gostar de ler o que escreve o Nakata num dos últimos blogues que descobri: A Distância Não Resolve Nada http://adistancianaoresolvenada.blogspot.com;
- Gostei de ler o poema "Ausência" de Fernanda de Castro no blogue De Propósito http://de-proposito.blogspot.com
- E mensagem para o Burlesconi (vim corrigir o lapso de escrita no nome :)) (blogue Escritos de Transbordo http://escritos-de-transbordo.blogspot.com) : mantém-se o nosso contrato porque não estou a acabar com o meu blogue, por isso também não podes acabar com o teu!
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De novo um dia cinzento e chuvoso. Pelos meus anos costumam dar flor as amendoeiras e existem várias na rua onde moro e perto. Este ano apenas timidamente algumas o ousaram fazer.
Na rádio ouvi que estará um dia de verão no Algarve. Custa a acreditar olhando pela janela para árvores quase despidas e prédios cinzentos.
Pelo menos os dias estão a crescer e vem o fim-de-semana.
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quinta-feira, março 01, 2007

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Dia de aniversário passou finalmente.
Até foi um bom dia, mas continuo a não gostar de ficar um ano mais velha. De repente, num dia, envelhecemos um ano, e não concordo com isto. Talvez devessemos contar a nossa idade em meses... Ia ser um bocadinho complicado, mas menos traumatizante e muito mais justo. Assim por exemplo em relação a alguém que nasceu no mesmo ano que nós, mas teve a sorte de ter nascido nos últimos meses, em qualquer altura do ano a diferença seria de meses, como é, e não de um ano. Desconfio que poderia ser perita em raciocínios e sugestões como esta absolutamente inúteis.
Neste dia, recebi uma data de ramos de flores, mais exactamente doze, o que deverá ser difícil de repetir em próximos aniversários. Quando era criança pensava que preferiria chocolate, agora que sou mais adulta conclui que podem vir os dois, os chocolates e as flores.
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