segunda-feira, fevereiro 26, 2007

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Eu, criadora da dona-redonda, vou fazer anos este mês e... detesto fazer anos.
Fiquei traumatizada desde os meus seis anos quando fui para a primeira classe. Só na primeira classe andei num colégio (depois foi sempre nas escolas oficiais) e quando tinhamos aulas de ginástica, mudávamos de roupa na sala da infantil. Ora, eu não tive infantil. Tal deveu-se a outro episódio negro do meu passado - quando tinha 2 anos desatei num berreiro quando a minha mãe me deixou lá, apesar da minha irmã mais velha então com 5 anos também estar na mesma aula. Por essa razão deixaram-me ficar cá fora, a ver se eu acalmava e eu aproveitei para fechar a professora e os restantes colegas lá dentro. Foi necessário que um menino pulasse pela janela e viesse abrir a porta para conseguirem sair (felizmente era no rés-do-chão). A partir daí a professora que tinha insistido com a minha mãe para me trazer, com o argumento de que até tinha lá mais novos, passou a concordar que eu era demasiado pequena para voltar. Regressando ao trauma, com seis anos apercebo-me então que em vez que ter de estar a aprender a ler e a decorar a tabuada, poderia estar ali a jogar e a cortar papéis, se ao menos fosse um ano mais nova... Desde então, só não renunciei a fazer anos por causa do bolo e das prendas...
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Terminei finalmente tarefa iniciada ontem à noite (claro que com pequenos intervalos para dormir - de pelo menos oito horas, que devia ser o mínimo dos mínimos - e para refeições) e que me propusera fazer dentro da data limite que era hoje. Antes de iniciar qualquer outra coisa, aproveito para vir escrever novo "post".
Neste fim-de-semana fui de novo ao Sul e tive a oportunidade de conhecer finalmente a IKEA. Fiquei completamente conquistada. Gostei que nos dessem pequenos lápis com ikea escrito, papel e uma espécie de fita métrica, à entrada (gosto praticamente de tudo o que é de borla) e gostei das estantes em exposição cheias de livros (só é pena que estes livros estejam em sueco, porque de sueco não percebo nada ou quase nada - talvez só algumas palavras me pareçam vagamente conhecidas por se assemelharem a palavras em inglês ou em alemão). Jantei no restaurante onde serviam almondegas suecas (está bem, escolhi a alternativa lombo porque me pareceu mais apetecível do que as almondegas). Senti-me dentro de casas suecas, com um ar claro, quente e confortável. O único problema consiste em como transportar para o Porto (de comboio não deverá ser lá muito fácil...) e depois montar, as estantes com portas de que gostei (não tenho jeito nenhum para isso). Seria bom se a Ikea de Matosinhos abrisse de uma vez...
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sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Switchfoot - God Only Knows

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Azar, lembrei-me de alguma coisa :)
E tudo porque calhou olhar para um calendário, aberto no mês de Fevereiro com a seguinte citação: "Integridade é fazer-se aquilo que está certo, mesmo que ninguém esteja a ver" de Jill Stovall. Não sei quem é Jill Stovall (embora até gostasse de saber) e depois de estar a pensar na sua frase, pensei que ficaria bem acrescentar: e mesmo que estando outros a ver discordem. Parece-me que em muitas situações, pode ser até mais difícil fazer a coisa certa, quando aqueles que conhecemos não o aprovam.
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quinta-feira, fevereiro 22, 2007

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Resolvi que em próximo "post", se não me lembrar de mais nada, vou "postar" fotografia minha a responder a comentário em computador emprestado...
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Está bem, eu admito: "post" não seguiu exactamente dentro de momentos e agora até resolvi mesmo começar um novo. Mas também não tinha assim muito mais para dizer, pelo menos sobre a exposição. Poderia é dizer sobre o dia que depois fui às livrarias que ficam ali perto, na ideia de encontrar alguma preciosidade (afinal sempre estava na capital). Entendendo por preciosidade um livro especial e interessante de uma edição antiga ou de uma edição estrangeira (em princípio inglês, francês ou espanhol e cheguei uma vez a comprar um em egípcio - com hieróglifos, mas foi pelos desenhos) de preferência com um preço baixo. Não encontrei nenhum, pelo que terei de prosseguir buscas noutro dia em outras livrarias da grande cidade...
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segunda-feira, fevereiro 19, 2007

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Estive na exposição e gostei muito de ver os quadros e estando a poucos centímetros ou a um pequeno passo deles.
Surpreendeu-me o tamanho de alguns dos quadros que imaginava serem mais pequenos e gostei de me sentar nos bancos que estão em duas das salas para ver os maiores. Gosto de passar pelas salas rapidamente para tentar ver tudo o mais depressa possível e não perder nada. Desta vez, imbuída das ideias leccionadas no Curso de Arte, resolvi deter-me junto de alguns quadros e olhar para eles com mais tempo. E admito que assim realmente se consegue ver mais.
Infelizmente, a livraria estava fechada (o que eu acho muito mal) e não deu para saber se tinham postais com reproduções de algumas pinturas que gosto de coleccionar. Gostei de olhar para os quadros e para as pessoas que olhavam para os quadros, como uma senhora à minha frente com sotaque brasileiro. Parecia ter quarenta anos e tinha sessenta e um, o que revelou na entrada, enquanto indagava se haveria alguma redução no preço dos bilhetes (o que demonstra que a arte rejuvenesce). Vou ter de suspender agora este escrito, mas tenciono voltar. Post seguirá dentro de momentos...
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sexta-feira, fevereiro 16, 2007

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

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Hoje, precisamente hoje (aliás poderá ser amanhã, precisamente amanhã, conforme optarmos pela Revista Sábado ou seguirmos o site do Museu) começa a exposição no Museu do Chiado que assinala os 150 anos do nascimento de Columbano Bordalo Pinheiro (1874-1900) até 6 de Maio.
Espero que no fim de semana dê para empreender nova viagem ao Sul e ir ver esta exposição.
E agora um momento de cultura retirado do site do Museu "Expoente do naturalismo oitocentista português, Columbano integrou o Grupo do Leão (de que faziam parte nomes como Silva Porto, José Malhoa e Rafael Bordalo Pinheiro) e celebrizou-se na pintura decorativa e no retrato. São dele as pinturas da sala de recepção do Palácio de Belém, os painéis dos Passos Perdidos da Assembleia da República e do tecto do Teatro Nacional. Entre os retratados, intelectuais sobretudo, contam-se Oliveira Martins, Ramalho Ortigão, Eça de Queirós, Teófilo Braga e Antero de Quental. A mostra com que o Museu do Chiado homenageia aquele que foi o seu director entre 1914 e 1929, apresenta cerca de 70 obras, entre pinturas e desenhos do seu acervo, entre as quais se contam Concerto de Amadores (1882), O Grupo do Leão (1885) e Retrato de Antero de Quental (1889)." (ver. http://www.museudochiado-ipmuseus.pt/)
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quarta-feira, fevereiro 14, 2007

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Levei para aí umas duas horas ou mais a chegar a casa vinda de local de trabalho. Em pára-arranque, passei por um acidente, uma viatura avariada na faixa do meio da VCI, e outros pontos críticos de engarrafamento por motivos indeterminados. Parecia uma sexta-feira nos dias antes do Natal, a dar a ideia, como respondi à minha irmã, que se tivesse vindo de bicicleta poderia ter chegado mais cedo (ideia grandemente exagerada claro, se viesse de bicicleta ainda estaria longe e já estaria esgotadamente caída na berma). Penso que devem ter sido os casais de namorados que me tramaram. Só pode. Devem ter ido passear, cada um no seu carro, para se encontrarem em diferentes pontos da cidade, mas sempre ao lado dos sítios por onde eu passava.
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Dia de São Valentim

Porque o ouvi no rádio e me pareceu engraçado, um aviso sobre este dia: para não cairem no terrível erro de acreditar que quando as mulheres ou namoradas dizem que não ligam ao dia e que é só aproveitamento comercial, estão a falar a sério...

terça-feira, fevereiro 13, 2007

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Estou a ver o CSI Las Vegas e a cair de sono. Talvez por isso com inúmeras ideias para "posts" das quais amanhã provavelmente não me vou lembrar ou então não vou perceber porque razão é que achei que eram boas ideias...
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Só porque me lembrei agora: eu não era uma criança no início do século XX (a não ser que o fosse noutra reencarnação) e nessa altura penso que nem sequer sonhava em nascer. Tive foi a sorte de ter em casa muitos livros do meu pai e do meu avô, além de uma irmã mais velha que gostava de ler e também me influenciou a começar. Primeiro os livros da Enid Blyton e da Colecção Azul, depois os livros mais sérios, colocados nas prateleiras mais altas, alguns em segredo porque não eram para a nossa idade. Penso que apenas um me chocou, lido quando tinha 12 anos, Feras Humanas, relatos verdadeiros de sobreviventes de campos de concentração nazis. Houve outros que não compreendi muito bem ou não gostei muito à primeira, para depois redescobrir mais tarde e houve livros certos para uma determinada idade: os livros de Emílio Salgari, Sandokan, O Corsário Vermelho, O Corsário Negro e A Terra do Fogo, os livros de Júlio Verne, Dois Anos de Férias, Viagem ao centro da Terra, do Capitão Attilio Gatti (acho que era assim o nome) Na Terra dos Homens Leões, da Pearl S. Buck, do Somerset Maugham, da Agatha Christie, de Charles Dickens, etc., etc. Muitas vezes tive a sorte de me poder perder num livro.
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Yellow Submarine - The Beatles


segunda-feira, fevereiro 12, 2007

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Na revista Actual do Expresso deste Sábado (10.2.2007, ou aliás, de sexta feira, pois saiu no dia 9.2.2007) sugere-se a leitura da página 53 (como se pode constatar este blogue está cada vez mais sofisticado, e agora até comporta sugestões de leitura)
Refere-se aqui num artigo de Luísa Mellid-Franco, o livro A Duração dos Crepúsculos de Filomena Marona Beja, inspirado "na história verdadeira de Virgínia de Castro Henriques, conhecida escritora de livros juvenis do início do século XX (Dona Redonda)." Penso que o nome da escritora será Virgínia de Castro e Almeida.
Sim, trata-se da Dona Redonda, personagem na qual pensei quando criei este blogue.
Gostei da personagem e dos livros que li em criança. E no momento em que queria fazer um comentário num blogue, que nos obrigava para isso a ter um blogue, lá me lembrei do nome para criar este incrível blogue (penso que primeiro talvez tenha tentado outras possibilidades que não foram aceites ... mas a criação do blogue já se perde na bruma dos tempos).
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domingo, fevereiro 11, 2007

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Fui até à Póvoa, sabendo já que as "Correntes D'Escritas" tinham encerrado pelas 13 horas, com a entrega dos prémios literários. Assim e porque acordei tarde só deu para ir à Feira do Livro na Casa da Juventude. Ora, uma feira de livro é sempre uma feira de livro, mesmo quando estejamos com uma política de aquisição de maior contenção. E está bem, não cheguei propriamente a comprar nada (aqueles livros não estavam também com grandes descontos), mas trouxe dois panfletos grátis com dedicatórias-versos. Tirei algumas fotografias que ainda não revelei (primeiro terei de acabar o rolo; as que aqui coloquei fui buscá-las ao Google) e passeei um bocadinho por lá. Já não ia à Póvoa há bastante tempo e apesar do dia estar chuvoso, gostei da cidade. Pareceu-me ordenada e aberta, com cheio de mar.
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sexta-feira, fevereiro 09, 2007

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Passei pela Fnac e este magnífico e incrível livro
cuja capa se pode ver à direita, está lá!
(interessa sobretudo a página 19 :)).
É um bocadinho mais pequeno do que eu tinha
imaginado, mas está lá, na Fnac!!!

Estou a considerar deixar a minha profissão
e dedicar-me à literatura...
Pronto. Já considerei a possibilidade e acho que não.

Entretanto, consegui quase no último momento
inscrever-me em novo mini-curso.
Este não é sobre arte, mas sobre armas.
Gosto de frequentar cursos das mais diversas áreas. Já tive,
por exemplo, aulas de dança, piano, sobre arte contemporânea
e sobre fotografia minimalista. Mesmo que não dê para aprender
muito são como portas para outros mundos e interesses.
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quarta-feira, fevereiro 07, 2007

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Eu tinha de conseguir "postar" esta caricatura desde que a vi na revista Sábado nº 142, que por sua vez a terá ido buscar ao Contra Factos & Argumentos (www.contrafactos.blogspot.com) que a foi buscar ao blogue Blaugh! (blaugh.com/2007/01/08/at-a-loss-for-words). É que reproduz mesmo bem a filosofia profunda por trás deste blogue (isto depois de por um pequenino lapso ter duplicado o anterior "post" e entretanto ter rapidamente, assim que me apercebi, excluído o primeiro).
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terça-feira, fevereiro 06, 2007

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Novo "Post" só para referir que no próximo sábado gostava de ir à 8ª edição das Correntes de Escrita na Póvoa (de 7 a 10 de Fevereiro). No Google lê-se sobre esta 8ª edição: "Escritores e leitores debatem a Literatura de Expressão Ibérica. Presentes estarão Laura Esquivel (Mex), Lidia Jorge (Por), Luis Sepulveda (Chile), António Cicero (Bra) entre outros. A pintura, a música, teatro e cinema na sua relação com as letras, serão tema."
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domingo, fevereiro 04, 2007

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Estou absolutamente gelada a pensar que gostaria de ir passar uns dias ao país do verão (país imaginado de um universo paralelo igualzinho ao nosso com a única importantíssima diferença de lá ser sempre verão).
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Enquanto preguiçosamente não me decido a "postar" sobre o curso de arte (que já conclui, com diploma de participação e tudo, apesar de terem escrito mal o meu nome - mas isso não importa nada porque é giro na mesma) ou sobre qualquer outra coisa, resolvi que no novo "post"vou é reproduzir o comentário do Alkaseltzer (http://arreda-alkaseltzer.blogspot.com) sobre um meu anterior "post" sobre o curso de arte:


"Anónimo disse...
Redonda.Como gostas de cursos, aqui te deixo informação sobre algumas novas expressões, recentemente acolhidas pela nossa língua, e que foram por mim aprendidas num curso à la minute que está a decorrer no Modelo Bonjour.
O curso tb é grátis e no fim ainda nos dão um saco de rabanetes e uma vela de cheiro.
Alevantar- O acto de levantar com convicção com o ar de "a mim ninguém me come por parvo! Alevantei-me e fui-me embora!
"Aspergic- Medicamento português que mistura Aspegic com Aspirina.
Assentar- O acto de sentar, só que com muita força, como fossemos praticamente um tijolo no cimento.
Capom- Porta de motor de carros que quando se fecha faz POM!
Destrocar- Trocar varias vezes a mesma nota até ficarmos com a mesma.
Deus- Treinador de todos os jogadores de futebol brasileiro que nunca se esquecem de lhe agradecer nos finais dos jogos.
Disvorciada- Mulher que se diz por aí que se vai se divorciar.
É assim- Talvez a maior evolução da língua portuguesa. Termo que não quer dizer nada e não serve para nada. Deve ser colocado no inicio de qualquer frase. Muito utilizado nos concorrentes do Big Brother.
Entropeçar- Tropeçar duas vezes seguidas.
Eros- Moeda alternativa ao Euro adoptada por alguns portugueses.
Falastes, Dissestes e afins- Articulação na 4ª pessoa do singular. Ex: EU falei, TU falaste. ELE falou , TU FALASTES.
Fracturação- O resultado da soma do consumo de clientes em qualquer casa comercial. Casa que não fractura ... Não predura.
Mô- A forma mais pratica de articular a palavra MEU e dá um ar afro à língua portuguesa , como Bué ou Maning (muito em Moçambique). Ex: Mô Tio.
Nha- assim como Mõ, é a forma mais pratica de articular a palavra Minha. Para quê perder tempo não é? Fica sempre bem dizer Mô Tio e Nha Mãe por exemplo, e poupa-se imenso tempo.
Númaro- Já está na Assembleia da Republica uma proposta de lei para deixarmos de utilizar a palavra NÚMERO que está em claro desuso. Por mim acho um bom numaro!
Parteleira- Local ideal para guardar os livros de português do tempo da escola.
Perssunal- O contrário de amador. Muito utilizado por jogadores de futebol. Ex:" sou perssunal de futebol". Dica: Deve ser articulada de uma forma rápida.
Pitaxio- Aperitivo da classe do Mendoim.
Prontus- Usar o mais possível. É só dar vontade e podemos sempre soltar um Prontus! Fica sempre bem nos lugares mais bem frequentados da sociedade.
Prutugal- País ao lado da Espanha. Não é a Francia.
Rondana- Uma roldana que ronda à volta de si mesma.
Shampum- Liquido para lavar o cabelo que quando cai na banheira faz PUM.
Stander de vendas- Local de venda. A forma mais famosa é sem duvida o Stander de Automóveis. Também há o Banco Stander Totta, se bem que este banco também pode ser conhecido como Banco Santo André Totta
Tçou, Tçi e afins- Inicialmente usado por músicos da zona da Baía de Cascais, rapidamente se estendeu a outros tipos de utilizadores. Atender o telefone e dizer "Tçou" é uma experiência aconselhável a qualquer cantor com ligações familiares à cantora Ágata.
Tipo- Juntamente com o "É assim", faz parte das grandes evoluções da língua portuguesa. Também sem querer dizer nada e não servir para nada, pode ser usado quando se quiser, porque nunca está errado nem certo. É assim ... Tipo tas a ver?
Treuze - a seguir ao doze e antes do catorze
Alkaseltezer (dicionarista, linguista, poliglota, fonologista, etimologista e investigador de línguas diversas: da sogra, de vaca com grão, mortas, vivas, lingua...dos e afins)
Cumprimentos bloguistas e cursistas"
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