segunda-feira, dezembro 31, 2007

Vou fazer um post rapidamente porque o anterior já está com muitos comentários

Não obstante o título, eu gosto muito de comentários, mas com um novo "post" será mais fácil responder.
De seguida e especialmente para o Jorge C :

(por acaso fui buscar esta fotografia ao Google, mas o nosso queijo estava muito parecido antes de começar a desaparecer ... e ainda há um bocadinho).

Seguem-se alguns objectivos para o Novo Ano (o balanço do ano que acaba, fica para os diários chatos):
1. Ser melhor pessoa - aqui se compreendendo, melhor filha, melhor irmã, melhor amiga, melhor profissional, etc. etc. (desconfio que este item vai dar muito trabalho);
2. Ter mais paciência no trânsito, não me importar que me dêem o golpe, deixar que se metam todos ou quase todos que o queiram (só não convém que sejam todos para não enfurecer o condutor que vem atrás);
3. Frequentar todos os cursos que me interessem e nos quais consiga inscrever-me (e por sorte em princípio irei começar logo em Janeiro um sobre História de Arte).
4. Comer menos chocolate;
5. Crescer e tornar-me mais independente;
6. Ser mais disciplinada para aproveitar melhor o tempo;
7. ....

domingo, dezembro 30, 2007

Estrela Solitária


Sábado, 29 de Dezembro fui ver o filme Estrela Solitária, de 2005 (título original: Don't Come Knocking) de Wim Wenders, com Sam Shepard, Jessica Lange, e Tim Roth.
Howard Spence, um actor de westerns, em crise, descobre que pode ter um filho de 30 anos.
Este filme marca o regresso da colaboração entre Wim Wenders e o escritor e argumentista Sam Shepard, mais de vinte anos depois de terem assinado juntos"Paris, Texas".

sexta-feira, dezembro 28, 2007

Fotos Natalícias em estreia mundial...

E agora em estreia mundial, algumas fotografias da minha noite de Natal, tchan, tchan, tchan, tchan:


quinta-feira, dezembro 27, 2007

Anúncio de post natalício

A seguir e pela primeira vez neste blogue, irei "postar" em exclusivo fotos da minha noite de Natal (depois de ver se se aproveita alguma, mas como o anúncio está feito, serão "postadas" mesmo que não se aproveitem).

"On line"

Há algum tempo atrás o meu sitemeter passou-se. Já não tenho acesso directo. Para chegar lá, tenho de digitar um código que não foi fácil decorar e mesmo assim não é certo. Ora, às vezes quando vejo no quadro em baixo dos "user on line" que mais alguém poderá estar "aqui" (e poderá estar porque também o quadro dos "user on line" se passa às vezes, como comprovei da vez em que instalei dois e passaram os dois a alegremente apresentar resultados diferentes...) apetece-me conversar. Saber quem é, se costuma passar por aqui ou teve o azar de vir cá parar, sem saber bem como, se tem um blogue, se gosta de escrever, porque é que está também acordado às 2.43 da manhã... etc. Acabo de redigir o início de um conto, noutro blogue, e talvez seja boa ideia ir dormir agora.

Amor e Outros Desastres


Ontem fui ver o filme Amor e Outros Desastres de 2006 (título original: Love and Other Disasters) de Alek Keshishian, com Brittany Murphy que interpreta Jacks. Casamenteira de serviço para os seus amigos, influenciada na sua forma de vestir e de ser, pela personagem da Audrey Hepburn no filme "Breakfast at Tiffany's" acaba por também se apaixonar.

Um filme ligeiro e com um final feliz.


domingo, dezembro 23, 2007

Desafio

Desafio do DomingonoMundo - Três (para ser original e copiar o mestre reduzo agora de quatro para três) filmes marcantes pela banda sonora.
Muito fácil. Basta pensar naqueles filmes que me levaram a ir procurar o CD, e a gravá-lo para depois ouvir no carro:
- Les Choristes de Christophe Barratier
...
Talvez não seja tão fácil assim...
Voltarei amanhã, espero, ou mais exactamente daqui a algumas horas, para completar isto.
Boa noite.
...
...
Voltei!
(Muito obrigada pelas sugestões entretanto).
Podiam ser tantos. Aqueles que vou mencionar não os gravei, mas fiquei decididamente com a música no ouvido, e são, tchan, tchan, tchan, tchan: o Out of Africa (até me lembro da frase inicial do filme e do livro "I had a farm in Africa") e O Lawrence da Arábia (se algum dia for parar a um deserto, penso que será infalível lembrar-me e talvez até cantarolar a música - por isso fica já o aviso - será de evitar seja a quem for ir parar a um deserto comigo).
Podiam ser muitos mais desde A Música no Coração (no Brasil conhecido como A Noviça Rebelde :)) que me acompanhou enquanto crescia (fiquei com a ideia de que fui percorrendo todas as idades, desde à mais pequena, à mais velha das irmãs, já passei a da Maria, um destes dias passo a da Baronesa, sempre tendo de apanhar com o filme em cima - e posso cantarolar várias das músicas) até a um mais recente que vi, baseado no livro do Somerset Maugham, O Véu Pintado, pela música La Claire Fontaine.
Passo o desafio aos comentadores que já o aceitaram em comentários e a todos aqueles que ainda o queiram aceitar.

sábado, dezembro 22, 2007

Natal


Agora que começam a pipocar os sms e os mails (embora comigo não tenham pipocado assim tanto, porque até agora só recebi para aí uns cinco) queria desejar a todos os hipotéticos eventuais leitores que por aqui passem Um Feliz Natal.

quinta-feira, dezembro 20, 2007

Trabalho para férias

Ontem não deu para ir à net. Hoje de manhã o computador dava erro quando tentava entrar na blogosfera - foi a 1ª vez que me sucedeu - já estava a começar a sentir os efeitos da privação do blog e agora tenho de ir dormir para amanhã acordar cedo.
Entretanto, nesta última aula do atelier, antes do Natal, deixou-nos o professor um trabalho para férias (o último que lembro foi da 1ª para 2ª classe: uma data de cópias que não fiz, mas tive a sorte de ter de mudar de escola o que me deixou muito feliz por poder assim alegremente esquecer que não as tinha feito): consoante o sexo e por referência à nossa experiência do atelier, escrevermos um texto com o seguinte tema "retrato de mulher com atelier de escrita ao fundo" ou "retrato de homem com atelier de escrita ao fundo"(o título lembra-me um livro de Heinrich Boll).
Na sessão falámos de diários e foi-nos solicitado que escrevessemos uma entrada ou uma página de um diário do dia de ontem. Depois cerca de seis leram o que tinham escrito (eu li o meu e amanhã, se tiver tempo, talvez transcreva para aqui o que escrevi, se entretanto não me lembrar de mais nada - e escrevi como se estivesse a escrever num dos meus diários chatos - portanto esperemos que se tiver tempo, encontre mesmo qualquer outra coisa para escrever). O professor perguntou se algum de nós teria revelado aspectos pessoais ou íntimos (aqueles que tornam os diários mais interessantes) mas parece que ninguém o fez...

terça-feira, dezembro 18, 2007

Conto de Natal inspirado no Conto de Natal do Funes

Eu já tinha pensado em escrever sobre isto e agora que começo a fazê-lo, ainda nem sei como terminar, mas pode ser que me ocorra alguma coisa. Entretanto ter lido o conto de Natal no blogue do Funes (o blogue com a melhor caixa de comentários da blogosfera) pareceu-me um sinal para começar duma vez.
No outro dia, estava eu no Pingo Doce (e estava mesmo!) à espera que me embrulhassem uns chocolates Ferrer e Mon Cheri para oferecer no Natal (é verdade, tenho de reconhecer que não me lembrei de mais nada a não ser recorrer a eles) quando atrás de mim, um senhor barbudo, mas de barba escura, vestido modestamente, com um gorro de Natal e um cachimbo, saiu-se com um "Oh, Oh, Oh, Merry Christmas" absolutamente perfeito. Afastou-se depois, deixando atrás de si o cheiro do tabaco do cachimbo, que enjoou uma das meninas que estava a embrulhar uma das caixas do Mon Cheri (por acaso eu gosto porque me faz pensar num meu avô).
Pronto, acabou este conto de Natal. Pelo menos, quanto ao que assisti, mas pode ser que o continue, inventando a torto e a direito.
Agora vou abrir os volumes da Colectânea de Jurisprudência que chegaram pelo Correio. Mal posso esperar para ver os Acórdãos da Relação do Porto (este entusiasmo pode ser um efeito do resfriado que apanhei por ter ido ao jantar de "bloguistas" na sexta-feira, mas valeu a pena).


segunda-feira, dezembro 17, 2007

Blogagem Colectiva - pela Flávia

Na fotografia e aqui fiz links para o blogue da mãe da Flávia

sábado, dezembro 15, 2007

Post sobre o jantar dos bloguistas com uma data de fotografias de exteriores!

Penso que outros jantares de "bloguistas" que estejam a ocorrer ou possam vir a suceder não podem ser como este, ou como este foi para mim.
Não foi como imaginava que seria porque no decorrer do mesmo experienciei diferentes estados de espírito e não estava nada à espera disso. Pode ter sido por sermos relativamente poucos (nove) pelo bom humor, por na maioria não nos conhecermos em pessoa e por ficar a saber que um dos até ali virtuais bloguistas tinha conhecido brevemente alguém que conheço e já morreu, mas durante o jantar depois de me sentir divertida, por momentos senti-me triste e estranha.
E pode ter sido pelo "mojito" mas depois do jantar que acabou bem tarde, em vez de ir dormir pus-me a pensar e a escrever. Perto das quatro da manhã já começava a interrogar-me sobre quem sou eu...
Tento ser positiva. Às vezes consigo. Neste blogue porque por natureza sou tímida ou reservada não quero revelar muito, mas procuro ser verdadeira em tudo o que escrevo (e ainda bem que depois me fui deitar e parei ali com a reflexão :).
Passando de novo à descrição do jantar:
No início não tivemos a colaboração do Filipe Lá Féria que antes procurou boicotar (em vão!) o nosso jantar, com a exibição no mesmo dia e hora do seu Musical "Música no Coração" esgotando os lugares de estacionamento perto do restaurante muito bem escolhido pela nossa organizadora.
Trouxe comigo um amigo e alguém que espero venha também a sê-lo, e no restaurante encontrámos a Pin-Gente que conhecera em pessoa dias antes (em ti Luísa já penso como amiga). Depois chegaram o João Marinheiro, uma amiga dele, a seguir o Alf e a Nani e por fim a Pretazeta (que já pensava que fosse simpática assim). O Alf, a Nani e a Pretazeta correspondem em tudo ao que imaginei sobre eles, e que era tudo bom, nomeadamente quanto ao sentido de humor. Basta ir aos seus blogues para se ter uma ideia. Não sei porquê, imaginava o João Marinheiro triste. Em pessoa não me pareceu nada assim, mas interessante e alguém com quem se podem aprender outras formas de viver e olhar o mundo. Tivemos também um sorteio de livros e com dedicatórias (uma óptima ideia da nossa organizadora do jantar).
De seguida irei "postar" várias fotografias do jantar:
" mojito" que provei pela primeira vez

uma das entradas (fotografada graças à Pretazeta

que me lembrou dessa intenção que na altura esquecera

depois de provar o "mojito")

bife de frango com molho tailandês

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tentação de nata e chocolate (comi-a antes de ter tempo para a fotografar)

Está de Parabéns por tudo a organizadora do jantar - a Pin-Gente!!

quinta-feira, dezembro 13, 2007

Jantar de bloguistas

Amanhã, em princípio, irei estrear-me num jantar de "bloguistas" que na sua maioria não conheço ou só conheço virtualmente.
Mas, vou já avisando hipotéticos eventuais leitores, não devem ficar à espera de fotografias do feliz evento, pelo menos fotografias nas quais eu apareça. Se alguém puxar de uma máquina fotográfica, estou preparada para ir logo para debaixo da mesa.
Por isso, se alguém quiser saber como é que eu sou exteriormente, vai ter de vir ao jantar :)

quarta-feira, dezembro 12, 2007

Alarme e TPC

Penso que o problema com o meu carro, será assemelhar-se a mim, também não gosta de acordar cedo e ter de sair para a rua em manhãs frias. Testei essa teoria saindo um pouco mais tarde e com ajuda do sol que tem aparecido: resultou! O alarme funcionou sem problemas. Li uma vez um artigo sobre os animais de estimação serem parecidos com os seus donos. Pode ser que o mesmo aconteça com os carros...ou talvez não. O peso dos natais passados e presente está mesmo a acabar comigo. Vou pôr a culpa nisso e seguir em frente. Assim não sou eu que não tenho imaginação ou escrevo mal, não, a culpa é do natal!
Entretanto e já por algumas vezes o nosso professor no atelier referiu que temos uma ideia melhor do nosso aspecto em relação ao que corresponde à realidade, traduzida na frase vulgarmente utilizada "eu fico mal nas fotografias". Ora, por acaso eu até acho que fico mal na maior parte das fotografias e acho uma seca, pensar que posso ser pior do que aquilo que acho que sou. O TPC para logo, se bem me lembro é escrevermos sobre o nosso "eu", mas o "eu" interior, não o exterior físico (sobre este escrevemos na sessão). Para variar ainda não fiz nada. Talvez possa ir tentar tirar algumas radiografias...

segunda-feira, dezembro 10, 2007

Como estou preguiçosa e o trânsito e stress das compras desta quadra natalícia estão quase a acabar comigo, vou deixar aqui dois links para animar quem se possa sentir como eu: o primeiro é para um conto de encantar no blog da pin gente e o outro fez-me rir (no blog Casa da Çogra é preciso procurar o post do dia 8 de Novembro).
Agora ouvi mesmo ao longe vozes cantaram "É Natal, é Natal, é Natal".
Pode ser de alguma loja ou uma ideia da Câmara. Quiçá também da outra vez que ouvi vozes de coro masculino era já um ensaio que só eu aqui ouvi por sorte. Vou ver se na hora do almoço averiguo se mais alguém ouviu: "É Natal, é Natal, é Natal" (senão, posso estar com miragens auditivas devido à fome).

Cinema





Entretanto nos últimos sábados fui ver sucessivamente três filmes: Elizabeth, The Golden Age, de Shekhar Khapur, no qual Cate Blanchett permanece no papel de Elizabeth (interessante para recordarmos o que aprendemos na disciplina de história e o confrontarmos com o que no filme está certo e errado), História de Encantar de Kevin Limain (Giselle, uma princesa de conto de fadas é expulsa do reino pela rainha madrasta do príncipe e enviada para a terra onde não há "felizes para sempre", ou seja, Nova Iorque) com Amy Adams, Patrick Dempsey, James Marsden e Susan Sarandon, e"Sem Reserva", de Scott Hicks, com a Catherine Zeta-Jones e o Aaron Eckhart (uma comédia romântica). Dos três o que gostei mais foi o segundo. Gosto de histórias de contos de fadas.


quinta-feira, dezembro 06, 2007

Post para fazer descer o anterior com os versos horríveis

Ontem cheguei atrasada à sessão, e já já não fui a tempo de me oferecer para ler qualquer verso... que chatice!
Entretanto estou com um pequeno problema com o alarme do meu carro. Nas últimas manhãs não tenho conseguido desligar o alarme de fora e tem sido preciso primeiro abrir o carro, para o fazer de dentro. Ora, mal o abro, começa logo uiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii (até que o consigo desligar) e parece que estou a assaltar o meu próprio carro... o que é um bocado aborrecido.
Decidi que vou aguardar mais alguns dias para ver se o problema se resolve por si antes de começar a procurar uma casa que arranje alarmes...

terça-feira, dezembro 04, 2007

Porque será boa ideia não voltar a pensar nisto de escrever poesia

Elaborado ainda na sessão (com alguma ajuda para perceber a acentuação):

Não quero mais isto
Mas ir-me embora
Sei que um misto
Disto me apavora


Mas mais horrível ainda, elaborado agora:

Tardas e não vens
Por ti não espero
Por ti desespero
Coração não tens


E pode ser que ainda volte...

TPC

Decidi que não vou fazer versos nenhuns!
Pelo menos em princípio, e desde que não me caia em cima qualquer inspiração estranha e inesperada.

segunda-feira, dezembro 03, 2007

Próximo TPC

Permiti-se vaguear um pouco pela blogosfera enquanto crescia o sentimento de culpa por não estar a trabalhar. Agora vou só escrever este mini-post, para depois (espero) trabalhar intensa e proficuamente e compensar estes minutos.
Queria deixar aqui um pequenino pedido de ajuda para o próximo trabalho para casa: Será que algum hipotético eventual leitor que por aqui passe me poderia ensinar a escrever um poema?
O TPC para a próxima quarta-feira (o tempo urge) consiste em escrevermos um poema com rima ou métrica com frases de cinco sílabas, em que a 1ª deve rimar com a 4ª e a 2ª com a 3ª. O que eu não percebi muito bem é a acentuação, porque é que a frase pode até ter palavras que perfazem seis sílabas, mas a 6ª não contar.
Se por acaso alguém conhecer um livro sobre este tema, também agradeceria encarecidamente a indicação.

domingo, dezembro 02, 2007

Dona Redonda


Um amigo enviou-me por mail a informação sobre esta peça. A Dona Redonda 1 estreia dia 2 de Dezembro e continua dias 8 e 9 de Dezembro às 16.00 hora, a partir do texto de Virgínia de Castro e Almeida, As Aventuras da Dona Redonda, no Cine-Teatro de Sesimbra.
"Um espectáculo a pensar no público infantil e com um elenco muito jovem, partindo do texto de Virgínia Castro e Almeida, São José Lapa propõe-nos uma viagem de descoberta e de aventuras, acompanhando Iria e Bruno na procura da casa da D.Redonda e pelo caminho encontram personagens bizarras e únicas, animais que falam, mostrengos que dançam e a Dona Maluka atarefada com a canzoada toda a preparar uma grande festa com muitos meninos e meninas."
Mesmo já não sendo criança, se Sesimbra fosse um pouco mais perto, gostaria muito de ir ver.

sexta-feira, novembro 30, 2007

Frase para assinalar o dia

Uma grande invenção neste mundo são sem dúvida os amigos.
(o que me fez lembrar que nunca percebi muito bem a letra daquela música "Should old acquaintance be forgot...").

quinta-feira, novembro 29, 2007

Hoje

Hoje tive um dia muito cheio, mas estou contente com o que consegui fazer. E só perdi cerca de hora e meia no regresso a casa, em vez da meia hora, quando tenho sorte, pelo que ainda estou longe do meu recorde de três horas (no dia em que levei três horas a fazer um percurso que deveria levar meia hora, imaginei que poderia ter ido mas é para Lisboa, e se calhar chegava mais cedo).
Ontem li o meu TPC na sessão e o nosso Professor e uma colega disseram que gostaram, o que me deixou feliz :).
Por outro lado, estou já 99% convencida a ir ao jantar, pelo que só falta 1%.

terça-feira, novembro 27, 2007

Jantar dia 14 de Dezembro

A Luísa do pin gente está a organizar um jantar para nos conhecermos. Será em Leça, dia 14 de Dezembro e ficará por dezanove euros (no blog dela está muito gira a apresentação do jantar). Eu ainda não decidi se vou porque (devo revelar algo agora deveras surpreendente para quem não me conheça do mundo real, ou talvez não :)) a verdade é que eu não sou nada extrovertida (posso ter tido fases no passado em que o fui mais ou menos e de vez em quando ainda consigo ser um bocadinho menos calada, mas muito raramente - ao vivo o meu lema será o silêncio é de ouro :) aqui, pelos vistos, não). Por outro lado, sou mui ligeiramente curiosa e até gostava de conhecer alguns dos bloguistas de quem tenho lido textos e com quem tenho trocado comentários.
Quem quiser inscrever-se é só ir ao seu blog (deixei o link em cima) e enviar-lhe depois um mail. Eu vou ver se me apresso a decidir :)

Onde é que está o espírito do Natal - Post em construção, aceitam-se contributos....

Ontem à noite, deu-me de repente para começar a pensar (o que faço de vez em quando) e reflectir sobre esta época que se aproxima.
E já antes, no meio de trânsito tinha chegado à conclusão que por esta altura o movimento vai progressivamente aumentando, como se o número de pessoas e de carros crescesse, para depois desaparecerem misteriosamente na noite de 24 e no dia 25 de Dezembro.
Durante o pára-arranque, com muitas paragens que se prolongavam por intermináveis segundos, ocorreu-me pensar que deveria passar por aquilo com espírito de Natal (pode traduzir-se por exemplo em não insultar quem nos dá o golpe - não que eu o faça como é evidente - mas antes em sorrir-lhe - mesmo que não o veja - e ceder-lhe gentilmente o lugar).
Onde é que estará então o espírito do Natal?
a) Nas prendas ou dádivas (com esta designação parece menos comercial);
b) Nos jantares e encontros com amigos;
c) Nos postais ou e-mails que se enviam com votos felizes;
d) No pensar nos outros;
e) Na boa vontade e espírito de entre-ajuda;
...

domingo, novembro 25, 2007

Tranches de pescada ou de bacalhau




Mais uma receita da melhor chef do mundo: a minha mãe.
Pega-se nas tranches lavadas e arranjadas, sem pele, nem espinhas e metem-se no meio do tabuleiro, a seguir coloca-se metade de um pimento, lavada e partida em lascas.
Prepara-me um molho com vinho branco, alho pisado, polpa de tomate, sal e pimenta que se deita sobre as tranches, assim como azeite virgem extra. No caso da pescada acrescenta-se ainda bocadinhos de margarina vaqueiro.
Coloca-se no forno que estava no máximo.
Descascamos as batatas, partimo-las em quartos, passamo-las por água e colocamo-las a ao lado das tranches. Quando a batata estiver douradinha (cerca de três quartos de hora) estará pronto.

sexta-feira, novembro 23, 2007

Ainda "Os grandes escritores são hipocondríacos."

Fui dar a boa notícia a uma amiga minha que também escreve e que todos achamos que é hipocondríaca. Ela disse que me ajudaria a tornar-me uma :) , mas receio que seja demasiado tarde, devia ter começado anos atrás...
E está bem, como eu não conheço pessoal e proximamente nenhum grande escritor, pelo menos que eu saiba, vou admitir que tanto o podem ser, como não.

quinta-feira, novembro 22, 2007

Ontem e escritores hipocondríacos

Ontem tive um dia muito comprido (e violento, só me deitei perto das duas para acordar às sete, o que para alguém que dormiria perfeitamente 12 horas seguidas por noite, é pouco - e claro que foi praticamente só e apenas para trabalhar, como é óbvio). Deu para ler os vossos comentários, mas só agora pude responder. Muito obrigada pelo incentivo (claro que espero que estejam cientes que poderão estar a criar um monstro - o monstro da escrita - ainda fico convencida que sei escrever, e desato a fazê-lo a torto e a direito, continuando sem atentar às regras gramaticais e à pontuação, o que seria muito triste).
Por outro lado, fiquei a saber na última sessão do atelier de escrita que muito provavelmente nunca virei a ser uma grande escritora. E porquê? Porque pelos vistos ter-se-á descoberto que todos os grandes escritores eram (ou são, no caso de estarem vivos) hipocondríacos. Ora, eu penso que não sou...Por isso ou tento tornar-me uma, ou paciência, vou ter de me conformar. Talvez possa vir a ser, se trabalhar muito, medianazinha (que já será uma promoção em relação ao má de anterior post, efeito dos comentários de incentivo).

Reformulação da 1ª tentiva com o auxílio da Ni

Re-edita-se a 1ª tentativa, tendo-se corrigido o último parágrafo conforme a sugestão da Ni dos blogues MomentUS e E se um Anjo (mais uma vez, muito obrigada, Ni) (e sim eu sei que uma vez já era mau, quanto mais duas, mas tendo isso em conta, escolhi uma letra mais pequenina...)
Ah tanta água. Minha nossa Senhora, pois eu não havia de morrer sem ver o mar.
O orgulho pela neta parecia que lhe rebentava o peito. Sim senhora que rapariga bonita se tornara a sua Ana e doutora. Uma mulher de armas, saíra à mãe, mas essa coitada, não tivera sorte. O seu tempo foi muito duro. De sete filhos, só tinha vingado a Antónia, mãe da Ana. Três morreram-lhe ao nascer, ainda anjinhos. A parteira fizera o que podia, mas ela era muito magra e apertada, depois de tantas horas de dor, quase que se finara também. Parira no Inverno. Não havia telefone na aldeia, nem pensavam em chamar o doutor da cidade. Não havia dinheiro, nem tempo. Os outros três, Pedro, Ana e Madalena tinham morrido com seis meses, 3 e 2 anos, de sarampo e tifo. Não havia vacinas. Ainda lhe dava uma dor de alma sempre que se lembrava. Foi como Deus quis. Eram tempos difíceis. À sua Antónia e aos outros enquanto foram vivos, muitas vezes não tinha que lhes dar de comer. Lá foi criando a filha que lhe ficara como podia. O pai abalara para o estrangeiro, para França. Nos primeiros tempos ainda lhe mandara notícias e 500 mil réis através dum primo, por duas vezes. Depois mais nada, nem dinheiro, nem notícias. Constara muita coisa, desde que tinha morrido a que se tinha junto com outra. A ser assim vivia em pecado. Que Deus lhe perdoasse, que ela já não sentia nada. A Antónia cresceu na aldeia, mas sempre na ideia de abalar também. Queria outra vida. Meteu-se com más companhias. Embarrigou e aí ela percebeu que tinha de deixar a filha ir. Na aldeia com uma filha sem pai, não havia futuro para ela. Deixou a menina com a avó. Disse-lhe que a mandaria vir buscar. Depois foi uma desgraça só. Não tinha estudos, não arranjava trabalho. Adoeceu por lá, sem ninguém que a cuidasse. Quando lhe chegou a notícia, só a neta a agarrou à vida. A sua Ana não tinha mais ninguém. Jurou que nada lhe faltaria e que a sina da neta seria diferente. Matou-se a trabalhar, e pediu também aos vizinhos, aos parentes que lhe sobravam, umas primas afastadas da vila, mas conseguiu que estudasse. A neta ficara a morar em Coimbra, mas vinha visitá-la muitas vezes. Não lhe faltava com nada. E pelo seu aniversário lembrara-se: "Ó , não é tarde, nem é cedo, a senhora nunca saiu daqui, hoje vem comigo ver o mar". E ali estavam as duas, descalças com os pés naquela terra clara. O vento frio e fresco lembrava-lhe a montanha, mas o cheiro do ar não tinha igual, cheiro da maresia. Tanta água à sua frente. Até lhe causava medo. A água toda junta era azul com espuma branca nas ondas que se acabavam na areia. Espantou-se como a água se movia depressa à sua frente. Fixou o olhar nuns verdes, umas algas, disse-lhe a neta, e reparou como uma onda as empurrava tão rapidamente. Sentiu-se tonta. Quem diria, depois de velha, a ver o mar.

terça-feira, novembro 20, 2007

1ª Tentativa

Ah Tanta água. Minha nossa Senhora, pois eu não havia de morrer sem ver o mar.
O orgulho pela neta parecia que lhe rebentava o peito. Sim senhora que rapariga bonita se tornara a sua Ana e doutora. Uma mulher de armas, saíra à mãe, mas essa coitada, não tivera sorte. O seu tempo foi muito duro. De sete filhos, só tinha vingado a Antónia, mãe da Ana. Três morreram-lhe ao nascer, ainda anjinhos. A parteira fizera o que podia, mas ela era muito magra e apertada, depois de tantas horas de dor, quase que se finara também. Parira no Inverno. Não havia telefone na aldeia, nem pensavam em chamar o doutor da cidade. Não havia dinheiro, nem tempo. Os outros três, Pedro, Ana e Madalena tinham morrido com seis meses, 3 e 2 anos, de sarampo e tifo. Não havia vacinas. Ainda lhe dava uma dor de alma sempre que se lembrava. Foi como Deus quis. Eram tempos difíceis. À sua Antónia e aos outros enquanto foram vivos, muitas vezes não tinha que lhes dar de comer. Lá foi criando a filha que lhe ficara como podia. O pai abalara para o estrangeiro, para França. Nos primeiros tempos ainda lhe mandara notícias e 500 mil réis através dum primo, por duas vezes. Depois mais nada, nem dinheiro, nem notícias. Constara muita coisa, desde que tinha morrido a que se tinha junto com outra. A ser assim vivia em pecado. Que Deus lhe perdoasse, que ela já não sentia nada. A Antónia cresceu na aldeia, mas sempre na ideia de abalar também. Queria outra vida. Meteu-se com más companhias. Embarrigou e aí ela percebeu que tinha de deixar a filha ir. Na aldeia com uma filha sem pai, não havia futuro para ela. Deixou a menina com a avó. Disse-lhe que a mandaria vir buscar. Depois foi uma desgraça só. Não tinha estudos, não arranjava trabalho. Adoeceu por lá, sem ninguém que a cuidasse. Quando lhe chegou a notícia, só a neta a agarrou à vida. A sua Ana não tinha mais ninguém. Jurou que nada lhe faltaria e que a sina da neta seria diferente. Matou-se a trabalhar, e pediu também aos vizinhos, aos parentes que lhe sobravam, umas primas afastadas da vila, mas conseguiu que estudasse. A neta ficara a morar em Coimbra, mas vinha visitá-la muitas vezes. Não lhe faltava com nada. E pelo seu aniversário lembrara-se: "Ó vó, não é tarde, nem é cedo, a senhora nunca saiu daqui, hoje vem comigo ver o mar". E ali estavam as duas, descalças com os pés naquela terra clara. O vento frio e fresco lembrava-lhe a montanha, mas o cheiro do ar não tinha igual, cheiro da maresia. Tanta água à sua frente. Até lhe causava medo. A água toda junta era azul com espuma branca nas ondas que se acabavam na areia. À sua frente espantou-se como a água se movia depressa. Fixou o olhar nuns verdes, umas algas, disse-lhe a neta, e reparou como uma onda as empurrava tão depressa. Sentiu-se tonta. Quem diria, depois de velha, ia ver o mar.

TPC

Trabalho para Casa (que terá de estar pronto para as 19.00 horas do dia 21 e que ainda não fiz): Descrever na 1ª pessoa as emoções ou a reacção em termos genéricos de uma pessoa do interior, sem cultura, e com cerca de 70 anos de idade, que vê o mar pela 1ª vez. Podemos fazer um pequeno conto.

Agora são as nuvens...

Entretanto, aproveitei a hora do almoço de ontem para confirmar junto dos colegas o que já suspeitava. Nenhum deles pôs algum CD a tocar, ouviu rádio, cantarolou ou sequer ouviu qualquer coisa. Para piorar o meu caso, hoje, quando saí de local de trabalho, calhou olhar para o céu, e pareceu-me ver as nuvens cinzentas a abraçarem as nuvens avermelhadas, de uma forma muito despudorada. Como ontem quase não comi chocolate nenhum e aparentemente continuo normalzinha, pode ser uma consequência das minhas últimas leituras de poesia. Talvez seja boa ideia fazer uma pequena pausa e regressar à prosa.

segunda-feira, novembro 19, 2007

Vento e chuva

Há pouco pareceu-me que o vento cantava, o som vinha de longe e parecia um coro masculino muito bem entoado.
Poderei ter-me passado de vez, estar com uma ressaca de chocolate do fim-de-semana ou poderá ter mesmo passado por aqui ao longe, um coro masculino, cantando enquanto seguiam pela rua, por entre a chuva (não sei porquê, mas esta possibilidade parece-me a menos verosímil).

domingo, novembro 18, 2007

Pinguim e a exposição de Ana Paula Neves

Ontem à noite estive no Pinguim e vi a exposição de quadros de Ana Paula Neves. Gostei mais de alguns dos quadros que vi no seu site em relação àqueles que estavam expostos e eram mais abstractos (mas por falha minha - ainda não desenvolvi a sensibilidade necessária para apreciar mais a pintura abstracta). Um dos quadros no entanto tinha uma figura e foi por ouvir alguém com quem estava, que na mesma vi um pianista. Gosto de ver arte com outras pessoas porque normalmente quando assim é, vejo mais. Gostei muito de ter ido, por redescobrir o espaço (só lá tinha estado penso que uma vez) e pela companhia.
Bem só consegui hibernar intermitentemente. Por isso, e enquanto não descubro como fazê-lo melhor, eis-me de volta ao blog. Para já, a minha experiência da hibernação confunde-se com o ficar a dormir até tarde de manhã. Claro que existirão diferenças assinaláveis, mesmo que aparentemente imperceptíveis.
Às vezes, quando penso em todos os livros que quero ler e todos os sítios onde quero ir, sinto algo parecido à sensação antiga da alguns Natais quando me rodeava das prendas recebidas. Gostava de trazer comigo os brinquedos ou os livros porque olhar para eles me fazia feliz, mesmo que não chegasse naquela altura a brincar ou a ler uma página que fosse.

sexta-feira, novembro 16, 2007

Está demasiado frio!
Resolvi que vou hibernar.

quarta-feira, novembro 14, 2007

Tempo

Hoje seria um bom dia para comprar algum tempo... se não estivesse muito caro.
Tenho de trabalhar, não me posso esquecer de quando sair daqui ir alimentar com alguma gasolina o meu carrinho e ainda não fiz o trabalho de casa para o atelier de escrita logo ao final da tarde: dois versos decassílabos, com acentuação na 4ª, 6ª e 10ª sílabas. Daqui a pouco vou começar a ter pesadelos com isto. A verdade é que eu não sou uma alma sensível e não sei escrever poesia (claro que também não sei escrever prosa, mas isso neste momento é irrelevante).

segunda-feira, novembro 12, 2007

Magusto

. Hoje organizaram um Magusto em local de trabalho, o que acho óptimo. Comi duas castanhas (não por estar a fazer dieta, mas porque ainda me sentia cheia do almoço) e gostei do intervalo.
Apesar das óptimas sugestões da APC, da Pin Gente e do Luís Eme continuo apreensiva na busca do meu objecto pessoal. Dos meus livros não abdico para cosê-los à tela, canetas e lápis uso os mais comuns, os lenços são de papel... Eu devo ter objectos pessoais, especiais e potencialmente artísticos, não estou é a conseguir vê-los... (talvez se tenham escondido porque não querem ser cosidos a uma tela).

domingo, novembro 11, 2007

Próximo quadro...

Estou quase a terminar o meu último quadro de abstraccionismo geométrico e para o próximo deverei trazer um objecto pessoal que irei depois coser na tela. Não consigo é encontrar um objecto pessoal que depois possa ser cosido na tela. Só me ocorrem objectos impessoais ou impossíveis de ser cosidos...

sexta-feira, novembro 09, 2007

Está bem, não foi exactamente de seguida...




Mas...tive de instalar o programa, meter o CD no computador, ir seguindo as instruções, etc., etc... Depois de tanto trabalho resolvi "postar" não uma, mas quatro fotografias, todas tiradas no dia 8.11.2007, em Coimbra, com a nova máquina (e penso que com excepção de uma, todas poderiam constituir exemplos de como não se deve fotografar). Se algum hipotético eventual leitor souber por acaso porque é que a rua na penúltima fotografia se chama "Rua do Arco-Traição"gostaria muito se o pudesse vir revelar aqui.

Ontem

Ontem foi um dia especial, mas escrevi sobre ele nos diários chatos (que não é um blog, é o meu diário mesmo). Assim porque este blog é também uma espécie de diário superficial, para assinalar o dia, não vou escrever, mas irei postar de seguida (espero) uma fotografia tirada com nova máquina.

quarta-feira, novembro 07, 2007

Atelier de escrita 2 - 1ª sessão

Hoje começou o 2º atelier de escrita e adorei! Reencontrei talvez doze dos antigos colegas, intitulámo-nos repetentes e já começámos a falar em jantares e a combinar um.
E vou criar um novo blog (mais um a juntar a outros 10 ou 11, sendo que parte deles andam por ai perdidos ) para este atelier 2.
Desta 1ª sessão fixei algo muito importante. O professor fez uma distinção entre aqueles que escrevem por necessidade e os que escrevem como passatempo e afirmou que os primeiros são escritores. Por isso, eu sou uma escritora! Posso ser uma má escritora, mas sou uma escritora :)

terça-feira, novembro 06, 2007

Escrever, anima-me!
Posso não escrever grande coisa, pode ser que nunca tenha escrito grande coisa, e pode ser que nunca venha a escrever grande coisa, mas gosto de escrever :)

Freud explicaria isto...

Eu costumava achar engraçado nos outros o saudosismo da infância, sobretudo quando com um desses outros tinha partilhado a infância para a crer não tão dourada assim. Agora surpreendo-me a mim própria a achar que até tivemos uma infância cheia de imaginação.
Nada de brincadeiras com bonecas, ou muito raramente. Afinal o que é que se podia fazer com elas? Fingir que eram nossas filhas, vesti-las, dar-lhes comida imaginada em louça de brincar? Uma seca! Não. Nós fomos muito mais longe e inventámos a brincadeira dos bonecos. :) :)
Antes que alguém que leia isto comece a pensar que este texto ainda está mais obtuso do que o habitual (o que não seria fácil - embora por outro lado seja de estranhar alguém que vem fazer comparações, porque significa que leu o que está para trás) é melhor explicar que brincadeira imaginativa era esta.
Primeiro cumpre definir o que eram os bonecos. Muito bem, eram bonecos! :)
Eram bonecos pequenos que tanto podiam ser representações de animais como de pessoas, tinham era de ser de tamanhos aproximados. O especial nesta brincadeira reside no que vou dizer a seguir. Aqueles bonecos podiam ser e eram, tudo! Num dia, inquilinos em diversas fracções dum prédio que iam conhecendo os vizinhos, envolviam-se uns com os outros, etc. etc. No outro dia, tripulantes duma nave espacial, perdidos no universo. Já no dia seguinte, pacatos aldeões confrontados com um psicopata assassino entre eles. Tudo era possível. E talvez por causa dessa brincadeira pensei que uma das carreiras que quereria seguir era a de actriz, pela possibilidade de saber como seriam outras vidas. Agora penso que muito melhor é usar a imaginação e escrever.

segunda-feira, novembro 05, 2007

Tempos estranhos...

Não apenas oscilam as temperaturas num mesmo dia em muitos graus, como se olharmos à nossa volta vamos descobrir lado a lado, pessoas vestidas à verão e outras vestidas a inverno. Eu optei por vestir-me em camadas: blusa de verão, camisola de algodão e casaco de malha que tiro e enfio conforme sinto calor ou frio. Hoje pensei se não estaria a desperdiçar óptimos dias de praia apenas por não estar receptiva à ideia de ir para lá em Novembro. Quiçá posso ir me habituando à ideia e ainda dê para começar a praia em Dezembro...

domingo, novembro 04, 2007

Estive a descobrir um blog muito especial. Chama-se Beleza Maldita.

Júlio Resende

Já tinha pensado em ir por duas vezes, mas hoje e depois do comentário da Pin Gente no post anterior, decidi que não podia deixar passar esta oportunidade. E lá fui até à Alfândega ver a exposição de cerca de 200 quadros de Júlio Resende. Gostei muito de quase todos (até dos iniciais , pintados nos anos 40, com formatos mais pequenos e cores mais sombrias, imagens de Paris e Veneza, mais próximos do neo-realismo). Gostei muito das cores, dos verdes, dos amarelos e dos rosas, dos quadros posteriores de viagens ao Brasil, a África e a Goa. Gostei de um quadro chamado "Manhã azul". Depois andei à procura do quadro de que falara a Pin Gente: "Olhos azuis em menina verde" até que o encontrei. E também gostei. Era mesmo uma exposição a não perder, mas entretanto acabando esta, começa outra também com quadros de Júlio Resende no Clube Literário do Porto, além de os podermos encontrar no Lugar do Desenho.

quinta-feira, novembro 01, 2007

Atelier, Rauschenberg e esplanadas

Já estou inscrita no curso! E fiquei a saber que rapidamente se preencheram as vagas.
Aproveitei depois para ir ver a exposição de Robert Rauschenberg. Como entretanto uma amiga me ligara e ficara de ir ter com ela, vi a exposição muito depressa, tão depressa que talvez seja melhor voltar lá outra vez para ver se consigo apreender mais da arte daquele que é considerado um dos maiores artistas de sempre.
Depois disso estive em duas esplanadas e à segunda gostaria de voltar outro dia, para conseguir ver de lá o pôr-do-sol.

Amor numa rua escura ou algumas vezes seria bom que os homens falassem mais alto para se perceber o que dizem...

Há pouco passou um casal pela minha rua. Discutiam e paravam de andar no meio da discussão. Ela dizia-lhe "não ouço mais nada" e "fica com ela". Ele falava sempre, mas num tom mais baixo, e seguia-a.
Claro que a culpa pelo que aconteceu, seja o que for que tenha sucedido, só pode ter sido dele... :)
Apesar do que dizia, ela ouvia-o sim, e importava-se com ele, por isso estava tão zangada, e ele ao segui-la e ao falar-lhe naquele tom persuasivo (mas imperceptível para os moradores da rua) importava-se também com ela.
E pronto, isto lembrou-me um conto de um dos meus livros favoritos.

Romã e Halloween



Ontem pela primeira vez provei uma romã. Pelos vistos é uma fruta originária do Próximo Oriente e está ligada à tradição gastronómica da cultura árabe. Também designada por granada é constituída por centenas de pequenos bagos vermelho rubi. Fui buscar a fotografia e a definição ao blog Oficina das Ideias . Quanto ao seu gosto pareceu-me fresco...mas ainda não reconhecível. Também ontem, tive um pequeno acidente de trabalho... cortei-me com uma folha de papel num dedo (sou muito eficaz no que toca a conseguir cortar-me com inocentes folhas de papel) e agora dói-me escrever... mas nem isso me impede de prosseguir...
Hoje, pela primeira vez que eu me lembre, alguém tocou à nossa porta a pedir chocolates. Pareceu-me a voz de uma senhora, mas não deu para ver se era uma senhora que vinha acompanhada de crianças ou os pedia para si...

terça-feira, outubro 30, 2007

Atelier de Escrita 2

Hoje de tarde, seriamente preocupada com a perspectiva de já não existirem vagas, mal consegui arranjar tempo, telefonei para tratar da minha inscrição. Eis que fico a saber que até à data, apenas se tinha inscrito uma outra pessoa... Assim ficámos a ser duas as inscritas para um atelier que deve começar na próxima semana... Ora isto é muito preocupante. Se não se inscrevem mais futuros colegas, ainda me cancelam o curso...

segunda-feira, outubro 29, 2007

Sem título

Sabem, hipotéticos eventuais leitores, GOSTO MUITO dos meus amigos virtuais invisíveis.
Obrigada pelas vossas visitas e comentários!
Tou feliz, vai haver um segundo atelier de escrita...Há esperança (mesmo que pequenina). Pode ser que ainda consiga aprender a escrever alguma coisa...(agora, só faltava não haver mais nenhuma vaga...).

Abstraccionismo geométrico

Retirado do Google:
"O abstraccionismo geométrico, ao contrário do abstraccionismo lírico, foca-se na racionalização que depende da análise intelectual científica. Foi influenciado pelo cubismo e pelo futurismo. O abstraccionismo geométrico divide-se em duas correntes: o suprematismo na Rússia e o neoplasticismo na Holanda."
"No abstracionismo geométrico ou formal, as formas e as cores devem ser organizadas de tal maneira que a composição resultante seja apenas a expressão de uma concepção geométrica."
E porquê retirar estas transcrições do Google? Porque o meu 4º quadro, por sugestão do nosso Professor, será um quadro de abstraccionismo geométrico. Já o iniciei, desenhando quadrados e um círculo, mas apesar do que consta supra, comecei logo a imaginar uma história para os quadrados e para o círculo. Suspeito que ainda não entrei bem na essência deste movimento...

sábado, outubro 27, 2007

Exposição Um Sexto Sentido





O lado positivo foi mesmo a facilidade em conduzir pela cidade e em encontrar lugares de estacionamento. Cheguei rapidamente ao centro do Porto e encontrei um lugar para estacionar mesmo ao lado do Jornal de Notícias, onde fui ver a exposição Um Sexto Sentido, com obras de sete artistas formadas na Faculdade de Belas Artes do Porto: Joana Rego, Diana Costa, Isabel Carvalho, Isabel Padrão, Joana Conceição, Nazaré Álvares e Rita Carreiro.
Joana Rego mostra, num conjunto de cinco quadros, um alvo que, ao mesmo tempo, é também atirador. É uma marca de transição na sua pintura, que anteriormente, como diz, "era muito mais poética, mais narrativa".
Nazaré Álvares apresenta obras de fases diferentes mas com elementos comuns, como a palavra e a figura humana.
Isabel Padrão exibe em algumas peças "um tipo de amálgama de informação" que recolheu em locais diversos.
Diana Costa inspirou-se na "mobilidade constante do dia-a-dia", elegendo a cadeira como "uma quase metáfora representativa do momento do descanso".
Uma concepção simbólica da Austrália (propositadamente não acentuada pela artista) é o que propõe Joana da Conceição, com uma instalação que inclui pintura, desenho, gravura e fotografia.
Isabel Carvalho Claridade na Caridade. Tem se destacado como artista plástica e autora de BD.
Rita Carreiro. A viagem como parte inerente no processo de criação artística.
("postei" reproduções de quadros de Rita Carreiro, Diana Costa, Isabel Carvalho, Joana Rego e Isabel Padrão)

O lado positivo

Descobri o lado positivo dos centros comerciais se encherem no fim-de-semana...

sexta-feira, outubro 26, 2007

Constipações

Estou cheia de estar constipada, mas ainda não tão cheia que vá experimentar as receitas tradicionais...Para já não estou a pensar em avinhar-me, nem em beber limão com mel, e penso que ainda havia outra...da qual não me lembro agora.
E há tanta coisa para dizer sobre as constipações ...
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Por acaso, desta vez, até me recordo mesmo de alguma coisa (infelizmente, diria o crítico cáustico).
Lembro-me de ter lido numa biografia de alguém famoso (que claro esqueci quem era) que gostava de ficar doente porque adorava experimentar medicamentos novos. Mais estranho ainda, encontrou um amigo que gostava do mesmo e os dois juntavam-se para experimentar novos remédios e trocar impressões. Eu detesto ficar doente, embora quando fique, seja capaz de tomar qualquer comprimido que encontre pela frente se pensar que pode contribuir para que melhore mais depressa (agora remédios tradicionais ou injecções, nunca!).
No ano em que estudei em Lisboa, tive a sorte de arranjar um quarto na casa duma senhora de idade muito especial e de quem fiquei a gostar muito (ainda nos falamos pelo Natal) e quando calhou ficar constipada ela arranjou para mim uma mistura, penso que de leite com limão. Ai tive mesmo que tomar aquilo. Que eu me lembre, não teve nenhum efeito especial...mas deve ajudar quando se acredita que o pode ter...

quinta-feira, outubro 25, 2007

Café II e outras profundas reflexões

Encontrei uma forma de resolver o problema do café. Pedi um café no restaurante onde temos ido almoçar. Claro que já sabia antes que lá o café é mesmo mau. Resultado não o consegui beber todo e agora estou com sono :)
Para acabar com a constipação continuo quietinha, em casa, à noite (mas permiti-me ao entardecer, no regresso de local de trabalho, uma breve passagem pela Fnac - e apanhei com uma data de trânsito).
Durante o dia estive a pensar que seria uma boa ideia inscrever-me em qualquer coisa, para poder continuar a não ter tempo para nada, de uma forma ainda mais eficaz. Só não sei ainda no quê...
a) No atelier de escrita II (mas não há maneira de arrancar - pelo menos não recebi nenhum mail sobre a data para as inscrições...);
b) Num ginásio (mas com o frio não me apetece lá muito);
c) Num ginásio, mas na natação (idem quanto à objecção supra);
d) Num ginásio, mas para yoga (será que se deve dizer antes academia? E será que não me iria dar sono?)
e) Num curso de cozinha de que recebi um mail (se ainda estiver em tempo);
...

quarta-feira, outubro 24, 2007

Beber ou não beber café...

Estou farta de estar constipada. Por isso resolvi que hoje à noite ia ficar quietinha em casa e iria cedo para a cama. O problema está no ciclo vicioso em que entrei com o café. Tomo-o a seguir ao almoço para tentar combater o imenso sono que me invade. Só que em vão porque pelos vistos só começa a fazer efeito à noite. Por isso, à noite não tenho sono e deito-me tarde. Em consequência, durmo pouco e no dia seguinte lá estou eu de novo a lutar contra o sono e a ponderar beber um café...

terça-feira, outubro 23, 2007

Flavia

Andando pela blogosfera descobri um blog sobre uma menina em coma, escrito pela sua mãe com o objectivo também de prevenir futuras tragédias. E isto é tão importante que além do link ao lado resolvi fazer este post. O blog chama-se Flavia, Vivendo em Coma

segunda-feira, outubro 22, 2007

Elizabete Leite




Na sexta feira tive o almoço com as duas amigas de quem já falei neste blog. Desta vez em vez de irmos à cantina fomos a um restaurante saudável que tem umas saladas muito boas (eu escolhi a de atum que tem também maçã e laranja além de tomate, milho, etc.). Depois do almoço convenci-as a virem comigo ver a exposição que está na Biblioteca de Santa Maria da Feira para alimentarmos também o espírito. Como na de António Joaquim, também nesta havia um folheto ou livrinho com texto e reproduções dos quadros o que acho óptimo. Neste momento estão expostos quadros de Elizabete Leite que nasceu na Venezuela em 21.1.1982 e reside em Oliveira de Azeméis desde 1989.
“Eu não quero que um quadro seja um complemento, a história que conta, mas antes que seja fundamentalmente a plasticidade que tem, não obstante a história que conta seja um complemento com importância para a plasticidade.”
"Pinta em telas de grandes dimensões, representando figuras próximas do tamanho natural, que ocupam grande parte do suporte. Estas, encontram-se envolvidas em ambientes que representam alegoricamente espaços interiores que ajudam a descrever a cena, o acto, pela sua constituição. Nestes ambientes encontramos objectos que geram o ambiente “casa”, “quarto”, “sala”, onde não há a preocupação de os arrumar, mas antes pelo contrário, testemunhar os actos apresentados como o prazer, a ousadia, o descanso, a felicidade de viver. As figuras, tendem a extremar bastante as características físicas das personagens representadas, que normalmente aparecem em roupas intimas, roupas interiores. Há nelas um prazer assumido, do qual não importa os resultados inestéticos do acto cometido. É nesta relação entre figura humana (personagem) e objectos que se constrói a composição sobre o suporte (tela), mas o que importa não é só esta harmonia entre objectos e espaço, mas sim a forma como se põe a tinta. Por isso, a maneira como as figuras são apresentadas propõe ser a ligação do que representam com aquilo que são: tinta, matéria plástica sobre um suporte, feita principalmente de traços e de algumas manchas, aceitando escorridos que só aparentemente são acidentais, assim como zonas por cobrir de tinta. Os elementos vão adquirindo forma e proporção com a justaposição e cruzamento de inúmeras pinceladas. O pincel exerce a função de uma coisa que risca, que constrói, resultado plástico do seu trabalho, que procura de forma agradável levar-nos para um mundo abstracto no meio de cenários com sentido figurativo e descritivo. " in:
Os quadros de que "postei" reproduções em cima tem por títulos "Guerreiros", "Alternativa I" e "Menina perdida". Gostei dos seus quadros, apesar de à 1ª vista quase chocarem, pelas cores e pelos temas, e penso que se reconhece neles uma forma de pintar muito própria.

Tempo

Acumulam-se os temas sobre os quais gostaria de fazer "posts" sem que eu consiga tempo para os redigir. Se calhar para me apanhar a mim própria vou ter de ficar um pouco mais quieta, o que pode ser também boa ideia para ver se melhoro de vez da constipação. Vou ver se agora consigo despachar alguns dos posts nos quais tinha pensado para depois ficar quieta e escrever sobre nada.

quinta-feira, outubro 18, 2007

Na rota da Desfolhada - Fafe, 14 de Outubro de 2007

Pois no último Domingo consegui levantar-me às 6.15 da manhã (ainda de noite) e lá fui para a Desfolhada em Fafe. Nunca tinha ido a nenhuma, e o dia foi cheio de novidades. Entre muitas outras, senti o cheiro do resto do vinho pisado, provei vinho doce, vi de perto um cogumelo selvagem, também senti o seu cheiro e como por dentro parece esponjoso, desfolhei uma espiga e fiquei a conhecer a história do milho rei - aquele ou aquela que o encontra ao desfolhar uma espiga pode ir dar um beijinho ao seu apaixonado, mas depois é empurrado(a) para cima das espigas e todos lhes caem em cima (esta parte não percebi lá muito bem, mas tentei ser cuidadosa quando fui escolher uma espiga para desfolhar para que não me saísse uma de milho rei). Na caminhada escorreguei duas vezes e quase me estatelei, mesmo com o bastão de marcha (que dá muito jeito...se calhar sem ele teria escorregado muito mais e estatelado-me mesmo). Andei doze quilómetros, ganhei um pin e adorei ter ido.

Post ainda em construção...Entretanto já construído

Depois do post anterior impõe-se a conclusão: tenho amigos virtuais corajosos!
Sei que não pinto nada bem, mas como disse o Luís Eme (em comentário com outras palavras) o mais importante será o que retiramos do que fazemos e estou a gostar muito de ir ao atelier de pintura.
Por solicitação do Waterfall do Nuvem passageira (aqui estava a frase desaparecida - só escrev0 isto para sublinhar o trabalho que me deu vir tirar a frase daqui :) vou deixar os links para o 1º e para o 2º quadros (não consegui ir para lá directo, mas para o mês, depois será preciso procurar o dia)
1º quadro encontra-se aqui: http://dona-redonda.blogspot.com/2007_07_01_archive.html na Segunda feira 17 de Julho de 2007 (a 1º imagem de uma bananeira não é minha)
e o segundo quadro encontra-se em: http://dona-redonda.blogspot.com/2007_04_01_archive.html no Sábado, 28 de Abril.

quarta-feira, outubro 17, 2007

O 3º quadro

Aviso: qualquer alma mais sensível deverá abandonar de imediato este blog e permanecer afastada, pelo menos, nas próximas 48 horas, ou para jogar pelo seguro, nos próximos 48 dias...










2º Aviso: De seguida irei "postar" o 3º quadro...















3º Aviso: Vai ser mesmo a seguir....











( detalhe)

Eu avisei...
Devo também reconhecer que ao vivo ainda é pior - quadro ficou muito favorecido na fotografia... E convém também esclarecer (porque quando mostrei o quadro a uma das minhas irmãs ela virou-o de lado e comentou algo sobre a minha pintura abstracta...) que não é uma pintura abstracta, mas figurativa - aquilo são flores!
No próximo quadro, por sugestão do Professor, vou voltar-me para o abstraccionismo geométrico.

Sono

Ontem estava absolutamente decidida e determinada. Ia finalmente escrever um ou os vários "posts" anunciados e ia continuar as minhas deambulações pela blogosfera (estou a descobrir um blog cujo autor escreve muito bem, o Interrupções por ter sido referido noutro blog funes, el memorioso, no qual além do seu autor escrever bem, os comentadores têm um sentido de humor incrível, eis que começo a descobrir o blog de um desses comentadores, o Entre Deus e o Diabo, e já não aguentei. Fui vencida pelo sono. Queria manter-me acordada para continuar a ler e não consegui. Uma experiência muito interessante por ter a noção que a minha capacidade de concentração diminuía à medida que escorregava para o adormecimento e outros pensamentos me ocorriam com aparentes, mas inexistentes ligações. Desisti. Espero que seja hoje, logo à noite, que vou finalmente escrever qualquer coisa e descobrir mais dos blogues que referi, mas face ao que aconteceu ontem, talvez deva tomar primeiro um café...

terça-feira, outubro 16, 2007

O Ultimato Bourne


Segunda feira fui ver o filme O Ultimato Bourne de Paul Greengrass, com Matt Damon. Jason Bourne é de novo perseguido, leva e dá pancada, envolve-se em quedas e colisões de carros, consegue sair mais ou menos ileso de tudo isto e recuperar a memória.


domingo, outubro 14, 2007

Doris Lessing e fim-de-semana

Eu gostei dos livros da Doris Lessing! Escrevi que puseram em causa o que eu pensava sobre os finais felizes e a maternidade, mas isso não é negativo, muito pelo contrário. Deram-me uma percepção de diferentes realidades e uma maior capacidade de aceitação do diferente, o que considero muito positivo.
Sobre este fim-de-semana
Meti-me a fazer tanta coisa (claro que apenas para arranjar temas para posts como é evidente...) que não tive foi tempo para editar os posts.
Assim, terminei o meu 3º quadro, tão mau ou pior que os anteriores, pelo que mais uma vez considero dever avisar qualquer alma sensível, ou não, que possa ter a ideia de passar por este blog, que será melhor evitá-lo nos próximos tempos (porque como das outras vezes, tenciono "postar" fotografia do quadro).
Ainda no sábado fui a uma exposição de arte e no Domingo consegui acordar cedo e fui à Desfolhada. Tudo isto, em princípio será objecto de futuros posts, assim que eu arranjar tempo...

sábado, outubro 13, 2007

Private Gallery VI Exposição



Sábado, 13 de Outubro fui com uma amiga ver a VI Exposição Colectiva de Pintura e Escultura - Private Gallery, no Forte S. João Baptista, com obras de Rico Sequeira, Raul Perez, Manuel Cargaleiro, Alfredo Coelho, Pedro Proença, Guilherme Parente, Gustavo Fernandes, Duma, Rogério Timóteo, João Quintela, Ricardo Paula, Júlio Resende, Cruzeiro Seixas, Paulo Ossião, Graça Morais, Vieira-Baptista e Noronha da Costa, entre outros. Para passar a receber as mostras de arte basta enviar o nosso e-mail para: private.gallery@netcabo.pt e para mais informações pode-se visitar em http://www.privategallery.pt/
("postei" reproduções de pinturas de Raul Perez e de Alfredo Coelho)

quinta-feira, outubro 11, 2007

Feriado e Prémio Nobel

Dia feriado na cidade onde trabalho, dormi até tarde e saí para comprar a Visão e a Sábado e mercearias para a minha mãe, sentindo que o dia parecia de Verão. Penso que facilmente me poderia habituar a ter um dia feriado em cada semana...
Debrucemos-nos agora sobre um tema mais sério (claro que como este continua a ser o meu blog, não será, como aliás é habitual, séria, a forma de o tratar), ou seja: o prémio Nobel da Literatura, este ano atribuído a Doris Lessing. E porquê, debruçar-me sobre este tema, quando não o fiz antes? Bem, 1º este blog só tem um ano e alguns meses pelo que apenas abrangeria o anterior; 2º... porque me lembrei agora de falar sobre isto, pronto; e 3º porque "conheço" a escritora. Sim, já li livros dela antes! Dos Filhos da Violência li O Verão antes das Trevas e A Revoltada. Depois li também O Quinto Filho. Mergulhei nos dois primeiros livros por as personagens me surgirem como tão reais, mas também me perturbaram talvez sobretudo pela idade que tinha quando os li (ainda adolescente). Decididamente vieram pôr em causa a ideia que eu tinha dos finais felizes e da maternidade, mas também esclarecer-me sobre o depois. Gostei desses livros, mas não os elegeria para os meus preferidos.

Teatro IV :)






O Espectáculo desta noite foi: "Buu!!!" ds Yllana (Madrid - Espanha). Viagem pelo terror fantástico com o mago Dracool, a sua amada e o ajudante que inicialmente quereria tudo menos ajudar.

quarta-feira, outubro 10, 2007

Teatro - III

Daqui a pouco vou sair para ir mais uma vez ao Forúm da Maia, ver a peça ou representação de hoje. Isto está a ser óptimo para arranjar "posts". Já vou no terceiro e pode ser que quando regresse ainda arranje um quarto...

De novo o teatro

E de novo acabada de chegar vou tratar de redigir um "post" em cinco minutos para depois ir deitar-me. Cá fora vimos a parte final do "Me, My Self & My Love" o "Circus Clown" da Póvoa de Varzim (animação teatral de rua) a seguir fomos ver a "Art of Dying" com Paolo Nani (italiano) e Kristján Ingimarsson (este o mesmo de ontem). Representam uma dupla famosa de palhaços que seguimos mesmo até aos bastidores. "De repente um deles sabe que está a morrer. (...) A vida é feita de milhares e milhares de pequenos "presentes" e até que nos reste apenas um segundo de vida, temos de agradecer como se fosse o presente mais precioso" (retirado do folheto). Esta produção está nomeada para um Reumert, o óscar do teatro dinamarquê.
Há uma parte em que atiram bonecos de peluche para o público que os devolve. Embora não saiba se terão devolvido todos os bonecos e me tenham dito que a graça está em atirar-lhes de volta os bonecos, pensei que se me atirassem um, gostaria de ficar com ele.

segunda-feira, outubro 08, 2007

13º Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia


Acabei quase agora mesmo de chegar a casa. Liguei o computador, respondi a comentários do anterior "post" e agora eis-me a escrever um novo post sobre donde vim... e... vim da Maia! De 5 a 14 de Outubro, no Forum da Maia está a decorrer o 13º Festival Internacional de Teatro Cómico. Foi a 1ª vez que fui e estive a assistir a "Mike Attack" de Kristján Ingimarsson. Nasceu na Islândia em 1968, emigrou para a Dinamarca em 1982 para estudar na Shool of Stage Arts e em 1998 fundou o Neander Theatre, do qual é o director artístico. Sozinho no palco, com um incrível trabalho de mímico pôs a plateia (eu inclusive, mas menos que a maioria porque sou muito reservada...) a rir e a participar. Gostei e se puder tenciono voltar uma outra noite para assistir a outro espectáculo.

François Dufrêne


Também hoje, ou aliás ontem, dia 7.10.07 fui ver em Serralves a exposição de François Dufrêne.
Ele utilizou a linguagem, o texto, o som, a voz, o filme, materiais encontrados nas ruas da cidade, como cartazes e tapumes de construção, cruzando-os como fragmentos de uma realidade que interrogava para melhor a encontrar.
Aproveitou o letrismo de Isidore Isou para resgatar do esquecimento a nova cultura verbal que artistas Dada como Ball, Hausmann, Huelsenbeck e Schwitters tinham iniciado com as suas poesias sonoras.
Uma acutilante dimensão crítica dos seus textos revela-se nos jogos de assonâncias e de aliterações que nos reenviam para nomes e palavras existentes, transgredidos a partir da proliferação de repetições, variantes e de "bruitages" que suscitam novos ritmos, sentidos e estruturas poéticas. O seu "griritmo" ("crirythme") assumirá a condição de uma rejeição do escrito, enquanto poema fonético difundido através do gravador, sem qualquer suporte impresso. Atomizar a palavra através da letra ou do fonema, num jogo permanente de rupturas semânticas definirá uma estratégia poética de explosão da linguagem para a criação de possibilidades de uma linguagem diferente. A sua Cantate des Mots Camés reivindica a caligrafia e a voz, enquanto entoações da imagem que progressivamente se reduz à imagem do próprio texto, liberta da cor e dos motivos que lhe conferiam a dimensão de uma iluminura no seu início
Quando acompanha Hains, Villeglé, Rotella e Wolman nas suas derivas pela rive gauche da Paris do pós-guerra, não se limita a recolher e a utilizar o cartaz rasgado anonimamente mas vai mostrar-nos o avesso dos cartazes ("les dessous d'affiches"), invertendo em espelho as suas imagens e palavras, contestando-lhes o sentido, libertando-os da cor que lhes conferia a eficácia da sua função inicial de propaganda ou publicidade.
Mais do que a exploração dos seus sentidos conceptuais como acontece em Hains, ou do que a sua apropriação pictórica em confronto com a redefinção da pintura que a Escola de Paris protagonizava, como acontece em Villeglé, Dufrêne interessa-se por uma contestação dos signos comunicativos que esses cartazes configuravam. - Retirado do texto facultado em Serralves.