segunda-feira, novembro 27, 2006

.

Jantar já é passado. Gostei de reencontrar pessoas amigas, mas sobretudo de estar com as duas amigas de quem já falei muito brevemente (acho que só mesmo para dizer que gosto quando estamos as três juntas, por exemplo em jantares com o da sexta feira passada). Tempo muito mau, muita chuva e muito vento. Estava um bocadinho apreensiva porque neste jantar envolvi-me mais na organização. Depois pensei que deveria ter dito algumas palavras, mas em nenhum momento me pareceu que o poderia fazer, passando mais despercebida, e na sexta estava muito "low profile".
Entretanto no Domingo fui ver a exposição em Serralves. Gostei sobretudo de ter encontrado na livraria um livro sobre o pintor Emmerico Nunes (desde que vi um quadro dele no Museu de Amadeo de Souza-Cardoso em Amarante, há uns dois anos, que queria saber mais sobre este pintor, mas nada tinha encontrado) e um sobre a noite antes do Natal.
Talvez depois de ler o livro, dê para fazer novo post sobre arte...

sexta-feira, novembro 24, 2006

.

Está um tempo horrível. Há pouco quando fui almoçar pareceu-me mesmo que vi um objecto não identificado, parecido com um pau comprido a voar. No regresso, levei com muita água em cima (tenho as calças molhadas e coladas o que não é nada agradável, além de ser frio). Logo tenho um jantar de despedida de colegas. Neste momento interrogo-me porque é que não pensámos noutra data qualquer e se não fosse pelo jantar, queria é ir para casa cedo e ficar lá dentro, colada ao aquecimento, a beber café com leite e a ver a série A Anatomia de Grey (só vejo de vez em quando, mas o episódio de hoje promete, uma vez que o Dr. de que agora não me lembro o nome, irá assumir que tem uma relação com a interna Cristine, que acabou de perder um bébé que era dele - como é que se lembram destes enredos incríveis?!).
Falei com uma das minhas irmãs há pouco pelo telemóvel. Está na escola onde dá aulas e contou-me que alguns alunos estão com medo de ser levados pelo vento. Seria bom se os seus pais hoje os pudessem ir buscar à escola.

quarta-feira, novembro 22, 2006

.

Agora que já criei...penso que para aí uns sete blogues (dois deles sem nada e de um destes acho que até esqueci o endereço) já posso descansar à sombra da bananeira, se encontrar alguma, e deixar de "postar" seja o que for.
Enquanto não encontro uma bananeira e já agora descubro também como a identificar porque de árvores não sei nada (embora possa ter a esperança de um dia vir a saber alguma coisa, além de que em principio terão um tronco, raizes e folhas, indo ao blogue
dias-com-arvores-blogspot.com) vou continuar a "postar".
No sábado estive na Nazaré, no sítio onde D. Fuas Roupinho, em 1182, invocou a protecção da Virgem, e dessa forma se salvou de cair no abismo, onde se precipitava em perseguição de um veado, que não teve a mesma sorte. Jantei perto da praia e fiquei a conhecer a prática que desconhecia da seca do peixe. Uma senhoras com muitas saias mostraram-nos o peixe que tinha estado a secar e levavam então embora porque anoitecia. Aquilo não tinha um aspecto lá muito apetitoso. Quiçá talvez seja uma delícia, embora duvide.
No Domingo estive em Alcobaça e adorei. Passeámos pela feira de antiguidades e entrámos depois no Mosteiro onde se sentiam os cheiros dos doces conventuais e da lenha a arder na enorme cozinha. E ouviam-se também ao longe cantares de Natal. Provei um licor de maçã e tirei fotografias.
.
Alcobaça, 19.11.2006




.
Fotografias da Nazaré em 18.11.2006





segunda-feira, novembro 20, 2006

.

No fim de semana esteve sol entre chuva e hoje quando saí de manhã também estava sol, por isso já recuperei das saudades e dá para aguentar mais algumas horas de chuva...
Entretanto no fim de semana andei a passear pelo centro do País, estive na Nazaré e em Alcobaça (onde tive a sorte de apanhar a feira do 3º Domingo e uma feira dos doces conventuais) e tirei fotografias. Já as deixei a revelar e se tiverem ficado visíveis (e pode ser no sentido literal da palavra porque por exemplo na Nazaré já escurecia quando comecei a fotografar a torto e a direito) irei "postá-las"no blogue.
.

sexta-feira, novembro 17, 2006

.
Arco-íris de novo, mas desta vez fotografado por mim (não lá muito bem, admito que parece mesmo que estava meia de lado a fotografar :)

.







Ontem de tarde a seguir a ter chovido olhei pela janela e vi um outro arco-íris. Desta vez lembrei-me de ir buscar o telemóvel para o fotografar. Logo a seguir o telemóvel ficou sem bateria e o arco-íris desapareceu. Durou poucos minutos, mas este está a ser um mês de arco-íris (ou porque estão a surgir mais ou porque estou a conseguir vê-los e não me lembro de sem ser este mês quando foi que vi um, sem ser em fotografias, filmes ou pinturas) . Talvez quando do próximo, consiga ver onde termina e descobrir o pote de ouro (agora estou a recordar-me de uma música da Petula Clark que fala nisso "look for the rainbow", além do Feiticeiro do Oz quando a Dorothy cantava "somewhere over the rainbow").
Estou com saudades dos dias de sol.

quarta-feira, novembro 15, 2006

.

Consegui fazer o link e é muito fácil: é só escrever o nome e carregar no quadradinho em cima, ao lado daquele pelo qual se muda a cor das letras. Pondero a perspectiva, assim que tiver tempo, de começar a fazer diversos links em posts, assim como também de ordenar os links à direita, de outra forma mais organizada.
Mas agora tenho uma óptima péssima notícia: encontrei o caderno preto no qual há anos (ainda era uma "teenager" inconsequente) iniciei e prossegui a maior tentativa (até à data) para escrever um livro. Na altura adorava ficção científica por isso essa tentativa tinha de ser de um livro de ficção científica. No caderno tenho também outras tentativas de outros livros (igualmente más) e alguns exemplos dos desenhos com os quais costumava encher os meus cadernos no liceu, durante as aulas.
A péssima notícia reside no facto de ter decidido que, se não me ocorrer nada até ao fim de semana, vou começar a "postar" os textos do caderno preto (a óptima é só para mim mesmo porque há que tempos que andava à procura deste caderno, sem saber onde o metera e afinal estava numa caixa com livros).

terça-feira, novembro 14, 2006

.

Acabei de saber, através de comentário no post anterior que este blogue recebeu o Oscar dos Blogueiros. Eu nem sabia que estava nomeada...mas estou muito contente porque um Óscar é um Óscar e já estou a ensaiar um pequeno discurso de aceitação para se houver oportunidade de discursar estar preparada (já vou na décima quarta página).
Agora vou tentar introduzir um link para a Gazeta dos Blogueiros e será a primeira vez que vou tentar uma coisa destas http://www.blogueiros.com Depois após "postar" verei se consegui...
.

segunda-feira, novembro 13, 2006

.
AVISO
Estou a pensar em procurar vídeos natalícios para postar em blog....
(quando se poderia pensar que nada poderia ser pior que as fotografias de duendes tiradas com telemóvel...)

domingo, novembro 12, 2006

.



.
Figuras à frente do Corte Inglês em Vila Nova de Gaia. Depois de viagem de Metro do Porto (a minha segunda até agora), passando pela ponte, com uma vista incrível do rio, e das duas cidades nas margens, e quando lamentava não ter a minha máquina fotográfica, eis quando, me lembrei que tinha o telemóvel...
.

Sexta Feira à noite em Braga (sem saco da Fnac e antes de ter jantado no Café Vianna de 1871 - por isso é que ainda não estou redonda) e no interior do "Theatro Circo" (muito melhor do que aparece nas fotografias tiradas com telemóvel) onde fui ouvir o Antony. Chama-se Antony Hegarty, é inglês, vive em Nova Iorque onde formou o colectivo Antony and The Johnsons. É deles o CD "I Am a Bird Now". Tem uma voz e uma interpretação belas e especiais e canta sobre a tristeza, sobre a ânsia de encontrar alguém, sobre a confusão e sobre a identidade sexual (o Antony foi mencionado no blog "Rio Selvagem" para o qual tenho um link ao lado).



(e sim, eu sei que não tenho lá muito jeito para tirar fotografias ...
mas podem ver-se fotografias muito interessantes do Theatro Circo no blog Idolátrica para o qual também tenho um link ao lado)
Antony and the Johnsons-You Are My Sister

sexta-feira, novembro 10, 2006

.

Está um dia azul lá fora, está calor, está sol, parece-me que se escutar com atenção até serei capaz de ouvir alguns passarinhos... (não é que ouvi mesmo?!) e este blogue está super aborrecido (deve ser culpa da bloguista, só pode...)
Logo à noite em princípio irei a Braga para ouvir o Antony. Se não der para voltar depois aqui, desejo um bom fim-de-semana para todos hipotéticos eventuais leitores, comentadores, críticos (o que me faz lembrar que o crítico cáustico nunca mais apareceu...) amigos virtuais e reais e humanidade em geral, já agora extra-terrestres também, se souberem ler português e calhar lerem isto...
.

quarta-feira, novembro 08, 2006

.
Velocidade


Antes quando andava no meu carrinho, parecia-me que a maior parte dos carros andava muito devagar. Agora que ando no carro da minha maninha parece-me que a maior parte dos carros anda é muito depressa.
Até pensei numa nova solução para o excesso de velocidade: fabricarem-se apenas carros muito pesados e com muito poucos cavalos (não que o da minha irmã seja assim, eu é que tenho duplo receio de o danificar). As pessoas poderiam competir não em quem tem o carro mais rápido, mas em quem tinha o carro mais pesado e mesmo assim a conseguir mover-se à velocidade máxima permitida dos 120 km/hora. E as ultrapassagens é que iam durar... enquanto o carro A seguia à velocidade de 119 km e era ultrapassado pelo carro B à velocidade de 120 km, quase, quase a exceder a velocidade máxima permitida... Ia ser mesmo emocionante!
.

terça-feira, novembro 07, 2006

.
Arco-iris

Hoje quando voltava de trabalho no carro emprestado pela minha maninha, vi um arco-iris. Quando cheguei a casa a minha mãe contou-me que a minha irmã lhe tinha telefonado há pouco para lhe dizer que estava um arco-iris lindo no céu para que o fosse ver. Era parecido com este que fui buscar ao Open Photo, temos é que imaginar um sítio diferente. Em vez de umas montanhas na Suíça, uma saida da VCI, no Porto, com prédios, mas mais à frente um jardim (muito melhor do que a Suíça, porque afinal é o Porto...).
Entretanto, tinha também pensado em escrever sobre a experiência surrealista que tive na sexta-feira. Tinha pensado que teria de devolver o carro à minha irmã e resolvi que o mínimo que poderia fazer, era ver antes os níveis de água, óleo e gasolina e dar-lhe uma lavagem (o meu carro até agora só foi lavado nas revisões - portanto sem ser por mim - ou quando chove...). Dirigi-me à Bomba de Gasolina e depois de ter escolhido (não fazia ideia mas pode-se optar entre quatro ou cinco) e pago a lavagem, pus-me na fila à espera. Resolvi depois ficar dentro do carro para a lavagem dentro da máquina. Aqui é que entra a experiência surrealista quando vemos as enormes escovas verdes aproximarem-se, numa movimentação aparentemente decidida pela máquina pesada que nos cerca. Passamos a ouvir apenas o barulho das escovas e deixamos também de ver o que se passa para além das escovas verdes. Nessa altura ocorreu-me pensar como é que a máquina sabe qual o tamanho do carro, quando os seus braços pesados se aproximam dos lados e passam por cima do tejadilho? E se ela se engana? Krank, lá vai tejadilho e imagino a notícia no jornal "Mais um carro e condutor (no caso, condutora) esmagados por máquina mal calibrada"... Como se pode ver, uma experiência altamente recomendável para quem ainda não o tenha experimentado...

domingo, novembro 05, 2006

.
Fim de semana

Fim-de-semana de cultura, no Porto claro, mas sem fotografias.
No Sábado fui a duas exposições de pintura, uma no Ateneu (pertinho da Fnac) de Filomena Cardoso, e outra na Galeria Nazoni, com quadros entre outros de Almada Negreiros, Arpad Szènes, Vieira da Silva, João Hogan, Joan Miró, Noronha da Costa, Júlio Pomar e Gerard Schlosser. Entre as duas exposições como é óbvio, passagem pela Fnac.
No Domingo, além de ter estado a mostrar o nosso Aeroporto do Porto (que não fica no Porto...) fui a um concerto na Casa da Música da Kammerorchester Basel (na primeira parte com a violinista Julia Fischer). Tocaram Prokofiev e Haydn. Enquanto lá estava e com algum sono (apenas porque tinha dormido pouco e estar numa sala sem luz e na qual se houve música me faz sentir ainda mais sono) comecei a olhar para algumas pessoas que lá se encontravam. Um público diverso, na nacionalidade, língua, idade, forma de vestir, etc. e fixei-me mais nas pessoas com uma certa idade. Pus-me a imaginar como teria sido a sua vida, porque género de experiências teriam passado, que opções teriam tomado ao longo da mesma, se teriam certezas, se as tivessem quais seriam, etc. etc. Nesta nova perspectiva pareciam bem mais interessantes do que pessoas jovens, por terem uma história ou várias histórias vividas.
De resto e por referência ao último comentário do Lee, resolvi iniciar uma pequena pesquisa entre hipotéticos eventuais leitores. Se tiverem tido a improvável opção de passarem por aqui, poderiam deixar o vosso voto, na questão da música?
a) Música, que música?
b) Pode ficar a que está.
c) Qualquer uma, desde que a que está a tocar desapareça.
d) Nenhuma (é melhor não correr nenhum risco e o silêncio é de ouro (mas a palavra é de prata - acrescentado agora, enquanto me interrogo quem é que nos dá a prata? Talvez o mesmo que não nos dava o ouro... E se não haverá um terceiro lugar. Afinal que é que fica com o bronze? Alguém que não é calado (se não teria o ouro) nem é de proferir palavras (ficaria com a prata). Deve ser alguém que fala muito e sem utilizar palavras).
e) Sugestão:... (aqui será em princípio preciso escrever qualquer coisa, não bastando indicar a alínea).
.

sexta-feira, novembro 03, 2006

.
Tempo



(Imagem tirada do mesmo site das anteriores do qual não me lembro agora o nome, mas se encontra referido junto das primeiras...)
Acho muito difícil definir-me. Parece que sempre que chego a alguma conclusão, e claro que depois de uma reflexão profunda, a partir do momento em que a expresso, já não me revejo no que acabei de dizer. Isto tanto pode significar que eu sou muitas coisas como que não sou nada (prefiro a primeira).
Estive a ler um artigo na revista XIS do Público deste Sábado (de Rita Lencastre de Sousa) sobre o movimento ou filosofia slow. Citava uma frase de Paul Valéri "Hoje em dia existem tantas coisas para nos poupar trabalho que uma pessoa tem de trabalhar a vida inteira para adquiri-las".
Gosto de dias cheios e de ter muitas coisas para fazer, mas acabo por adiar muitas dessas coisas, por falta de tempo.
Já li vários livros, mas também comprei e tenho em casa muitos livros que ainda não li. Além da satisfação em encontrá-los e comprá-los no momento, penso neles como uma espécie de investimento, para quando tiver tempo. Pode ser que à semelhança das imagens terríveis sobre cheias que se vêem na televisão, também me veja confinada em casa, por não ter um pequeno bote a remos para poder enfrentar a rua invadida e transformada em rio. E claro que nessa altura vou ter toda a disposição para pegar nos livros que ainda não li e começar a lê-los...
Ter mais pode ser ter menos, por o mais nos ultrapassar e nos deixar sem tempo para viver sequer o menos.

quarta-feira, novembro 01, 2006

.

Estive a pensar no que disseram nos últimos comentários o Al Cardoso e o Tozé Franco sobre mantermos as nossas tradições e mais atenta ao dia.
Saí um bocado de manhã para constatar que algumas lojas estão abertas e outras estão fechadas (constatação muito profunda...).
No telejornal referiram a forma como o dia é passado no México e nos Estados Unidos. No México, no dia dos mortos, as pessoas passam a noite nos cemitérios e levam velas e flores para as campas dos seus mortos. Uma senhora que estava num destes cemitérios e foi entrevistada disse que haveria uma grande procissão por Deus, mas apenas participariam nela os mortos cujas campas tivessem velas. Dos EU mostraram as crianças melhor ou pior mascaradas no" doces ou travessuras".
Referiu-se também que cá em Portugal havia a tradição do pão por Deus. E agora são as crianças que vão geralmente a estabelecimentos, mas em vez de pão dão-lhes doces.
Resolvi perguntar ao meu pai qual era a tradição na sua aldeia transmontana. Disse-me que passavam a noite acordados a comer castanhas e a beber vinho e pegavam fogo a troncos. Quando a chama subia dizia-se que lá ia mais uma alma.
Na terra da minha mãe (Lisboa) aproveitava-se o dia feriado de todos os Santos para se ir pôr flores aos cemitérios
Também me parece importante não perdermos as nossas tradições e talvez a forma de o conseguirmos comece por as conhecermos.
.