sexta-feira, setembro 29, 2006

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Amanhã vou a um jantar de despedida de um colega e amigo, num restaurante que fica numa estrada para Vale de Cambra.
Eventualmente poderei levar máquina fotográfica embora não esteja a ver muito bem o que poderei fotografar. No caminho, com o dia já anoitecido (jantar está marcado para as 20.00 horas) não terei muita luz, e pelo que me lembro de outros jantares no mesmo sítio, não me parece que pela estrada escura haja muitos motivos para fotografar.
De qualquer forma, levando máquina estarei preparada. Nunca se sabe pode ser que uma nave espacial aterre de repente mesmo à minha frente e aí poderei fotografar um extraterreste... Esperemos é que se isso acontecer não seja daqueles de Marte que se punham a repetir "We are your friends, don't run away" enquanto dizimavam a nossa espécie. É que se fossem assim, seria um bocado chato. Não me apetecia nada ser dizimada amanhã.
Depois poderei ainda que disfarçadamente tentar fotografar a comida... apesar de achar que sou melhor a comer a comida do que a fotografá-la (até agora tentativas de fotografar pratos não têm ficado lá muito bem, e a comida ou não parece de todo o apetecível que era ou não parece sequer comida...). Bem, veremos se amanhã já poderei postar alguma fotografia nova em blog...

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terça-feira, setembro 26, 2006

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Arte V - para relembrar que se pretende falar sobre arte para quem não saiba nada sobre arte
Desta vez vamos até ao início, ou seja, até aos registos mais antigos de arte na história da humanidade. Para tal, temos de recuar no tempo 32.000 anos ou 30.000 anos (os dois livros que consultei apresentam esta pequena divergência de 2.000 anos - História da Pintura de Luc Benoist e Art de Robert Cumming).
Estamos agora no Paleolítico superior, e por causa do último período glaciar na Europa está um frio do caraças.
Os nossos antepassados andavam envolvidos numa economia de caça e entretinham-se de vez em quando a decorar as cavernas, com desenhos de bisontes e auroques (antigos bois selvagens), cavalos e cervídeos (mamíferos artiodáctilos, ruminantes, de cornos maciços, caducos, mais ou menos ramificados - estas definições destes estranhos animais estavam no primeiro livro; não obstante, num outro parágrafo já se refere aos últimos como cabrito montês e veado).
Estas pinturas teriam um propósito religioso e parece que os primeiros animais referidos - bisontes e auroques correspondiam a símbolos femininos e os segundos - cavalos e cervídeos - a simbolos masculinos (será porque os primeiros seriam maiores?.... isto não parece fazer lá muito sentido....).
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A seguir a últimos comentários, novo post para dizer que gosto muito das pessoas que estou a conhecer através de blog e gosto muito dos meus novos amigos virtuais.

Agora não me comentem, porque este post é uma resposta geral a comentários do anterior post, e se me comentarem fica muito complicado responder depois....
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segunda-feira, setembro 25, 2006

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Estou a aprender um caminho alternativo para local de trabalho, mas esqueço-me de decorar os kms percorridos para descobrir qual é o mais curto (desconfio que a diferença será pequena...). Talvez amanhã, se estiver com menos sono me lembre de o fazer.
Andei a percorrer os blogs de que tenho links. Pessoalmente não conheço quase ninguém (salvo erro conheço três, dois já conhecia sem ser daqui e o terceiro conheci-o depois de o ler), mas existem para mim e tenho uma ideia de como serão pelo que escrevem. Hoje vi a fotografia da Angi, o Anjinho faz anos, o Roderick regressou depois de ter sido operado e a cirurgia correu bem (sem o conhecer estava preocupada e fiquei contente porque regressou).
Estranho mundo este da blogosfera. Simultaneamente amplo, porque em cada pessoa há um mundo (ou mais) e limitado porque só vemos o que quiserem revelar.
Hoje como é manifestamente evidente estou profusamente reflexiva. Deve ser do sono... (ainda vou redescobrir a sexualidade do queijo suiço depois de Freud, segundo Woody Allen, penso que no seu livro Sem Penas, mas pode ter sido noutro).

sábado, setembro 23, 2006

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E agora para ilustrar a dificuldade em compreender as ideias de Hegel, pequena citação:
"Se revirmos resumidamente os momentos desta transição da Qualidade para a Quantidade, o qualitativo tem como determinação fundamental o Ser e a imediatez, sendo o limite e capacidade de ser determinado idênticos ao ser do Algo, de tal maneira que, alterando-se estes, o próprio algo desaparece" (in A Enciclopédia da Ciências Filosóficas em Epítome e citado no livro Hegel em 90 minutos de Paul Strathern (que 90 minutos, que nada!). Refere-se neste último livro (o que aliás, não me surpreende...) que entre aqueles que conseguiram desvendar o diabolicamente dificil código alemão Enigma, durante a Segunda Guerra Mundial, vários tinham estudado Hegel.
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Cat Stevens Wild World

Outra das minhas músicas favoritas (e também de um dos meus compositores-cantores favoritos)

sexta-feira, setembro 22, 2006

:) :) Estou muito contente :) :)
Pelos vistos um comentário que deixei ficar num outro blog será objecto de publicação, num livro, juntamente com comentários de outros bloguistas...
Está bem que vou aparecer como dona-redonda e só escrevi para aí umas quatro frases, mas não importa é um livro!!! Finalmente a fama (mesmo continuando anónima...).
O blog é do António Rosa e chama-se Postais da Novalis ou anjonovalis.blogspot.com (só espero que relendo o comentário que eu escrevi não resolva entretanto excluí-lo... é que seria muito triste depois de eu ter ficado tão animada e ter estado a espalhar a notícia...teria de espalhá-la ao contrário, ia dar muito trabalho e desconfio que não ia estar nada animada a fazê-lo...)

quarta-feira, setembro 20, 2006

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Ando a sentir-me cansada por isso decidi começar a fazer ginástica.
Acho que ter tomado esta importante decisão justifica que descanse mais alguns dias antes de começar. Da mesma forma que tomar a decisão de fazer dieta exige que a seguir se coma bem para ganhar energias para a dieta.
E ainda vou ter de decidir sobre o que é que concretamente vou fazer. Da última vez que passei por um ginásio fiquei absolutamente confundida com as inúmeras modalidades existentes, penso que a maioria, senão todas, escritas em inglês (só por isso devem ser muito mais eficazes para os fins pretendidos, sejam estes quais forem).
Também fiquei a saber que se exige um atestado médico para a inscrição num ginásio. Comecei a reflectir sobre inscrever-me num talvez para aí há uns quatro anos. Felizmente não tenho tido de ir ao médico por outras razões, mas por causa desta ideia e desde então já arranjei três atestados médicos, que guardei algures cuidadosamente, todos a dizerem que posso fazer ginástica (implicitamente sem o perigo de cair redonda no chão após os primeiros segundos). Tem sido mais ou menos uma média de um atestado médico por ano e falta-me arranjar um este ano. O que me faz pensar que talvez seja melhor adiar a inscrição para o próximo ano porque afinal este ano está quase a terminar...

segunda-feira, setembro 18, 2006

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Fotografia à esquerda foi tirada com telemóvel (tenho mais fotografias tiradas com máquina, mas como rolo ainda não acabou só quando tirar mais fotografias é que poderei pô-lo a revelar)
E o que vemos nesta fotografia?
Um coche, no Museu dos Coches (também têm lá liteiras, uma para ser utilizada com mulas e outra com pessoas - aqueles tempos deviam ser mesmo duros... sobretudo quando se tinha por profissão carregar a liteira, ou andar com a liteira em vez de na liteira).
Em viagem de regresso no comboio comecei a ler Hegel em 90 minutos. Já passei de metade do livro mas se calhar vou ter de voltar ao início porque ao contrário do Wittengenstein em 90 minutos, ainda não tenho nenhuma ideia sobre as ideias do Hegel. Talvez por configurarem de certa forma um enigma me possa vir a interessar mais ... (ou não...)

sexta-feira, setembro 15, 2006

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Breve passagem apenas para conseguir que o vídeo desça um pouco mais para baixo, porque esteticamente acho que não fica muito bem como primeiro post, ainda que temporariamente, no blog.
E para que este post não seja apenas sobre coisa nenhuma, aproveito para desejar um bom fim de semana a qualquer hipotético eventual leitor que por aqui passe e não tenha desistido ou adormecido no início do primeiro parágrafo...
Vou passear de novo para o sul este fim de semana e talvez consiga alguma ideia sobre o que escrever em próximo post, senão poderei de novo recorrer a fotografias, se não me esquecer de pôr máquina no saco...

quinta-feira, setembro 14, 2006

Always Something There To Remind Me - Sandie Shaw

Gosto muito desta música embora a letra seja bastante triste
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Últimas fotografias em princípio do último fim de semana, quando fui a Leiria.
Agora vou ter mesmo de me esforçar para ver se me lembro de alguma outra coisa para postar...
Ah fotografias foram tiradas na Batalha. Tinha lá estado há muito tempo, quando ainda era criança em passeio de família e já de quase nada me lembrava. Achei um misto de assustadores e engraçados os diabinhos expulsos do Mosteiro. Os Santos na entrada parecem em número muito inferior.


quarta-feira, setembro 13, 2006

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Às vezes gosto muito de dias cinzentos e com chuva. Nestes dias tenho mais noção do que é importante, sinto vontade de estar com as pessoas de quem gosto e gostam de mim, nem que seja só para tomar um café ou só mesmo enviar ou receber uma msg.
Deixei passar o dia 11 de Setembro sem escrever nada aqui no blog. Lembro-me do que estava a fazer quando soube o que se estava a passar. Se calhar todos nós nos lembramos. Na televisão por baixo das imagens das torres passava a legenda “América sob ataque” ou algo assim. Senti o mesmo, que nos dias cinzentos, só que com mais intensidade. Que mundo estranho este em que vivemos, no qual todos os dias pessoas que poderiam continuar vivas são assassinadas por armas ou pela fome. Nos meus amigos encontro a esperança de que um dia as coisas sejam diferentes.

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S. Pedro de Moel
(na primeira fotografia vestido pode parecer igual ao outro, mas não é!! é completamente diferente :)
e eu estou em frente à entrada da Casa - Museu Afonso Lopes Vieira, que escreveu o poema "Onde a Terra se acaba e o Mar começa")




terça-feira, setembro 12, 2006

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Eu tenho a ideia, facilmente confirmável por seja quem for, designadamente e por exemplo um eventual hipotético leitor, que muitos dos comentadores e comentários são bem melhores que a aqui “postadora” e “posts”.
Posto isto, vamos postar, repetindo um post e trazendo para o post parte dos comentários efectuados a esse post pelo Fábio (precisamente um comentador abrangido pelo supra referido, e bloguista - do blog The Dirty End of Winter - ver link ao lado ->) em sucessivos comentários.
No post
Do que é que não estamos livres que nos suceda:
- aparecer na Caras;
(aviso: nada da pânico, isto é só uma conjectura - pode ser só, em parte, num cantinho de uma fotografia, porque calhou irmos simplesmente a passar numa festa de gente famosa ou estarmos simplesmente num cais de onde partia um barco cheio de gente famosa, e pimba, lá estamos nós na fotografia);
- descobrirmos que já falámos com pessoas que aparecem na Caras; (no meu caso, a colega de um curso e uma colega de trabalho, nos dois casos a razão pela qual apareceram na Caras nada tinha a ver com o curso ou com o trabalho; será que estavam simplesmente no local errado na hora errada?);
- sermos surpreendidos quando esperamos mais e quando esperamos menos - aconselha-se a segunda;
- começar a ler blogues e mesmo criar um; (o que está muito facilitado, senão vejamos, até eu consegui criar um ...);
- ser beijada por um leão marinho (aconteceu-me há anos no jardim zoológico em Lisboa – a quem o queira evitar, é melhor não se sentar nos bancos estranhamente livres, mais próximos da piscina);

Nos comentários do Fábio (v. The Dirty End of Winter - link ao lado ->)
*Estar muitos anos sem encontrar um amigo, de quem continuamos a gostar, todos os dias, mas não fazemos nada para lho dizer
*Apaixonarmo-nos, todos os dias pela mesma pessoa
*Gostar tanto de uma música que nos tornamos capazes de discutir com o seu criador a autoria da mesma
*De ficarmos viciados num perfume, até perdermos de vista o contacto original
*De nos doer muito um dia, que mesmo assim não queremos que acabe
*Ter vontade irreprimivel de vir deixar um beijinho de saudades à Dona-Redonda
* De repente descobrires que há muito tempo que não sabes quem és.
* Passares a hesitar a cada passo
* Num instante e inadvertidamente dar um passo na direcção certa que nos desenovela o interior
*Baixarmo-nos para dar um nó nos sapatos e descobrirmos um nó na garganta quando re-erguemos o olhar
*Jogar toda a vida no euromilhões para descobrir tarde que as regras e o jogo da felicidade são outra coisa qualquer.
* Re-encontrar um desconhecido familiar (e prosseguir o dia cheiinho destas ambiguidades)
* Sentir todos os dias a garganta arranhar e perceber depois que o remédio adequado não será para o corpo.
* Dar três voltas ao mundo, ter o maior prazer quando se chega ao ponto de partida, e, depois querer iniciar a 4ª.
* Sentir a estranheza de ver os anos passar tão depressa e os dias tão devagar (ideia indecorosamente pilhada do Sr. José Carlos Fernandes, génio da BD)
* Atirar uma pedra ao ar, e ela não nos cair na cabeça, mas noutra, de alguém que nos dói muito mais.
* Sentir a vida escorrer entre os dedos, fecha-los com força, e ela passar ao lado.
*Esperar pela redenção da noite e adormecer durante o dia.
Agora a continuação poderá ser comentada aqui...
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Primeiras fotografias (como tirei mesmo muitas, e embora, como é evidente, o lamente, vou ter mesmo de colocar outras no blog... - no entanto, há alguma esperança de visualizar algumas fotografias em condições porque não fui eu a tirá-las todas... nomeadamente aquelas em que eu estou...)






Duas primeiras, Leiria by night e de dia, terceira eu minúscula em Leiria...

domingo, setembro 10, 2006

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Regressei há pouco de Leiria e adorei a cidade, este Sábado e o Domingo, a companhia nestes dias e os passeios que demos.
Já fui pôr fotografias a revelar e depois de selecção, não se dando o caso de ter carregado em algum botão de destruição dos negativos antes da revelação (seria ou não boa ideia que existisse um botão assim? e penso que nas máquinas digitais já teremos essa possibilidade...) tenciono colocar aqui algumas.
Pelo menos numa das fotografias (esperemos que esta se aproveite) apareço com um vestido diferente... Embora parecido com os outros. Pelo que à distância, estou mesmo a ver, depois de todo este esforço para arranjar um vestido diferente, vai parecer igual.
Assim, amanhã se tiver tempo falarei mais sobre estes dias e "postarei" uma ou duas fotografias.

sexta-feira, setembro 08, 2006

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Onde fica a nossa casa...

Esta fotografia para ilustrar a importância do detalhe
foi tirada por uma amiga minha que tira fotografias muito especiais,
disse-me que muitas vezes por querermos tirar uma fotografia da paisagem
acabamos por perder o pormenor que inicialmente chamou a nossa atenção

No fim de semana passado vi o filme "O Fiel Jardineiro" de Fernando Meireles (com base no livro de John Le Carré), do qual gostei muito. A certa altura do filme Justin é aconselhado a regressar a casa em Inglaterra, até para salvar a sua vida e ele responde que a sua casa era a mulher (que foi assassinada).

Fiquei a pensar em quem é a minha casa.

De resto tenciono continuar as minhas deambulações por aí (claro que apenas para arranjar motivos e fotografias para posts...) e em princípio irei a Leiria.

Um bom fim de semana para qualquer hipotético eventual leitor que por aqui passe...

quinta-feira, setembro 07, 2006

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Após visita ao Museu, voltei à "esplanada" da Graça ...
Quando tirei a fotografia estavam três pombas a beber água. Olhando com atenção parece-me ver uma pomba. As outras duas estarão a voar?



Lá ao longe eu anonimamente minúscula com saco da Fnac (desta vez consegui arranjar o saco...)

quarta-feira, setembro 06, 2006

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Não consegui aguentar mais tempo estar à espera de tirar mais fotografias no próximo fim-de-semana para acabar o rolo e poder ver as do anterior e fui pô-las a revelar.
Nas fotografias em baixo podemos ver o Museu de Arte Antiga, instantes antes de eu entrar para ver a exposição. E algum tempo depois, a seguir a ter saído, temos uma fotografia minha, minúscula, não consigo ver se com saco da Fnac ou sem, e também não me lembro, feliz por finalmente ter ido ver a exposição...

















Sobre a exposição gostei muito de ver os quadros de pintores impressionistas dos quais gosto muito como Monet, mas também Manet, Renoir, Degas, Toulouse-Lautrec, Paul Signac e muitos outros (gosto muito de Van Gogh também, mas dele não havia nenhum quadro).
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(ilustração tirada do mesmo site que as anteriores porque estou com demasiado sono para continuar a tentar encontrar no Google uma fotografia do Wittgenstein e só agora me lembrei que podia ter tentado encontrar uma fotografia de um rinoceronte; esta fotografia pode ilustrar o pensamento filosófico no sentido de sublinhar o isolamento voluntariamente experienciado como forma de reagir perante o inesperado através da reflexão e do estudo, ou no sentido de como pode ser tortuoso e complicado ...)
Vou partilhar agora com hipotéticos eventuais leitores (que vieram aqui porque estavam com insónia e queriam ver se conseguiam ganhar sono) algumas máximas retiradas do livro "Ludwig Wittgenstein em 90 minutos" de Paul Strathern quanto à perspicácia sucinta de alguns filósofos. Temos assim (pág. 33) :
- "Conhece-te a ti mesmo" de Sócrates
- "Penso, logo existo" de Descartes
- "Deus morreu" de Nietzsche e
- "Sobre aquilo de que não podemos falar, temos de calar-nos" de Wittgenstein (a minha preferida e que ainda não conhecia)
"Existem dois tipos significativos de proposição. No primeiro, que se encontra na matemática e na lógica, o significado do sujeito está contido no significado do predicado. São tautológicos, ou seja, verdades evidentes por si só, e isto pode ser verificado através da comparação do sujeito com o predicado. Por exemplo "doze menos dez é dois".
O segundo tipo de proposição é verificável através da observação. (...)
Se não for possível verificar uma afirmação é porque ela não tem sentido.
Isto pôs de lado toda a metafísica, a qual incluía afirmações teológias do género "Deus existe". Na opinião de Wittegenstein, uma pergunta como "Será que Deus existe?" não é apenas incapaz de ser respondida como é também incapaz de, antes de mais, ser perguntada na medida em que vai para lá dos limites da lógica e, por isso, não tem sentido. Nós pura e simplesmente não podemos falar com sentido sobre aquilo que não é tautológico ou, de outro modo, verificável através da observação." (págs. 38 e 39).
No entanto, antes de escrever o Tractatus Logico-Philosophicus, Wittegenstein recusava-se a aceitar a afirmação de Bertrand Russel de que sabia não existir nenhum rinoceronte na sala (pág. 16).
Agora quandos nos falarem de Wittegenstein podemos pensar em rinocerontes e lembrar que "sobre aquilo de que não podemos falar, temos de calar-nos".

segunda-feira, setembro 04, 2006

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(Imagem tirada do mesmo site que as anteriores - não tem nada a ver com o teor do post (talvez pudesse servir para ilustrar o calor e a leitura do livro sobre Wittgenstein - mas também seria difícil arranjar algum texto sobre um dragão grande a ler um livro para um dragão mais pequeno e outras criaturas esquisitas.... e eu gostei muito desta imagem)

Estou de volta para o Porto depois de fim de semana em Lisboa com uma temperatura, sem dúvida de quase 50º (e eu não estou a exagerar nada porque não sou nada de nada exagerada). Não sei como é que os mouros conseguem aguentar esta temperatura, sem ficarem completamente desidratados.
At last (momento que aproveito para mostrar que até sei escrever alguma coisa em inglês), fui ver a exposição no Museu de Arte Antiga Depois poderei falar sobre isto em quiçá uns dez ou vinte posts (Alcochete vai ter de ficar para próxima viagem ou visita, mas ta
mbém só deu para ir no Sábado e tive de voltar no Domingo e perspectivo mais viagens ao sul).
Tirei algumas fotografias (que ainda não levei para revelar porque primeiro tenho de ver se acabo o rolo, fotografando mais qualquer coisa...) e na viagem de combóio estive a ler o livro Wittgenstein em 90 minutos de Paul Strathern. Terei por isso imensos elementos interessantíssimos para novo post em breve...

sexta-feira, setembro 01, 2006

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(primeiro dia a seguir às férias - no local de trabalho)
imagem foi retirada do mesmo site das anteriores


Primeiro dia de trabalho em que começo mesmo a ter de ir para local de trabalho e observar horário. No Porto, céu enevoado e descida de temperatura, como para sublinhar ainda mais o fim de férias.
As obras na auto-estrada finalmente conduziram ao alargamento para três faixas. Em consequência, percurso na auto-estrada pareceu mais curto. Em consequência também, cheguei mais cedo a local de trabalho :( .
No caminho lembrei que colegas críticos já lá não vão estar este ano e senti saudades deles. Conclusão: final de férias está definitivamente a afectar-me. Só pode.
Por outro lado, é bom ter trabalho e eu até gosto do meu, reencontrei colegas que permanecem, um dos colegas críticos veio almoçar connoso e obras de alargamento na autoestrada também tornaram percurso inverso mais curto. Em consequência, posso chegar mais cedo a casa :).
Poderá ser um bom momento para reflectir profundamente sobre a vida e sobre o que quero fazer?
Não!
Vou continuar com as bagatelas
Claro que sem seguir a sugestão do Jorge Pereira no seu comentário, pelo menos na totalidade. Um pouco difícil falar de intriga na minha vida, sobretudo porque ando muito pela lua. Claro que posso inventar... Crime, em termos pessoais, nem pensar, eventualmente como comentadora de casos de conhecimento público. O 3º tema sugerido, idem, pelas mesmas razões e ainda porque só estou parcialmente anónima. Há quem saiba quem sou (esta frase parece-me muito interessante e sugestiva ... mas pode ser por estar com sono).
E antes que adormeça, vou dormir.