sexta-feira, agosto 11, 2006

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Vista de Lisboa do alto da esplanada da Graça (estavam lá tantos estrangeiros que imaginei que podia estar em qualquer cidade do mundo).


I'm back.
Como descrever os dias em Lisboa com uma palavra, que aliás também descreve os dias no Porto, agora: que calor!
Pronto, está bem, são duas palavras.
Calor impede-me de pensar e de escrever. Por isso qualquer ideia mais estranha e qualquer erro ortográfico ou gramatical, devem ser única e exclusivamente atribuídos ao calor (e implicitamente não a mim...).
Fui a duas Fnacs, à do Chiado e à do Cascais Shopping, e comprei alguns livros leves e menos caros. Ponderei tirar uma fotografia de mim frente à entrada de Fnacs, mas depois afastei a ideia. Há momentos tão especiais que podemos simplesmente guardá-los na nossa memória...
Fui a uma praia em Oeiras onde nadei mal (sim, é outra coisa que também faço mal, nadar). E foi mesmo difícil chegar à água, com uma areia absolutamente escaldante! Até tive saudades das nossas nortadas, vento forte, praia, areia e água bem frias... (por aqui se vê o estado calamitoso no qual me encontrava com todo aquele calor).
Ainda em Oeiras fui ao Parque dos Poetas. Não sei se andará algum por lá, mas gostei de estar deitada na relva, não a dormir mas a reflectir profundamente sobre a vida...
Estive com uma amiga minha, fui jantar com um amigo a um restaurante japonês, pela primeira vez (gostei da sopa misu, mas já o sushi - não sei se se escreve assim - não gostei lá muito; segundo o meu amigo só à terceira é que nos apaixonamos por esta comida, portanto é só insistir até à terceira; mal posso esperar). Tentei comer com os pausinhos e fui um autêntico desastre, mesmo segurando um pausinho em cada mão, o que me deveria dar alguma vantagem (mas não deu) não conseguia segurar nenhum bocadinho de peixe cru ou fosse o que fosse. Iria ser óptimo para linha. Logo, logo teria perdido o quilo que queria perder para ficar a pesar 49 kilos, o meu peso aos 16 anos.
E encontrei-me com alguém especial sobre quem não vou falar aqui, mas escrevi no diário.
Amanhã verei se ainda há alguma coisa a escrever mais. Agora estou literalmente a adormecer enquanto olho para o écran. Já adormeci mesmo duas vezes mas aposto que ninguém deu por nada. Continuei a escrever da mesma maneira ("ou seja, mal" afirma o Crítico Caústico) e só tive de deletar algumas palavras cujo sentido não atingi (estou menos clarividente ou então não faziam mesmo sentido).
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8 comentários:

  1. Hello there!

    Acidentally, I´m a tourist too, and, fortunatelly for me, I was at the same time, on the same place as you where there: The lovely Lisbon town, the place of my cherry dreams and memories!

    Saudade is carried by all visitors that left Lisbon, heard about Fado, and saw the amazing views you have been looking at.

    Saudade, it's been described as nostalgia for a glorious past, a fathomless yarning and longing for home but, unless you're portuguese (you are from Oporto, arent'you?), you'll probably never really grasp the uniquely portuguese passion... of Saudade: the melancholic music named Fado.

    Nice photos! Lovelly views!

    Next time, I wil go to Oporto and hope to meet you there.

    See you around, love!

    PS. Acontece que também já dou uns arranhões no português e, acredite, anda-me a apetecer muito falar com pronúncia do norte. Porque será?

    Pensamento: [Saudade será só uma incontinente nostalgia, que nos coloca a nós lisboetas, sem motivo aparente, de súbito, todos a cantar o Fado?

    Não creio, Saudade tem de ser mais do que isso. Saudade é «sentir a falta de...alguém?» de uma forma especialissíma, e o vocábulo não conhece sinónimo noutras linguas, é intraduzível.]

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  2. :)I will be waiting for you ...

    Um beijinho

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  3. Interessante vista de Lisboa! Os miradouros da Graça e do Monte eram pontos de passeio com o meu Pai. Morávamos perto, subíamos a calçada do Monte e depois era escolher o lado, esquerda para o Monte, direita para a Graça. No primeiro parava sempre em frente à planta de Lisboa, onde estavam indicadas as principais referências geográficas e arquitectónicas. Conhecia-o de cor! Ainda lá está, bastante degradado pelos visitantes mais subversivos e abandonado pelos guardiões da nossa civilização urbana.

    Não sabia que a Redonda conhecia esta pérola de Lisboa. Ao lado fica o palácio dos Távoras, com o seu belo pátio interior, eleito cenário de filmes. Ideal para uma fotografia sua, de preferência onde se veja sem lupa!

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  4. Vou ponderar a sugestão para a fotografia...
    (...)
    Depois de ponderar concluo que quanto ao local sim,quanto à desnecessidade de lupa, não. Afinal devemos de respeitar os direitos das lupas a serem utilizadas...

    Um beijinho

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  5. Bem, pelo que li... correu tudo 5* :) deitadinha na relva??? Olha que bom! Apesar do calor, sabe sempre bem ;)

    Beijinhos

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  6. Sabe sim, tens toda a razão e foi preciso vir a Lisboa para experimentar (no Norte só andei a reflectir profundamente deitada na praia)

    Beijinhos

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  7. Lá vem outra vez a esplanada da Graça... Macacas me mordam...
    Ah, isto é o miradouro!...
    Quanto é que a Fnac lhe paga pela publicidade?
    Pesa 50 kg e tem como "nick" redonda?! Mulheres!...

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  8. Bem, Apache, lá tem uma esplanada...

    Fnac deveria pagar-me em livros, mas até agora estranhamente ninguém da Fnac o veio propôr.

    O "nick" veio de um livro para crianças que pelos vistos só eu, uma das minhas irmãs e a tia do meu cuhado, lemos. Mas era jovem na blagosfesa quando o escolhi, e não pensei nesse outro sentido ... Agora tenho de continuar redonda mesmo...

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