segunda-feira, julho 31, 2006

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Estou de volta. Depois de cinco longos dias de ausência em outro país (com teclados de computador estranhos, sem alguns assentos e com letras trocadas - e uma coisa que eu faço bem é "teclar" sem olhar - com letras trocadas saía tudo trocado também, cada palavra um erro, um horror!).
Resolvi postar um mini-diário da viagem que em princípio seguirá a seguir.
Já neste post vou apontar o resultado das minhas reflexões profundas nestes últimos dias.
1ª Reflexão profunda, já aflorada em post anterior : não sei escrever bem. Nem quanto à forma, nem quanto ao conteúdo, e às vezes também erro na gramática, sobretudo na pontuação. Mas, gosto de escrever (isto já será a 2ª reflexão, ou conclusão das reflexões profundas).
Lembro-me que desde a 1ª classe mais do que gostar de ler, o que verdadeiramente só comecei a apreciar aos sete anos, com os livros Os Cinco da Enid Blyton (depois Os Sete pareceram-me demasiado simples) gostei foi de aprender a escrever, aprender como fixar num papel o que me parecia importante (não me lembro é do que é que eu que achava importante com seis anos, talvez um destes dias me ocorra ou encontre algum dos papéis que tenha escrito).
Entretanto, após vários diários e pretensos livros, iniciados mas nunca terminados, há cerca de quatro anos iniciei os diários chatos, verdadeiramente e mais do que alguma vez no passado, diários. Penso que escrever quase todos os dias melhorou a forma como escrevo (imagine-se então como escreveria antes...).
Este blog foi criado para que pudesse fazer um comentário num outro blog, mas depois resolvi desenvolvê-lo como uma experiência. Estou a gostar desta experiência. Sobretudo estou a gostar muito do feed-back dos comentários, de quem estou a conhecer e do que estou a aprender. Tornou-se também uma espécie de diário... menos pessoal e secreto embora anónimo (pelo menos ainda e em parte).
3ª reflexão profunda: pode ser que com esta experiência também melhore a forma como escrevo (claro que às vezes sou demasiado optimista... pelo que hipotéticos eventuais leitores não deverão contar muito com isso).
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5 comentários:

  1. Bem-vinda! :)

    Ó amiga então não sabes escrever bem? O teu teclado "português" deve exercer algum tipo de influência negativa e um certo controlo sobre aquilo que aparece aqui postado. Só pode.
    Depois do teu episódio com os teclados "franceses", deves estar a ser alvo de perseguição. Já bem basta o Crítico Cáustico, sempre do contra...
    Gosto muito do que escreves, menos quando dizes que não o sabes fazer. :( Dúvidas quanto ao que fazemos todos nós temos, assim como a consciência que podemos sempre melhorar se nos esforçarmos nesse sentido. Escolhe um assunto (palavras do Madrigal) e não te deixes tolher tanto pelas dúvidas, não deixes que isso te iniba.

    Please, não me leves a mal, só quero que te sintas mais livre para dizeres o que te apetece e da forma que te apetecer, só isso.
    Beijinhos!

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  2. Pelos vistos nós, os teus hipotéticos e eventuais leitores, gostamos do que escreves.

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  3. Claro que não te levo a mal Cláudio até porque só dizes bem :) meu amigo. Um beijinho.

    Jo§e tu és muito mais que hipotético eventual leitor porque és o meu primeiro comentador. Por isso fico muito contente por gostares do que escrevo.

    Um beijinho

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  4. Querida Redonda,
    Cultive a exceleência! Vale a pena tentar alcançar a perfeição. Pelo menos eu penso assim, embora não seja fanático.

    Enquanto julga que a excelência não chega faça-nos a vontade e vá escrevendo no seu blog. Nós, que não somos críticos acéfalos, apesar de a admiração reduzir a nossa acuidade visual e rigor perceptivo, saberemos ser críticos cáusticos na altura de causticar, elogiosos no momento de elogiar.

    Repetindo as sábias palavras do José (não encontro aquele símbolo no meu teclado e dá demasiado trabalho ir à procura)"...nós, os teus hipotéticos e eventuais leitores, gostamos do que escreves." Novos hipotéticos e eventuais efectivos, diria eu, que gosto de dizer coisas.

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  5. Novos hipotéticos eventuais efectivos? Isto está a ficar muito palavroso. Mas vou considerar a ideia.

    Um beijinho

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