domingo, julho 16, 2006

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Às vezes penso que não quero que os dias passem por mim sem deixarem qualquer marca, que pior que arriscar e quebrar a cara, é não viver de todo e lembro-me de uma máxima que uma amiga dizia a propósito de outra amiga dela, que "a ... vai à guerra e dá e leva".
Não, que eu seja de ir à guerra, porque decididamente não sou. Podendo, esperaria em qualquer sítio é que a guerra passasse. E quando "levo" recrimino-me por não o ter evitado, nem que para isso devesse ter adivinhado e então ficado é sem ter vivido.
Se levar seja poucas ou muitas vezes o que é que ganho? espero que não seja só "dar" ainda mais no sentido da expressão referida. Também não acho que seja de dar nesse sentido. O ideal seria ganhar não ter de levar nem dar, por afinal não haver guerra, mas ganhar em viver com intensidade.
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