quinta-feira, julho 06, 2006

.
Irei finalmente agora falar sobre o tema anunciado de "a primeira vez"?
E irei fazê-lo de uma forma pessoal ou de um modo geral?
Estava a pensar em responder à primeira pergunta: "Não".
O problema é que não estou a ver nenhum outro tema sobre o qual escrever...
E fiquei vários minutos a tentar lembrar-me de qualquer coisa, sem que nada me ocorresse... Neste momento o nada não foi nada útil.
Por isso lá vai ter de ser porque hoje tenho de escrever qualquer coisa (último post com texto já data de há mais de 24 horas).
Quanto à segunda questão, será o mesmo caso dos blind dates.
Não dá para falar de uma forma pessoal quando revelei a várias pessoas que me conhecem que sou a autora deste blog. A não ser que o fizesse anunciando antes que tudo se tratava de ficção. Claro que se partilhei esta ideia foi para afastar também esta possibilidade.
Pior ainda se exagerasse qualquer parte...permitindo-me qualquer liberdade descritiva, apenas evidentemente para enriquecer a narrativa.
Aí é que não teria solução. Seria forçada a isolar-me do resto do mundo qual eremita (será que ainda existem eremitas? e será que ainda existem montanhas isoladas para eremitas?)
Agora, o que é que poderemos falar de uma forma genérica sobre a primeira vez?
Primeiro que é bom que haja uma primeira vez!
E que depois, já agora, se sigam outras vezes.
Pronto. Já falei de uma forma genérica sobre a primeira vez e poderei agora passar para outros temas.
(...)
Infelizmente, como continuam a não me ocorrer outros temas, tenho de regressar às generalidades.
Prosseguindo com o tema, a primeira vez pode ser boa e pode não o ser.
Assim como as vezes seguintes...
Poucos e hipotéticos leitores terão ficado plenamente esclarecidos se passaram da primeira linha. Mas desconfio que os terei perdido ainda antes da primeira linha...
Bem, mas se os perdi... já poderei falar de uma forma um pouco mais pessoal. Só um pouco, não vá dar-se o caso de ainda permanecer aqui um hipotético leitor.
O tema está por todo o lado. No cinema (lembremos como exemplo The Graduate) na televisão, nas revistas, nos livros, nas conversas na escola, etc.
Lembro-me de ter concluído que seria um tema proibido quando com menos de cinco anos perguntei uma vez de onde vinham os bébés e não obtive resposta (fiquei a pensar que seria dos beijos e não me preocupei porque na altura não andava a beijar nenhum garotinho; depois e durante vários anos seguintes também não...).
Tinha já dez anos quando fiquei a saber "tudo" por uma colega mais velha da escola ("tudo" entre aspas porque afinal ainda não era bem tudo). Choque e incredulidade. Decidi que queria ter netos mas não filhos, por causa da forma como eram feitos.
Na altura não pensei que os netos são filhos dos filhos...
Entretanto cresci mais um pouco e a ideia começou a parecer-me mais interessante. Só um pouco mais porque era muito atada. Até que...
...
Vou parar aqui!
De seguida vou ver se insiro qualquer outro post para este post ficar esquecido no meio de mais posts. Ao hipotético leitor que pode ter prosseguido até aqui, e para o incentivar a regressar, revelo intenção de prosseguir o tema, do ponto onde fiquei, um outro dia, também qual Wally, numa forma escondida, na paisagem de outros posts...

3 comentários:

  1. Serás tu Peluxeu o único hipotético leitor que continuou comigo?
    Vou esperar e estar atenta à tua presença no post de continuação...

    ResponderEliminar
  2. "De seguida vou ver se insiro qualquer outro post para este post ficar esquecido no meio de mais posts."
    Esqueceu-se da possibilidade do mais chato dos hipotéticos ler tudo de seguida, contornando assim o também hipotético esquecimento.

    ResponderEliminar
  3. Pois é, esqueci-me mesmo, essa possibilidade não me ocorreu... mas mais chato nunca, digamos antes persistente...

    ResponderEliminar