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Novo momento de poesia de anónimo (não se preocupem eventuais leitores em princípio é mesmo o último porque sou mais de prosa)
Sinto-te mais longe de mim
Ainda que grite
E me rasgue
Sinto-te mais longe de mim
Agora apenas o reconheço
Numa estranha calma assente
Porque não sou quem era
E não sei quem sou
E neste tempo desconforme
Mesmo que sob a sombra do cão negro
Já só a falta de sentir falta
Há um certo alívio da dor
Nesta dormência dos sentidos
Pelo que não faço nada
Só escrevo
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Para começar, escrever já é alguma coisa.
ResponderEliminarÉ verdade, mas é capaz de ser melhor ficar pela prosa...
ResponderEliminarNão sou quem era nem sei quem sou...
ResponderEliminarPelo que não faço nada, apenas escrevo...
Para quem noutros post se recusou a escrever ou se limitou a dizer que não levava jeito pra coisa, não está nada mal não senhora, cara redonda que não é redonda, grande que não é pequena, buliçosa que não é pacata ;-)
Bjos daqui
Eugénio
Obrigada pelo que escreveste. Estava num dia cinzento e as tuas palavras e voltar aqui, animaram-me.
ResponderEliminarUm beijinho